S/N POV:
Estou sentada na minha cama ouvindo meu estilo de música preferido nos meus fones de ouvido. Vou fechando os olhos e aproveitando cada ritmo e batida,
mas sou interrompida quando vejo o número do Itadori me ligando.
Retiro os fones de ouvido colocando-os na escrivaninha que fica ao lado da minha cama e atendo a ligação do meu namorado com o celular próximo às minhas orelhas.-S/N: Alô?
-Itadori: S/N, eu posso ir aí na sua casa?-Ele diz com a voz meio trêmula
-S/N: Claro que pode. Mas aconteceu algo? Você está bem?
-Itadori: Prefiro não falar por telefone princesa, estou indo aí okay?
-S/N: Estarei te esperando.- Desligo o telefone e coloco em cima da cama
Ele não parecia nada bem, o Itadori não gosta de demonstrar seus sentimentos em público e odeia preocupar as pessoas, mas ele entende que reprimir suas emoções não irá fazer bem a ele. Então sempre que suas emoções estão explodindo, ele vem até mim como um refúgio.
Eu suspiro, pego uma caixa onde tem mangás, revistas, CD's e os jogos favoritos do Yuji e coloco em cima da minha cama.
Vou até a cozinha e preparo o lamén do sabor que ele tanto ama, quando ele está triste ou carente eu gosto de mimá-lo um pouco até que ele se sinta melhor.-S/N: Ah Itadori...você continua o mesmo
Coloco o lamén no micro-ondas e espero ficar pronto. 5 minutos depois do lamén ficar pronto, desligo o micro-ondas e escuto a campainha tocar. Como moro sozinha preciso sempre ir abrir, é uma das desvantagens de morar só.
Seguro na maçaneta da porta e abro ela, revelando Itadori com um sorriso fraco no rosto.
-Itadori: Bom dia meu amor...-Ele diz claramente segurando-se para não derramar lágrimas.
Puxo ele para perto de mim e o abraço; ele enterra seu rosto em meu pescoço, abraça a minha cintura e eu fecho a porta da casa com uma das mãos livres e vou fazendo cafuné em seus sedosos cabelos rosados.Assim que Itadori escuta a porta se fechar, ele se permite chorar e vai intensificando seu aperto em volta do meu corpo.
Sinto suas lágrimas molharem cada vez mais a manga da minha blusa e sussurro em seu ouvido com calma:-S/N: Vamos para o meu quarto e me conta tudo o que aconteceu, está bom?--Digo colocando minha outra mão em suas costas tentando acalmá-lo com movimentos circulares.
-Itadori: Sim...-ele responde calmamente e controlando sua respiração.
Eu seguro sua mão e vou levando ele em direção ao meu quarto. Abro a porta do meu quarto, entramos juntos e tranco a porta.
Itadori se senta na minha cama e eu me sento ao lado dele, ele apoia novamente seu rosto no meu ombro e sinto a ponta dos seus cabelos roçarem em minhas bochechas e clavícula.-Itadori: ...O meu avô, ele morreu.-sinto um aperto forte no meu coração assim que ele diz isso. Sua voz saiu rouca e triste, era capaz de sentir sua dor apenas por ela.
-S/N: Meu bem eu sinto muito, deve ter sido muito doloroso para você ter enfrentado tudo isso sozinho.- Vou fazendo pequenas massagens em suas duas mãos enquanto vou falando.-Tenho certeza que o seu avô está em um lugar melhor agora e a cada dia irá ficando mais e mais orgulhoso por saber que tem um neto tão forte.
Itadori abaixa o seu olhar para as minhas mãos que estão massageando suavemente as dele, fecha os seus olhos e suspira.
-Itadori: Eu queria conseguir dar uma morte digna a ele.- Ele fala com seus lábios trêmulos.
O que ele diz me faz parar instantâneamente com os toques em suas mãos.
-S/N: Não existe uma morte digna, Yuji. Mas existe uma vida feliz e que não te faz se arrepender na hora de morrer.-Eu me viro para ele e seguro ambos os lados do seu rosto com minhas mãos.-Itadori, viva uma vida feliz e que faça seu avô se orgulhar de você. Não tenha medo de chorar ou de expressar o que fica preso no seu subconsciente, morte digna é uma morte sem arrependimentos na vida. Não se segure para tentar e errar, mas saiba reconhecer seus limites.
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𝑺𝑬𝑼𝑺 𝑫𝑶𝑰𝑺 𝑳𝑨𝑫𝑶𝑺 - 𝑺𝒖𝒌𝒖𝒏𝒂 £ 𝑰𝒕𝒂𝒅𝒐𝒓𝒊 × 𝑺/𝑵 (+18)
Fanfiction"𝕰𝖑𝖆 𝖊 𝖆 𝖘𝖚𝖆 𝖓𝖆𝖒𝖔𝖗𝖆𝖉𝖆, 𝖒𝖆𝖘 𝖊 𝖖𝖚𝖊𝖒 𝖋𝖔𝖎 𝖖𝖚𝖊 𝖉𝖎𝖘𝖘𝖊 𝖖𝖚𝖊 𝖊𝖚 𝖒𝖊 𝖎𝖒𝖕𝖔𝖗𝖙𝖔? 𝕼𝖚𝖆𝖑𝖖𝖚𝖊𝖗 𝖈𝖔𝖎𝖘𝖆 𝖖𝖚𝖊 𝖕𝖔𝖉𝖊 𝖘𝖊𝖗 𝖘𝖚𝖆, 𝖙𝖆𝖒𝖇𝖊𝖒 𝖘𝖊𝖗𝖆 𝖒𝖎𝖓𝖍𝖆 𝖊𝖓𝖖𝖚𝖆𝖓𝖙𝖔 𝖊𝖚 𝖊𝖘𝖙𝖎𝖛𝖊𝖗 𝖓𝖊...