Tudo Cor De Rosa (Série Loving s. São Paulo 3) [DISPONÍVEL ATÉ DIA 26/01]

Capítulo 4

2º capítulo de hoje!

Beijão e boa leitura.
🌹
(A música, gente)

Dandara

Encaro os dois aros em meu anelar, um deles era feito em prata e enfeitado pelas pedras de diamantes que reluziam com o reflexo do sol, esse que era o meu anel de "noivado", que fora dado por Lucas logo após terminamos de assinar o contrato. O outro era mais grosso e produzido a ouro, esse foi colocado em meu dedo após o fim da cerimônia de casamento no cartório e o registro de Hilária, onde Lucas cumpriu com o combinado.

Às vezes em minhas divagações eu me pergunto em pensamentos: E se fosse diferente? Se não estivéssemos em tais condições, se tudo isso não envolvesse simplesmente um contrato, uma troca de favores? Pensamentos esses que me vieram a cabeça desde o começo, mas nesse momento me fazia divagar ao ver Lucas cuidar de Hilária com carinho ao qual cuidava nesse momento.

Ele seria um bom pai...

De certa forma ele já é, mas não quero que minha filha se iluda de alguma forma em expectativa em que o homem que a registrou a tratasse como filha. Não sei, penso suspirando.

— Senhora Severin? Senhora? — demoro um pouco a notar que estava sendo chamada, ainda não acostumada com o meu novo sobrenome. 

— Desculpe, me chamou? — viro-me, deixando de encarar a interação dos dois.

— Sim. A senhorita Velares a aguarda na sala. — diz uma funcionária. Pelo o que havia sido à mim explicado, eram 5 funcionários, incluindo Dulcinéia, a governanta.

  Um dos rapazes que aqui trabalhavam era responsável por fazer reparos naquele apartamento de 3 andares e o outro era motorista. As duas outras pessoas eram mulheres que ajudavam Dulcinéia em suas atividades, uma era responsável pela limpeza durante a semana, mesmo tendo uma empresa contratada sendo paga para vir toda semana e a outro moça responsável por ajudar Dulcinéia na cozinha e na lavanderia.

— Obrigada. Avise que já vou indo.

— Entendido. Com licença, senhora. — ela diz e sai pelo o corredor, logo sumindo do meu campo de visão.

Respiro fundo e caminho em direção ao que me espera, desço as escadas com vagar encarando uma mulher ruiva que aguardava sentada em um dos sofás daquela grande sala. Paro faltando alguns degraus e a olho com atenção enquanto deslizava com os dedos com avidez na tela do grande aparelho digital.

— Senhorita Velares? — pergunto cruzando as mãos em frente ao corpo aguardando por sua atenção.

— Sim. — diz sorrindo e tento retribuir.