IMAGINES DIVERSOS, animes +18 | 🔮

vingança ▻ baji keisuke

Todas as situações apresentadas neste oneshot não são consideradas como parte oficial do cânone do personagem original. Não tenho a intenção de prejudicar ou distorcer a imagem de qualquer personagem. Este oneshot é uma obra de ficção e concentra-se na narrativa proposta, sem qualquer intenção de manipular a representação de personagens existentes.

AVISO: +18

Todos os personagens são maiores de idade.

║▌│█║▌│ █║▌│█│║▌║║▌│█║▌│ █║▌│█│║▌║║▌│█║▌│

2.

[Nome] tinha o olhar vidrado na vitrine da cafeteria onde iria surpreender seu namorado. Ele sempre estava ali, no mesmo horário de sempre. Sabia disso por conta de seus amigos. Ela sempre imaginou ser por conta de ter aquele tempo livre de sua empresa, ou apenas pela comida ser boa - afinal, ela já havia frequentado o local algumas vezes também. Mas não aquilo. Aquilo nunca passou, sequer passaria, por sua cabeça. Só poderia ser uma piada, uma grande e sem graça piada.

Seus olhos se moviam em lentidão, piscando e esperando que ela desaparecesse do lado dele. Mas não aconteceu. Lá estava Kokonoi e sua melhor amiga abraçados um ao outro, como um casal de namorados, dividindo um petit gateau. Seus olhos arregalaram ainda mais com o primeiro selinho que presenciou. Não podia ser verdade. Está falando sério? O Koko que ela conhecia, que passou três anos cultivando uma relação e se esforçando para nunca deixá-lo na mão, estava a traindo?

Sempre soube do que sua amiga sentia pelo namorado - ou ex -, e sempre respeitou isso. Sempre disse para si mesma que mesmo ela gostando dele, quem o beijava era ela. Mas não era bem assim, afinal. Parece que nunca foi.

Abaixou a cabeça, sem saber o que fazer enquanto se aproximava de uma lixeira para jogar o colar que havia comprado. Tinha a corrente presa em seus dedos, e no momento em que iria solta-lo seu braço foi pego no ato

— O que aconteceu pra [Nome] tá toda tristona ai? — a voz a surpreendeu, o que fez ela o olhar rapidamente enquanto puxava a mão novamente — Nunca te vi assim, que novidade.

— O que faz aqui, Baji? — disse sem se importar com o quão melancólica sua voz pareceu. O homem a olhou com os cenhos franzidos

— Que eu saiba a rua é pública — olhou para a mão dela — tá maluca? Ia jogar isso fora? Parece caro! — esbravejou — O que é? Um colar? Dá pra mim pô — ele riu, mas percebendo que a expressão dela não mudou, Baji fechou a cara e se aproximou — o que aconteceu? — disse seriamente enquanto a olhava profundamente.

[Nome] não se conteve em olhar para o lado, onde a mulher e Koko ainda se divertiam compartilhando a mesma colher do bolo com sorvete. Os dois sorriam e naquele mesmo momento, selaram os lábios, o que fez [Nome] virar o rosto e sentir os olhos arderem.