Capítulo 08

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Holly

Depois do meu momento com Alina, seguimos Ravi pela casa, até paramos em frente a uma porta, onde tinha uma plaquinha na porta com o nome do meu anjinho

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Depois do meu momento com Alina, seguimos Ravi pela casa, até paramos em frente a uma porta, onde tinha uma plaquinha na porta com o nome do meu anjinho.

— Esse é o quarto da Alina. — ele diz e abre a porta, mostrando um quarto lindo, é rosa e contem como se fosse estrelas no teto, meu anjinho entra encantada. — Seu quarto é ao lado do dela, aquela porta ali, liga os dois quartos, coloquei por precaução, sei que gosta de ficar de olho nela.

— O quarto é lindo, obrigada tio

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— O quarto é lindo, obrigada tio. — ela abraça ele, que sorrir daquele jeito contido dele.

— Para quem não sorria, você está bem sorridente, estou amando ver seu sorriso novamente. — ouço a voz de Raquel e olho para ela, que seca os olhos marejados. — Desculpe, fiquei emocionada, há tempos que não vejo meu filho sorrindo ou tento algum sinal de que ele ainda tem uma vida para viver, e depois que você e Alina entraram na vida dele, finalmente estou recebendo um vislumbre do meu filho novamente.

— Oh mãe, me desculpa por ter me trancado no meu mundo, estou tentando deixar o luto ir, mas é difícil. — não queria presenciar esse momento de vulnerabilidade de nenhum dos dois, parece que volto anos atrás quando vejo alguém assim, volto na morte dos meus pais.

Não menti para Alina quando disse que deixei o luto ir, realmente deixei, ela precisava de mim, e Léo me fez ver isso, ele foi muito importante em minha vida, em cada recaída, lá estava ele, me dando forças para prosseguir. Quando a doença de Alina veio, ele esteve sempre ao meu lado, mesmo longe, ele sempre esteve perto, só conseguir chegar até aqui, porque dei espaço para outra pessoa me ajudar, e esse parece não ser o caso do Ravi, ele se fechou para o mundo e impediu que qualquer pessoa se aproximasse dele, acho que por isso ele não conseguiu deixar o passado dele para trás e seguir em frente.

Parece que ele não quer ser ajudado, quer passar o processo da dor sozinho, mas por experiência própria, sei que compartilhar a dor ajuda a aliviar o peso que ela traz, espero que com o tempo, ele consiga se abrir pelo menos com a mãe dele.

— Se te ajuda saber, compartilhar sua dor, diminui ela aos poucos. — passo meus braços por Alina, que abraçou minhas pernas.

— Você compartilhou a sua? — ele me pergunta e concordo.

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