Ela foi a escolhida pelo rei do submundo para ser noiva de sacrifício de um dos seus filhos, enviada para a mansão Sakamaki com o objetivo de ser uma bolsa de sangue para um vampiro sádico. Vampiros, impuros, lobos, sequestros, monstros, deuses, son...
Uma amizade não se explica, simplesmente acontece e se torna uma das melhores coisas da vida.
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— "PRIMA MORTA",? — Valentina murmurou enquanto voltava para sua classe, sem vontade nenhuma no corpo.
Depois daquela frase, Reiji sorriu para Valentina em aprovação, mas logo o sinal acabou batendo, e eles se separaram novamente.
Ela bufou, frustrada. Porque tinha que ser aula a noite?
Será que os irmãos são tão fraquinhos que não conseguem nem encarar o sol?
Valentina bocejou.
- Há essa hora eu já estaria igual a uma pedra na cama... - Ela falou baixo, com a voz cansada. Estava acostumada com as aulas de manhã, por isso ela acabava dormindo cedo .
Todos olhavam para ela por um momento, mas logo voltaram ao normal.
Ela suspirou, se sentando na sua cadeira, pegando seu caderno de desenhos, mas ao botar a ponta do lápis na folha, ela é interrompida pelo professor, que logo ao entrar, já começou a matéria.
Resmungando, ela guardou tudo e voltou encarar o nada.
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Após a aula finalmente terminar, Valentina havia combinado com os irmãos de se encontrar na frente da escola, mas tinha um único problema... Onde poderia ser a entrada da escola?! Não fazia ideia do onde era o lugar.
A castanha suspirou, botando suas mãos em seu rosto, respirando fundo. Estava cansada, deprimida e, obviamente, irritada.
- Parece que a aluna nova não sabe aonde ir... - Algumas meninas disseram alto o suficiente para que Valentina pudesse ouvir.
- Coitadinha! - Elas riam, esperando a reação de Valentina, que continuava na mesma posição. Ela se levantou rapidamente, mantendo suas mãos sobre a cadeira, com a cabeça baixa, assustando as meninas.
Elas se encolheram, olhando para Valentina com certo medo e confusão. Mas, elas foram surpreendidas com a reação que receberam.
Valentina não foi até elas, não respondeu coisas insultantes, não voou na cara delas muito menos quis tirar satisfações. Ela simplesmente olhou para as meninas com um sorriso, e as ignorou, fazendo com que elas ficassem vermelhas de raiva.
Caminhou até a porta, seguindo as pessoas, até finalmente chegar ao lugar onde deveria encontrar os irmãos.
Valentina abriu um pequeno sorriso vitorioso, mas voltou a sua expressão normal.
Ao sair da escola, ela se depara com um tumulto ao redor de uma limusine. Ela provavelmente teria que se acostumar com isso.
- Haa... - Valentina suspirou, tomando coragem para chegar perto, enquanto se aproximava do carro, já preparada para virar sardinha enlatada no meio da multidão, ela é surpreendida quando as pessoas vão se afastando, dando espaço para que ela passasse.
