Capítulo 28: A calmaria de antes

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22 de abril de 1992

Na manhã seguinte, Harry, Theo e Blaise estavam sentados confortavelmente em um grande banco no saguão em frente ao Salão Principal. A comoção e agitação de seus companheiros de casa, todos os quais por algum motivo estavam madrugando hoje, fizeram o Trio da Sonserina acordar cedo também, mas enquanto o café da manhã já havia começado, Harry não queria entrar ainda. Ele passou a maior parte da semana evitando Hermione e Neville enquanto se concentrava em seu "problema com Draco", mas ele sentia falta de seus dois amigos Grifinórios, então esperou pacientemente que eles voltassem a falar com eles. Theo e Blaise sentaram-se com ele sob um feitiço de privacidade enquanto discutiam os eventos da noite anterior.

"Então, vamos revisar isso mais uma vez para minha calma de espírito", disse Theo. "Draco agora está ativamente vinculado e sendo obrigado não apenas a se abster de tentar me colocar em problemas com meu pai, mas também a fazer qualquer coisa e tudo o que for razoavelmente possível para me proteger de qualquer dano - seja do meu pai ou de qualquer outra fonte - desde que não arrisque sua própria vida."

"Certo", disse Harry. "Você não pode obrigar alguém a fazer um voto perpétuo que exigirá que eles deliberadamente sacrifiquem sua própria vida por outra pessoa ou mesmo enfrentem um risco substancial de morte ao fazê-lo, ou eu não teria dado a ele tanto espaço de manobras. ele não pode fazer nada ativamente para colocá-lo em perigo, nem pode ficar parado passivamente enquanto você está em perigo, a menos que ele genuinamente acredite que tentar salvá-lo fará com que ele seja morto."

"Uh-huh. Provavelmente há uma brecha aí, mas eu acredito que você é mais inteligente do que Draco, então ele nunca vai encontrá-la. De qualquer forma, Draco também não deve tentar manipulá-lo ou controlá-lo ou buscar vingança contra você ameaçando a saúde ou segurança de qualquer outra pessoa."

"Certo de novo. Ele ainda pode, teoricamente, machucar as pessoas, mas não pode fazer isso com o propósito expresso de me atingir de alguma forma. Novamente, você não pode fazer uma Voto que consiste em não machucar ninguém ou de nunca cometer um crime. Caso contrário, eles fariam cada bruxo e bruxa a fazer tal voto assim que fizessem onze anos e estaríamos vivendo em uma utopia."

Theo acenou com a cabeça pensativamente para isso. Sua vida seria muito mais feliz se ele vivesse em tal utopia. "E ele não pode insultar ninguém deliberadamente com base na pureza do sangue ou na política do sangue. Ele não pode dizer"'sangue-ruim" ou 'traidor do sangue" como um insulto a ninguém, seja na cara ou ao falar sobre eles na presença de qualquer pessoa que ele conheça achar esses termos ofensivos."

"Sim," disse Harry com um sorriso malicioso. "Dei a ele o poder de usar esses termos quando ele estiver sozinho ou cercado por outros fanáticos. Não sou totalmente um monstro." 
Os três meninos riram. "Existem mais algumas cláusulas menores, mas isso é a maior parte. Há um limite para o quanto você pode exigir de alguém em um Voto Perpétuo antes que ele(a) desmorone sob o peso de sua própria magia."

"Certo," disse Blaise secamente. "É por isso que você não colocou nenhum requisito para que ele se abstenha de ameaçar diretamente a sua saúde e segurança pessoal?"

"Não, isso foi deixado de fora intencionalmente. Teria tornado as coisas muito fáceis."

"Isso," disse Theo maliciosamente, "é a coisa mais idiotamente grifinória que você já disse."

Harry bufou. "fale isso para a Niddhogg. Ele insistiu, e eu precisarei de seu voto para reivindicar o Trono da Hydra mais tarde, então eu aceitei. Ele disse se eu não vou matar meu inimigo depois de todo o tempo que passei planejando isso, então não deveria ser permitido apenas... "castrá- lo". Além disso, ele diz que preciso de um rival forte dentro da minha faixa etária, ou vou "ficar mole."

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