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JOSH BEAUCHAMP
Saber que Noah conseguiu engravidar novamente foi uma notícia maravilhosa, vamos ser pais novamente, estamos tão felizes, sua barriga está crescendo aos poucos, está linda, estou cada vez mais animado.
É tão bom escutar "parabéns Josh! Fiquei sabendo da gravidez do Noah" a fofoca rola solta mas é bom ouvir isso. Eu e Noah estamos muito animados com essa gravidez. Mas Noah ainda tem medo de sair de casa, ele até sai, mas só quando estou com ele, eu o entendo, sei do trauma que tem.
Hoje nós vamos descobrir o sexo do bebê, vamos fazer uma festa pequena, apenas para amigos, Noah não quer tanta gente por perto, eu tento conversar com ele sobre esses traumas, ele tá até melhorando, antes tinha pesadelos constantes, não gostava de falar sobre o trauma, hoje ele se abre mais, está até frequentando a terapêutica, inclusive estou o esperando sair da sala da doutora Pâmela, sua terapeuta.
A porta do consultório se abre e Noah sai da sala, ele usava um moletom azul, meu, ele pediu e mesmo eu sendo ciumento com os meus moletons, eu deixei, afinal, a barriga não deixa ele usar os dele. Mas sua barriga está linda, bem grandinha, com apenas cinco meses.
- até mais tarde doutora - Noah diz.
- até, oi Josh - sorrio e ela faz o mesmo - até mais tarde pessoal - diz e entra na sala. Pâmela tema ajudado muito, Noah está bem melhor, resolvemos chamá-la para o chá revelação.
- ela disse que tenho que parar de pensar no passado e que tenho que ocupar minha mente com coisas boas - Noah diz ao me abraçar.
- pode deixar comigo - digo e ele ri enquanto caminhamos até o carro. Já dentro do carro, dou partida para casa.
- queria que Sabina me falasse o sexo - Noah diz. Só Sabina sabe o sexo do bebê.
- mas aí perde a graça do chá revelação - digo e ele revira os olhos.
Estava dirigindo, até que Noah põe a mão na janela e na própria barriga, sua expressão é de dor.
- ei o que houve?!
- o bebê... e-está chutando!
Sorrimos um para o outro, encosto o carro, ignorando as buzinadas atrás. Sou rápido em colocar minha mão em sua barriga, ele põe minha mão no lugar certo.
- está chutando aqui, e aqui - encosta a mão na lateral da barriga e um pouco em cima.
- dois lados? Deve está fazendo uma cambalhota ai dentro - digo e ele ri.
- será que ele ou ela vai ser bem flexível? - rimos.
Tiro o cinto e encosto meu ouvido em sua barriga, ele levanta a camisa e ai sim consigo o ouvir mexer.
