Harry Potter e o Príncipe Da Sonserina

Capítulo 66: Casa de férias

21 de dezembro de 1992
9h00

"Você tem certeza que vai ficar bem?" perguntou Harry enquanto continuava a arrumar seu malão para as férias de Natal.

"Sim", respondeu Theo irritado. "Eu ficarei dentro dos limites e evitarei quaisquer espelhos assustadores do mal. Além disso, Gina, Amy e Marcus vão ficar aqui. São três vezes mais sonserinos do que eu tive que falar no ano passado."

"Então me explique novamente por que você não está indo de trem com o resto de nós?" perguntou Blaise. "Você está perdendo uma de nossas amadas tradições escolares - ficar confinado com todos os seus colegas por seis horas em compartimentos minúsculos que cheiram a couro falso barato."

Harry olhou para ele intrigado. "Por que você diria que cheira a couro falso barato? Estou bastante certo de que os compartimentos são realmente mobiliados com couro de verdade e caro."

"Não fuja da pergunta."

Harry deu de ombros. "Depois de tudo o que aconteceu, os Potter's e Dumbledore decidiram que seria melhor eu ir direto para a Mansão Potter por Flu ao invés de pegar o trem e ser exposto a assassinos loucos e elfos domésticos enlouquecidos por seis horas ou mais no caminho."

"Hmph," Zabini respondeu quase com petulância. "Eu gostaria de poder fazer o mesmo. Vou ter que pegar o trem para Londres, encontrar Gunther e depois pegar uma chave de portal internacional para Marselha." Ele fez uma careta. "Eu odeio chaves de portal internacionais."

"Por que Marselha?" Harry perguntou. "Eu pensei que você passava as férias em Nova York todos os anos."

Ele encolheu os ombros. "Mamãe geralmente tem algum tipo de reunião na noite do Solstício de Inverno para alguns de seus amigos. Este ano, é em Marselha."

"Hum," Theo disse. "Uma festa de solstício. Parece... meio pagã, na verdade."

"Na verdade não," Blaise respondeu. "Apenas uma desculpa para abrir o champanhe alguns dias antes."

Harry terminou de arrumar seu malão e deu abraços de despedida em seus melhores amigos sonserinos. Então, ele arrastou o baú até a Sala Comunal e saiu para o corredor assim que o Professor Snape virou a esquina.

"Pontual como sempre, Potter. Seus companheiros de viagem da Grifinória sem dúvida se atrasarão, o que nos dá alguns minutos para conversar." Snape pegou um pedaço de papel que entregou ao menino. Então, ele apontou para o baú pesado com sua varinha e o encolheu até que coubesse no bolso de Harry. "Um de seus pais será capaz de restaurá-lo ao seu tamanho normal com um Finite." Ele hesitou pensativo. "Pergunte primeiro à sua mãe. Ela é a mais competente dos dois. Imagino que seu pai imbecil vai explodir acidentalmente o baú ou incendiá-lo ou qualquer outra coisa igualmente ridícula."

Harry concordou com a cabeça enquanto guardava o baú e então abria o bilhete. Tinha apenas algumas palavras na caligrafia familiar de Snape, mas nenhuma assinatura.

Dilatação Perceptiva

também conhecida como

Fixando o olhar da mente entre as sete batidas do coração

"Senhor?" Harry perguntou confuso.

"Meu entendimento é que você se encontrará com seu instrutor de Oclumência pelo menos uma vez durante as férias. Na nota estão escritos os dois nomes mais comuns para uma sub-habilidade de Oclumência obscura que você pode achar valiosa. Eu prefiro o primeiro nome, mas tradicionalista Tanto os Oclumentes quanto os mais dados à poesia preferem o segundo. Não sabendo nada sobre seu instrutor, incluí os dois nomes. De qualquer maneira, é uma técnica para usar oclumência para melhorar os reflexos e acelerar os processos de pensamento. Snape fungou com um pouco de desdém para o garoto. "Eu não quero ver uma repetição do seu lento tempo de resposta se você for forçado a duelar publicamente com o Outro Potter novamente."