O Verde Mais Intenso - Drarry [ABO]

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Euzinha novamente. Que capítulo, meus amigos, que capítulo.

Apresento a vocês, nossos reis e princesinha.

SEGUNDO CAPÍTULO
Os governantes

Draco Malfoy, de 25 anos, lidera toda a Inglaterra com punho de ouro e sabedoria desde seus 21. Assim como seus pais, o monarca luta pela igualmente e respeito entre todos, entretanto — como em qualquer sociedade — era um trabalho árduo, já que seus falecidos avós eram um tanto questionáveis, a população em um todo, na verdade.

O pai de Draco, Lucius Malfoy, fora o pioneiro para mudar a forma que a realeza e seu povo viviam e viam uns aos outros. Os antecessores de Lucius apoiavam firmemente o modo de vida conversador, resultando em uma pirâmide hierárquica onde todos eram inferiores aos alfas. Tão nojento.

Enquanto alfas esnobavam com sua força e presença, Betas vivam suas vidas medíocres, pois, na visão dos avós de Draco, Betas não valiam nada por serem normais, em contrapartida, os pobres Ômegas serviam para cuidar da casa e gerar filhotes, de preferência, machos e Alfas. Não era difícil deduzir que tal situação subiu à cabeça dos alfas e gerou décadas e décadas de opressão e tristeza.

Lucius, mesmo sendo criado em um ambiente tão podre, cresceu com pensamentos diferentes. Ele odiava a forma que seu pai governava. Lembrava-se que o estopim fora um julgamento que assistiu aos 18 anos. Um Ômega, claramente sendo oprimido por seu companheiro, pedira ajuda ao rei, implorando para que afastasse o dito alfa, mas, ao envés de proteger o súdito, o pai de Lucius o mandou de volta para o alfa e ainda zombou da acusação: "A que ponto chegamos...se deixarmos, daqui alguns anos nossos Ômegas estarão por cima. Lamentável, esse alfa não sabe lidar com um ser inferior", aquilo causou nojo em Lucius e ele jurou que governaria diferente, e, claro, ensinaria seus sucessores a serem melhores.

O pai do antigo rei fora assassinado friamente por um antigo inimigo, esse  que — pela lógica — fora condenado a morte. Com o companheiro morto, a mulher fora junto depois de três meses de puro sofrimento, deixando Lucius finalmente no comando aos seus 20 anos. Os anos seguintes foram revolucionários, leis, decretos foram criados para um sociedade igualitária, sem uma pirâmide que detectava seu devido ligar. Respeito e Igualdade, era seu lema. Fora difícil, pois ele era o rei, mas havia o conselho, onde duques, marqueses, condes, barões e pessoas vinculadas com o reino gostavam de opinar, mas Lucius era um Lúpus Puro, colocando — sem muito esforço — cada um em seus devidos lugares.

Sua autoridade só aumentou quando se casou com seu Ômega, Severus Snape, um homem de cara fechada e nem um pouco delicado, se tornou um pilar importante para o resto do povo. Ele não se abaixava perante a ninguém, sua áurea era tão forte que até mesmo Alfas ficavam aos seus pés e, aqueles que tentaram ir contra si, era imediatamente mandado para forca. Com o casamento, veio dois frutos, Draco e Luna Malfoy, o primogênito sendo Alfa e sua irmã mais nova uma linda Ômega peculiar. O nascimento de Luna fez os pais pensarem e, contra o conselho, criou uma lei que, independente do gênero ou sexo, sendo primogênito, poderia governar.

Com pais tão incríveis, era óbvio que seus filhos seriam tão honrosos quanto. Dito e feito, Draco se tornou um homem forte e cordial, já Luna, era uma mulher doce e que não tinha medo de ser o que era, já que tinha a família ao seu lado.

Era isso que Lucius e Severus pensavam ao ver o filho furioso, a coroa que antes era de Severus torta na cabeleireira loira.

— Aquele desgraçado, eu avisei, pai, avisei que não deveria mantê-lo preso e sim matá-lo. — o monarca olhava para o pai Alfa com pesar. — Olha só o que aconteceu, ele está traficando Ômegas e usou ainda uma alcatéia não desenvolvida para sua sujeira.