· 𝟓 ·

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Caitlyn havia acabado de chegar na porta de Stillwater. Estava com receio e medo do que iria ver ali dentro. Não tinha ouvido história muito boas daquele lugar!
“Vá, vamos Cait! Você consegue. É apenas um momento e depois podes te ir embora.”

Em passos leves e lentos, Caitlyn entrara e a imagem a sua frente era assustadora. Havia apenas uma luz vermelha que mais parecia uma lâmpada que não era trocada faz muito tempo. Havia um balcão e um homem...um homem muito muito grande.
Ela aproximou-se do balcão e á medida que se ia aproximando, o homem nota a sua presença.

- Ah, xerife Kiramman! Que surpresa boa! O que a traz por cá? Normalmente é o capitão que vem tratar dos assuntos por estes lugares...
- Boa tarde...– cait estava assustada. “como ele sabe o meu nome? E porquê ele é tão alto?” eram as perguntas que lhe passavam pela cabeça.– não venho na palavra do capitão. Venho pelo novo conselheiro, Jayce. Importa-se que faça umas perguntas?
- Mas é claro que não me importo! Quer uma cadeira?– o homem perguntava com um sorriso evidente na cara, mas mesmo assim, a de cabelos azuis recusou.
- Por acaso, existe alguma possibilidade de haver uma prisioneira que esteja aqui á 6 anos?
- Claro, existe quem esteja aqui á 10, 15...

- Bom, e existe alguma prisioneira com cabelo rosa, provavelmente mais baixa que eu e é de Zaun?
- Por acaso a senhorita está á procura de uma garota que tem a fama de lutar com socos?
- Pelo que sei, sim!
- A prisioneira 516. Foi presa por...– o homem fez uma pausa enquanto virava as costas – bom, não importa. Se a senhorita tiver o certificado do conselho afirmando que você está permitida de ver a prisioneira, deixo você ir.
- ah sim, o certificado, tenho. – fala Cait enquanto tirava o papel do seu bolso.
- Bom parece que está tudo em ordem, pode passar – o homem deu a “ficha de infrações” da prisioneira 516 e a chave da sua cela.

Caitlyn virou de imediato as costas, estava arrepiada com o homem.
Andou pelos corredores das celas, pareciam ser reforçadas para nada as partir, cortar nem nada do gênero.
“por isso dizem que só gente muito muito má vem para aqui.” pensou. Após ter esse pensamento, lembrou se de abrir a ficha da prisioneira.

Ela estava lendo enquanto andava. No momento que abriu a ficha, ela paralisou. “mas que raio?? essa garota não fez nada para estar aqui! Literalmente, NADA!” pensou a mesma, revoltada.
Fechou a ficha e voltou a andar, ainda chocada. Ela via os números das celas irem passando á medida que ela ia andando mais rápido. “510, 512, 514...516!! TE ACHEI”

Assim que se aproximou da cela, viu a garota de cabelos rosa, deitada no chão.
- O que foi agora? O que eu fiz? Vou voltar a apanhar? Me deixem dormir, pode ser que assim talvez eu não acorde mais e não viva esse inferno. – disse a garota ainda deitada de costas para a porta da cela.
- Bom, pelo menos de mim você não apanha. Não há motivos para isso. Literalmente...

Oil and WaterOnde histórias criam vida. Descubra agora