NINE

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S/N POV:

Sentada sobre uma cadeira e com um prato de comida japonesa sob a imensa mesa de madeira à minha frente; começo a repassar os acontecimentos de ontem:

Sukuna veio até mim após eu chorar e me lamentar por tudo que estava acontecendo.

Eu estava fazendo tudo aquilo pelo Yuji.
Aguentando tudo por ele mesmo sabendo que ele foi quem me "vendeu" para esse bastardo do Sukuna.

"Qual o seu motivo de aceitar ser uma feiticeira de jujutsu?" - A pergunta do Megumi martelava cada vez mais em meus pensamentos.

Eu estava perdida.

E a minha resposta sobre seguir o meu namorado até o fim, já não fazia mais sentindo.

-Sukuna: Pare de chorar feito uma idiota e levante-se logo. - Ele falou em um tom grave e repulsivo enquanto segurava um dos meus pulsos e me arrastava pelo domínio.
Meus olhos vazios encaravam apenas os meus pés durante o caminho, isso até o Sukuna me levar a um lugar que parecia ser um quarto e me jogar lá sem mais e nem menos.

Ele me encarou por alguns segundo até se retirar do quarto e trancar a porta atrás dele. Fazendo de mim; sua prisioneira.

Olhei em volta do quarto e era surpreendentemente limpo e grande. Quando me levantei; avistei uma bandeja de comida em um criado-mudo ao lado da cama e roupas em estilo grego limpas em cima da enorme cama.

Apesar de ser grande o cômodo; não havia janelas ou outras portas...O quarto era definitivamente uma cela de luxo.
Sem pensar muito; terminei aquela noite vestindo as vestimentas de tecido grego fino e dormi sem nem ao menos olhar qual era a comida na bandeja.

E voltando ao que está acontecendo agora:

Quando esse bastardo vai parar de ficar me encarando para comer!?

Essa manhã ele chegou no quarto me arrastando de novo até a cozinha e me obrigou a sentar aqui e comer o café da manhã.

Estou apenas observando a comida sem apetite nenhum enquanto ele me encara em pé de braços cruzados sob o seu peitoral.

Seu olhar neutro fuzila cada fibra do meu ser. Tento resistir a tensão silenciosa entre nós enquanto faço meu máximo para ignorar a sua presença; mas é difícil fingir a inexistência de alguém que está de frente para mim esperando que eu coma.

Eu poderia arrancar algumas informações dele sobre esse lugar ou algo do tipo para fugir daqui mais fácil, mas sinto que se eu perguntar ele vai me fazer de boba e me manipular assim como em nosso contrato.

Com a cabeça baixa encarando a comida esfriar, escuto seu pé batendo impacientemente no piso frio da cozinha, mas não ouso levantar meu olhar para encarar como sua expressão está.
Quando seu pé para de bater no chão, escuto ele estalar os dedos e o meu prato de comida desaparece da minha frente, me fazendo ficar surpresa mas ainda permanecendo meu olhar baixo.

Logo em seguida, no lugar onde estava a comida fica substituído por várias jóias brilhantes de todos os tipos de cores.
Tiaras que parecem ser extremamente caras e valiosas, colares, anéis, tudo que eu jamais encontraria em qualquer loja que já passei e vi em algumas vitrines de dar inveja.

-Sukuna: Fique com tudo. - Seu tom de voz esclareceu que é uma ordem.

Fico horrorizada por conta da sua ordem mas não consigo deixar de admirar as jóias diante dos meus olhos.

-S/N: Eu não quero essas merdas. -Respondo indignada.

-Sukuna: ...Pensei que as mulheres gostassem de jóias. - Ele fala para si mesmo pensativo.

𝑺𝑬𝑼𝑺 𝑫𝑶𝑰𝑺 𝑳𝑨𝑫𝑶𝑺 - 𝑺𝒖𝒌𝒖𝒏𝒂 £ 𝑰𝒕𝒂𝒅𝒐𝒓𝒊 × 𝑺/𝑵 (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora