Capítulos 10: Durand

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As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo

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As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo.: Benjamin Franklin

Três dias se passaram após a revelação de Amanda e a invasão que ocorreu na casa de Priscila, mas, como todos suspeitavam, não houve nenhuma aparição do Ceifador. Desde a chegada da primeira caixa até o apartamento de Ingrid e a primeira revelação dos segredos do grupo, o quarteto de amigas perceberam que logo após a cena que é criada pelo anônimo, ele desaparece por completo, a cerca de dois ou quatro dias sem mandar cartas ou fazer ligações que eram ignoradas pelo grupo até dias atrás. 

Toda vez que aparece uma oportunidade, elas acabam voltando ao assunto, o que as fizeram pensar no porquê ele sempre desaparece. Durante esses três dias, Ingrid e suas amigas mantiveram em suas mentes que Ceifador precise desse tempo sem dar notícias para pesquisar, juntar informações e criar o grande cenário horrendo antes de entrar em ação. Porém, não somente elas, mas Arthur e Oliver também aproveitava o tempo que não estavam consolando e aconselhando Paulo para discutir sobre o assunto e, ao contrário delas, chegaram a conclusão que o anônimo esteja usando o tempo que desaparece para observá-los e, maliciosamente, brincar com seus psicológicos. 

Contudo, o grupo só tem certeza de que ele sabe o endereço da mãe de Arthur, Priscila e Ingrid, sabe os números de telefone de três garotas da turma, tem conhecimento de onde eles estão e de onde estarão. Ele pode não saber de tudo ou pode saber a rotina de cada um e de seus familiares. O medo é insuportável e o conhecimento que nada pode ser feito em relação a isso é doloroso e tudo isso é prazeroso somente para uma pessoa...

— Sr Durand — Um segurança alto e robusto, de cabelos negros e óculos escuros bate na porta e abre lentamente uma fresta pequena — Sua visita chegou. 

A grande porta cinza é aberta, liberando a imagem de uma bela moça alta, cabelos lisos escuros e olhos esverdeados. Com uma calça Carrot de Sarja preta, uma camiseta lisa e branca, bota preta e jaqueta de couro, a mulher asiática adentra o grande lugar chamado de Escritório X.

— Ágatha Magalos... — O homem sentado na cadeira estofada preta se levanta calmamente e faz uma referência levemente com a cabeça

 — Francisco Durand... — Ela repete seu gesto, abrindo um pequeno sorriso. 

Sem mesmo ser convidada, ela se aproxima e se senta em uma das cadeiras à sua frente, encarando seus olhos brilhantes e castanhos, com um rosto sereno e olhar afiado e desafiador. 

— Pelo visto, você realmente se tornou uma incrível artista — Se pronunciou após míseros segundos de silêncio, o que deixava um ar gélido. 

— E você um grande empresário — Seus olhos circulam toda a área possível para seu campo de visão — Continua se vestindo como um palhaço e falando como um caipira para enganar todos que conhece? — Ela questiona, com os olhos semicerrados, arrancando um sorriso largo e debochado. 

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