Meu nome é Miles Upshur, sou um repórter investigativo, alguns me chamam de louco, porque sou aquele tipo de repórter que vai atrás de histórias que nem um outro jornalista jamais se atreveria a investigar.
Mas certo dia recebo um e-mail de uma fonte anônima conhecido apenas por "THE WHISTLERBLOWER", sobre um hospital psiquiátrico que pertence e é operado pela corporação Murkoff.
-A matéria perfeita.- Penso já imaginando o futuro depois que eu publicar esta reportagem sobre esse tal "manicômio".
No e-mail estava o endereço de como eu chegar até o tal manicômio, pego as chaves de meu carro, minha câmera para gravar tudo lá, e pego uma pasta com uma cópia daquele e-mail que recebi mais cedo. O caminho até o local é bem ruim, com uma estrada estreita e repleta de mato em volta dela, algumas horas depois chego até o manicômio.
Mount Massive Asylum foi fechado em meio ao um escândalo secreto do governo em 1971 e reaberto em 2009 pelo Sistema Psiquiatrico Murkoff sobre o disfarce de uma organização de caridade.
Chego ao tal lugar e o clima fica mais pesado, fico com nojo só de olhar para aquele local grotesco e sombrio.Vou até o portão de entrada e entro com muita facilidade, logo vejo que aquele lugar estava cheio de carros da SWAT. Então será que o que dizia naquele e-mail era verdade?
Vou até a porta da frente e tento abri-la, porém está trancada pelo lao de dentro. Tinha que arranjar um jeito de entrar nessa mansão, sejá lá o que realmente for que esteja acontecendo lá dentro, o mundo precisa saber.
Dou a volta pela casa a procura de alguma entrada, vejo uma porta, logo imagino que é a porta dos fundos, tento abri-la também porém, que nem a porta da frente, está trancada pelo lado de dentro. Vejo um andâime perto de uma fonte, dando direto para uma janela. É por ali mesmo que eu vou entrar.
Subo o andâime pela escada apoiada nele, sigo o caminho que há nele, pulo um buraco que há nele e sou obrigado a escalar uma espécie de parede, passo por um caminho de tábuas até que enfim chego na janela.
Pulo e entro pela janela, assim que entro no quarto a luz se apaga, sou obrigado a usar a visão noturna de minha câmera, olho em volta e fico surpreso com o que vejo, móveis empilhados fazendo uma espécie de barreira, olho no chão, uma poça com muito sangue, como se alguém tivesse sido assassinado naquele lugar. Logo já fico tenso e lembro daquele e-mail que eu recebi. Então o que estava escrito naquele e-mail era verdade, tinha que ser verdade, não tem a mínima possibilade de ser uma mera conhecidencia.
Dou a volta por aquela barreira e vejo mais móveis destruídos e mais sangue espalhado pela sala, esse lugar é bizarro. Vejo uma porta entre-aberta, saio do quarto e entro num corredor com outro quarto do outro lado do corredor, esse corredor está com os dois lados bloqueados por móveis quebrados, penso que poderia ter acontecido uma rebelião nesse lugar.
Entro neste outro quarto, está muito mais organizado que o último, há poltronas todas apontando para uma televisão que faz um xiado super irritante, dou uma vasculhada pelo quarto em busca de algo interessante, quando de repente sou surpreendido por um grito ensurdecedor que me deixa realmente assustado. Seria apenas minha imaginação me pregando uma peça? Acho que não.
Logo depois daquele grito, vejo uma porta. Abro-a e saio naquele mesmo corredor de antes, do outro lado há um quarto que está bloqueado por madeiras pregadas tampando a porta, ignoro-a e vejo que há outra barreira, porém desta vez há uma fresta que consigo atravessá-la facilmente de lado.
A minha esquerda vejo uma sala com um computador ligado, dou uma olhada na tela porém não há nada além de uma tela azul, vejo se tem algo de interessante nas gavetas e encontro baterias, compatíveis com minha câmera, ela poderão ser úteis caso as que eu trouxe acabe antes de eu terminar a reportagem. Saio daquela sala e prossigo pelo corredor com as paredes cheias de sangue, entro em outra sala e encontro um documento impresso, nele haviam informações sobre algum paciente. Saio e continuo pelo corredor, quando chego ao que seria o final do corredor, a porta na minha esquerda se fecha sozinha, na mesma hora sinto um arrepio, entro na porta que há na minha direita e vejo umas máquinas de refrigerante e uma mesa com duas das pernas quebradas formando uma espécie de rampa, olho em volta procurando alguma saída, porém a única coisa que vejo é a tubulação de ar, vou ter que sair por ela mesmo, ela é grande o bastante para eu caber lá agaichado.
Essa tubulação é bem grotesca, cheio de teias de aranha. Olho por entre uma das grades que há na tubulação e vejo uma pessoa saindo de uma sala falando, - Não... De novo não... - e logo depois entra no quarto novamente. Bem, pelo menos não estou sozinho neste lugar. Sigo a diante pela tubulação e vejo uma saída, logo que desço, estou em um corredor grande com uma das paredes com janelas de vidro. Do meu lado esquerdo vejo uma porta, tento abri-la porém esta trancada, olho em volta e vejo que o corredor está bloqueado, porém há uma porta entre-aberta a minha direita. Abro a porta e levo um susto, ainda bem que não sou cardíaco, o quarto ficou sem luz me obrigando a usar minha câmera novamente, a cena que vejo é perturbadora, um homem morto que apareceu voando logo que eu abri a porta, estou em uma espécie de sala cheia de estantes de livros como se estivesse formando um caminho.
Sigo pelo quarto e mais adiante vejo uma pessoa que teve a cabeça deacaptada pendurada de cabeça para baixo, continuo pelo caminho que se forma, tem muitas pessoas mortas sem cabeça penduradas, mais adiante vejo o que poderia ser um soldado da SWAT, parecia que estava morto, pois ele estava pendurado por um gancho gigantesco que atravessava seu peito, porém quando me aproximo dele ele me surpreende falando.
-Eles nos mataram. Eles foram embora, Os Variantes. Você não pode lutar com eles, você tem que se esconder. Você consegue destrancar as portas principais pela Sala de Controle de Segurança. Você tem que sair desta merda desse lugar terrivel.- Logo depois disso, ele enfim morre.
Mas o que ele estava falando, quem são esses Variantes? Quem os matou? O que é este lugar de fato?
Fiquei tão assustado com o que ele estava falando que eu nem reparei que tinha uma estante de livros atrás dele cheia de cabeças de pessoas.
Procuro uma saída e vejo uma porta, quando a abro, vejo uma criatura enorme andando e entrando em uma sala, me abaixo tentando me esconder daquela criatura, mas ele parece que não me viu, isso é bom. Continuo pelo corredor, sempre gravando tudo é claro, o corredor está repleto de móveis quebrados formando barreiras, portas trancadas e bloqueadas, sigo pelo corredor quando enfim vejo uma fresta em uma das barreiras, porém quando vou passar ouço uma voz grossa falando "Filho da Puta", na mesma hora sou agarrado por alguém, é aquela criatura, ele é grande, intimidador e parece que sofreu alguma mutação genética, pois seu corpo está completamente deformado, ele me encara e me joga através da janela de vidros, me jogando da sacada até ao saguão caindo no chão inconsciente.

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Outlast : O Pesadelo
HorrorMiles Upshur, é um jornalista autônomo, que um dia recebe um email de fonte anônima, conhecida apenas como "The Whistleblower" (O Denunciante), sobre um hospital psiquiátrico que pertence e é operado pela corporação Murkoff. Porém ao chegar ao local...