O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Já haviam se passado duas semanas, desde que Fellippo me entregou o dossiê da Holly, observo sempre ela pelas filmagens, esta sempre com um sorriso leve, mesmo aparentando cansaço, Isabella sabe que desejo tê-la como minha barriga de aluguel, tanto que chamou a garota para ficar em sua sala. Reparei que ela chega atrasada em certos dias, Isa disse para que eu fique fora dessa questão, pois seu atraso é devido as quimioterapias da pequena Alina.
- Ela esta novamente atrasada, Isabella, tudo tem limite nessa empresa. – exclamo por telefone e sei que ela esta revirando os olhos.
- Tenho tanta raiva de você em certos momentos, cadê sua humanidade imbecil? A irmã dela estava internada, ela não podia deixar a menina no hospital sozinha, me erra Ravi, porque ela tem motivos para se atrasar, e sua secretária tem? Ou você libera ela por fazer hora extra na sua cama? Vai se ferrar. – diz toda calma do outro lado, mas sei que sua vontade é berra em meu ouvido.
- A Alina esta bem? E você sabe muito bem que não tolero atraso de ninguém, e o que tem haver eu esta transando com a Susana? Não posso seguir minha vida? – agora pronto, vai da de jogar na minha cara, voltei a me relacionar sexualmente tem poucos meses, e ela já esta usando isso contra mim.
- Não sei como a Alina está, e estou nem ai se tolera atraso ou não, do meu setor cuido eu, e se esta seguindo sua vida, ótimo, pegue sua secretaria e a use como barriga de aluguel, a Holly já tem problema demais para você colocar mais uma em sua vida. – diz e desliga a ligação na minha cara, simples assim, abusada, tem horas que me arrependo de contar as coisas para Isa, de verdade.
- Adivinha quem chegou na empresa e acompanhada. – olho para Fellippo que invadiu minha sala.
- Tenho duas bolas, mas nenhuma é de cristal. – respondo e ele faz cara feia. – Desembucha Fellippo.
- Holly, acompanhada da pequena Alina, aquela menina é um doce, mesmo de mascara dava para vê que sorria, incrível. – comenta e rapidamente puxo as câmeras, e lá estão elas, Holly conversa com Isa, que logo leva a irmã dela para sua sala, onde ela esta ficando.
- Quem autorizou ela trazer uma criança para a empresa? – pergunto e ele revira os olhos.
- Deixa de ser insuportável com esse seu toque, as vezes ela não tinha ninguém para olhar a Alina, e pelo que Isa me contou, ela não esta muito bem, então da um desconto. – suspiro irritado.
- Mais tarde, peça para ela subir aqui, vou fazer a proposta. – seu olhar para mim é de espanto.
- Não é uma boa hora, Ravi, espera um pouco cara. – nego enquanto olho para minha foto e de Celina.
- Não dá Fellippo, preciso de uma resposta, esse contrato já esta aqui há uma semana, preciso que ela assine, sei que ela esta precisando do dinheiro, o tratamento no particular é caro, os remédios, ela não está dando conta. – olho para ele, pontuando.
