Killer Queen [ONE PIECE]

Chapter 5

Cerca de 3 semanas haviam se passado. O som de neve sendo esmagada pelos passos dos Crossbone Pirates ressoava conforme o grupo seguia por uma trilha. Echo andava na frente entusiasmada segurando um pedaço de pergaminho nas mãos com Quinn, Dante, Akira, Corvo e alguns outros tripulantes atrás, todos com casacos quentes e espessos por causa do frio.

– Vamos, pessoal!! Deve ser por aqui! – a capitã exclamou com entusiasmo, vez ou outra olhando para o mapa antes de seguir em frente.

– Não devíamos estar buscando mantimentos para a viagem?... – Corvo perguntou lentamente. O doutor usava uma máscara parecida com um bico de pássaro e robes escuros, e ao seu lado andava Akira com um casaco de frio e o cachecol e óculos de sempre.

– Bem, sim. Mas assim que entramos naquele bar outro dia e a Echo ganhou aquele mapa do tesouro em uma aposta contra alguns piratas ela não tem conseguido pensar em outra coisa. – Akira respondeu divertido, andando ao lado de seu companheiro.

– Uma Opala do tamanho do meu punho, Dante!! Uma Opala!! – a moça de cabelos azulados exclamava pela oitocentésima vez para seu irmão, que assentia com sua expressão calma e reservada, estranhamente usando as mesmas roupas de sempre.

– Já passou pela sua cabeça que talvez esse mapa seja falso? – ele murmurou lentamente não querendo desanimar a irmã mas querendo se certificar de que ela não se desapontaria demais caso aquele mapa fosse mesmo falso.

Sem se abalar Echo abriu um sorriso, ainda andando com o mapa em suas mãos. – Aqueles piratas disseram que é real. E eu sei identificar quando alguém está mentindo...

– ...Na realidade você só quer mesmo essa Opala mais do que tudo, não é?

– N... Não só isso!! – Ela se defendeu enquanto Dante ria de leve, ainda acompanhando a entusiasmada e sonhadora irmã pela trilha nevada. Logo atrás Quinn também soltou uma risada, olhando em volta com seu sorriso calmo de sempre. Usava um casaco azul espesso e um capuz com pelos mais claros para deixá-la quente, carregando sua bolsa em seu ombro como sempre.

Passou-se algum tempo conforme o grupo continuava seguindo a capitã, eventualmente chegando a uma parte onde a trilha era cercada por pinheiros altos cobertos de neve. A respiração de todos pairava no ar por causa da baixa temperatura enquanto Dante parava de se mover, seus olhos se cerrando.

– Não pare agora, Dante! Devemos estar perto!! – Echo balançou o braço no ar de forma animada ainda andando, mas seu irmão murmurou erguendo um braço na direção dela.

– Echo.. nós temos compan-...

Os olhos do primeiro imediato se arregalaram quando ele viu um projétil passar de raspão no braço de Echo, fazendo-a hesitar dando um pulo para longe da direção de onde veio o tiro repentino. O grupo atrás da capitã soltou exclamações mas logo se posicionaram para batalha. Akira parou na frente de Quinn que colocou uma mão sobre a boca ao ver um grupo de pelo menos vinte homens saírem da floresta, todos com trajes camuflados para se esconderem na floresta e sorrisos perversos ao empunharem suas espadas.

– Ai... – Echo vacilou de leve colocando uma mão no fino corte no braço que tinha recebido do projétil. – Que porcaria é essa...?!

– Veneno de cobra, moça – respondeu um dos emboscadores, levantando o tubo que estava segurando de maneira arrogante. – O dardo que lançamos só pegou de raspão, mas deve ter sido o suficiente para injetar um pouco do veneno em você. Logo logo você vai se sentir como se seus músculos não funcionassem e vai se paralisar completamente... Isso se não acertarmos mais dados, desta vez certeiros.