o nosso Harry

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- Draco como está se sentindo.  - Pergunta a mulher sentada em minha frente. 

- Bem. 

- Como está o machucado. - Olha para o meu rosto e sinto vergonha. - Quer falar sobre ele. 

Sinto vergonha. Eu fiz isso em mim mesmo, cortei a minha cara com uma faca da sobrancelha até minha bochecha. Tudo que eu senti fazendo isso foi alívio, me senti bem tirei a angústia do meu coração, mas não durou por muito tempo. Eu só queria sentir isso por mais tempo. 

- Melhor. - Respondo sua pergunta. - Prefiro não falar. 

- Draco um dia você vai ter de falar sobre isso. - diz e escreve em seu caderno. 

- Eu sei. - Olho para minhas mãos. Odeio fazer isso. -  Acho que estou pronto, mas tenho medo. 

- Todos nós temos. - diz e me manda um olhar reconfortante. - Posso saber por que faz isso. 

- Eu faço para... me sentir menos culpado. Me traz alívio. 

- Culpado de que. - Pergunta. 

Eu fiz coisas imperdoáveis, se eu não tivesse sido imaturo pessoas da minha vida não teriam ido embora. 

- Draco todos nós erramos e somos imaturos. - diz com compreensão. - Somos humanos e erramos as vezes. E isso não tem nada de errado, não precisa se punir por isso só precisa de uma pessoa que te dê uma segunda chance. 

- Quem, não tenho ninguém. - Digo e lembro do meu pai do Harry. - A única pessoa que eu tinha a machuquei deixei que seu filho fosse levado. 

- Eu estou aqui para te orientar e te dar uma segunda chance. - diz com um sorriso meio. 

- Obrigada. - Falo educadamente. - Mas não é de você que eu quero uma segunda chance. Vou fazer de tudo para o achar e fazer ele me dar uma segunda chance.

- Então vai lá, o ache. - diz e me levanto indo em direção a porta. - Mas no processo você pode se ferir ainda mais, então pense no que vai fazer. - Saio e fecho a porta atras de mim. 

Estou indo ao psicólogo já vai fazer um ano desde que ganhei essa cicatriz. Eu não gosto de que ela pergunte coisas que eu não quero mais lembrar. 

Flashback 

Acordo com a cabeça latejando. Levanto-me da cama, escuto um alvoroço no andar de baixo. 

- Que merda está acontecendo. - Coloco a mão na cabeça e vou até a porta, mas antes de eu abra James entra com tudo. 

- Que merda você está fazendo. - Grita comigo fazendo minha cabeça doer mais.  

- O que. - Pergunto confuso. Ele olha para mim com raiva e presta atenção no meu rosto. 

- Você está chapado. - Grita e me puxa pela cola da camisa. - Você só pode ter merda na cabeça. -  Aperta mais a cola. 

- Eu... - Meu pescoço começa a arder. 

- Você deveria ter morrido no lugar do seu pai. - Grita e as lagrimas caem de meus olhos. 

Por mais que eu saiba que isso é verdade, dói. Eu sei que eu deveria ter morrido no lugar dele eu já tentei deixar essa vida, cortei meus pulsos, não por frescura, mas sim porque queria ficar com ele, com meu pai.  

- Você acha que eu não sei. - Grito e ele me solta. - Já tentei, mas você não deixou. 

- Me desculpa. - diz e cai com tudo, ficando ajoelhado. - Eu não tenho mais ninguém, todos se foram. - Vejo as lagrimas brilharem seus olhos. 

AprisionadoOnde histórias criam vida. Descubra agora