Prólogo

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O céu começa a escurecer, um sinal claro de que um temporal está prestes a cair. O carro desliza pela estrada rodeada por altos pinheiros, o aroma fresco invade o carro me deixando relaxada. Sinto uma mão tocar gentilmente a minha bochecha, e seu dedo escorregar pelo meu pescoço arrepiando-me.
Essa mão me abandona somente para trocar a marcha do carro e com agilidade ela pousa novamente em meu joelho, coloco a minha mão sobre aqueles dedos longos e bonitos. Nossas mãos estão entrelaçadas e não sentimos vontade alguma de nos separar. Enquanto seguimos pelo caminho, admiro a natureza que nos rodeia, até que escuto grossos pingos de chuva batendo na lataria do carro. O limpador trabalha freneticamente no para-brisa nos dando a visão de como a chuva está forte. O homem que está ao meu lado, fala com uma voz rouca e sedutora.
- Não se preocupe, já estamos chegando meu amor.
Sorrio e levo a sua mão até os meus lábios beijando-a suavemente. Sinto seu perfume amadeirado com um toquezinho de flor de laranjeira que me deixa com um sentimento de pertencimento, de estar em casa.
  - Viu só, chegamos! - A mesma voz fala comigo.
Saio das minhas divagações, e a chuva forte me impede de ver nitidamente onde estamos. Vejo que tem um chalé, mas não vejo direito como ele é.
Desço do carro e sinto suas mãos novamente nas minhas, e corremos feitos loucos, tentando evitar que a chuva nos molhasse. Tarefa impossível, estou toda encharcada com apenas alguns segundos fora do carro. Minhas roupas começam a ficar grudadas em meu corpo, subimos os quatro degraus que ficam antes da porta de entrada. Assim que estou no último degrau, tenho a visão de tirar o folego do chalé. Ele é todo em vidro e madeira, mas olhando daqui de fora, não consigo ver como é por dentro.
Os mesmos longos dedos agora digitam um código na porta, abrindo-a revelando uma luz baixa em seu interior. Uma sala com dois ambientes, com um belo sofá branco, uma lareira ao canto que se encontra apagada, um belo tapete felpudo preto em contraste com o piso de madeira e mais a frente uma mesa de jantar chamam a minha atenção.
Sinto mãos tocarem os meus ombros, elas descem por meus braços...
- Você está encharcada amor meu.
Aquela voz rouca e firme fala sussurrando em meu ouvido, a vibração da sua voz passa por todo o meu corpo, como se fosse percorrido por uma descarga elétrica.
Não consigo dizer nada, só solto um leve gemido de prazer. Seus lábios agora estão dando beijos em meu pescoço, enquanto suas mãos sobem e descem pela lateral do meu corpo me deixando quente como brasa. Viro meu rosto para que a minha boca encontre a sua, que está me deixando tão excitada com simples carícias. Assim que nossas bocas iam se encontrar, um estrondo muito alto deixa tudo no escuro. Do lado de fora, a chuva continua caindo, cada vez mais forte e as batidas do meu coração duelam com o chacoalhar das árvores lá fora.
Nossas bocas se encontram e sinto lábios carnudos e macios me devorando, nossas línguas se encontram como se fossem extensão uma da outra. Enquanto nos beijamos, suas mãos sobem a minha saia, sou virada de frente, sinto mãos segurando a minha bunda e me levantado. Minhas pernas envolvem a sua cintura e voltamos a nos beijar com muita paixão, assim que contorno a sua cintura, consigo sentir minha intimidade encostando em seu pau duro, mesmo coberto pela calça. Ele me leva até a mesa de jantar, me colocando sentada em cima dela, sua boca deixa a minha para descer pelo meu pescoço, ele toca os meus seios por cima de minha blusa de seda molhada, dedos ágeis abrem botão por botão até retirar a peça completamente do meu corpo. Sua boca volta a devorar meu colo e meu sutiã é retirado revelando meus seios, dedos brincam com meus mamilos, até que sinto um hálito quente encostar neles. A ponta de sua língua circula com precisão um dos bicos e a sua outra mão trabalha no outro seio. Deito o meu corpo no tampo da mesa, isso faz com que a mão que estava ocupada desça até a minha boceta que estava carente de atenção. Assim que sinto seus dedos passando em cima do tecido da minha calcinha, levanto as minhas pernas, apoiando-as na mesa para que fiquem bem abertas.
- Não esqueci da minha delícia aqui não, vou deixá-la mais molhada do que já está. - Ele diz, com a voz cheia de tesão.
Tento tocá-lo, mas sou impedida.
- Agora não amor meu, me deixe te saborear primeiro.
Minha calcinha é retirada e jogada em algum lugar daquela sala escura, minhas pernas estão abertas e sinto que minha boceta está escorrendo de tanto desejo. Um dedo esfrega meu ponto sensível de forma suave até que para. Uma cadeira é arrastada, e mãos fazem um carinho na parte de cima de minhas coxas grossas. Novamente aquele dedo volta para o mesmo ponto. Não vou resistir por muito tempo, essa tortura gostosa está me consumindo, sua respiração perto do meu clitóris me enche de expectativa até que ouço um bip...




Ainda ontem sonhei com você.                             Degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora