ᴀ ʜɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ ᴅᴇ ʙᴇᴀᴛʀɪᴢ

22 6 7
                                    

...1 dia atrás...

"Beatriz!"

Novamente Beatriz acorda de madrugada, assustada, tendo o mesmo pesadelo, o seu pai gritando o seu nome desesperadamente. Já se passou um mês, desde o seu desaparecimento. A polícia encerrou as buscas, porém ela tem certeza de que o seu pai está vivo e perdido, em algum lugar na Amazonia. Inquieta e sem conseguir dormir, Beatriz foi diretamente até o quarto do seu pai, tentar se acalmar, no quarto, se encontrava Félix, o seu gato de cor preta, com manchas amarelas e brancas.

–Ele está vivo, em algum lugar, tenho certeza. Mas o que eu poderia fazer?

Ela falou olhando Félix, que estava deitado na cama do seu pai e andando para redor do quarto pensativa, sobre mexer nas coisas dele ou não, era um quarto grande, com um guarda roupas que ia de parede a parede e havia uma janela com vista direta para o quintal da casa.
Após alguns segundos, Beatriz se dirigiu até o guarda-roupas abrindo as gavetas e despejando os seus pertences, sobre a cama.
Enquanto revirava as coisas do seu pai, Beatriz ouviu um estranho som vindo na cozinha. Curiosa sobre a origem, saiu do quarto junto com seu gato, e desceu as escadas euforicamente, indo até o local, na esperança de o seu pai ter retornado. Ao chegar na cozinha, vendo que não havia nada e ninguém, retornou para o quarto do seu pai, frustrada e então se deparou com algo que não estava lá quando a havia saído, um pequeno envelope cor roxa encima da cama do seu pai, Beatriz foi até a janela do quarto que se encontrava aberta e, olhou para fora, na tentativa de encontrar quem colocou o cartão lá, porém, não encontrou coisa alguma.
A garota então, retornou ao a cama, pegando o envelope e abrindo-o, dentro havia a seguinte mensagem:

"Sei o que você procura, e posso ajudá-la, na sua busca, se aceitar minha proposta. Me encontre na biblioteca nacional, antes que o sol se ponha novamente.

Ass. Amália."

Beatriz, olhou fixamente para os objetos espalhados na cama.

–Eu vou trazê-lo de volta!
Ela disse para si mesma, se dirigindo até o seu quarto, reunindo alguns objetos que seriam úteis, em sua viagem e colocando-os dentro da mochila, se dirigiu novamente ao quarto do seu pai, retirando debaixo da cama uma caixa-preta, e abrindo-a.

–Ainda está aqui... Espero, que jamais tenha que usá-la.

A garota pegou em suas mãos a pistola .40, do seu pai e guardou-a na mochila.
Antes de sair, foi até a tigela de água e ração do seu gato e encheu-a.
Beatriz foi até a porta e saiu de casa, determinada a voltar somente quando seu pai fosse encontrado.

Os DefensoresOnde histórias criam vida. Descubra agora