11 - Inconsciência sombria

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Sonhos nunca são tolos. Se eles existem é porque fazem algum sentido.

A PORTA QUE DAVA ACESSO as masmorras logo foi aberta, havia sangue espalhado por todos os lados, instrumentos de tortura recém usados descansavam em cima de uma pequena mesa no canto

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A PORTA QUE DAVA ACESSO as masmorras logo foi aberta, havia sangue espalhado por todos os lados, instrumentos de tortura recém usados descansavam em cima de uma pequena mesa no canto. O lugar, não se passava de uma câmara de tortura.

Porém, não era isso o que chamava a atenção do vampiro, e sim, o que se encontrava no centro da cela.

Uma pessoa permanecia sentada em uma cadeira, com grilhões nos pulsos e tornozelos, tão apertados que estavam quase na carne viva.

Uma venda foi amarrada em volta de seus olhos, assim como a mordaça apertada em sua boca, os cabelos embaraçados, como se alguém tivessem puxado-o com grande força, as roupas foram rasgadas violentamente, mostrando grande parte do corpo da vítima, seu rosto refletia manchas de lágrimas recém choradas misturadas ao sangue seco de sua pele pálida.

Era Gabriel Goulart, e seu estado estava deplorável.

O barulho do sons estalados do chicote que se chocavam contra a pele do homem ecoavam pelo porão da mansão Sakamaki.

O criado ao ver, o segundo filho do rei dos vampiros, no mesmo instante parou de chicotear o prisioneiro e saiu da cela, ao passar pelo vampiro fez uma referência exagerada e sumiu em meio da escuridão entre as celas.

Gabriel se encontrava em um estado terrível, todo sujo de sangue e com a costa totalmente marcada pelas chicotadas.

- Até quando vai continuar resistindo? - Indagou o moreno tirando o pano e a mordaça, a expressão do prisioneiro era de indiferença. - Não percebe que se prosseguir assim não vai te levar a lugar nenhum além do sofrimento e da morte? - a voz de Reiji se fez presente novamente.

O prisioneiro ao cuspir um pouco de sangue olhou para Reiji com um olhar diferente, como se quisesse tentar descobrir algo...

- Você sabe quem realmente é ela, Reiji?

- O que está insinuando ?

- Como eu pensava... Você não sabe de nada...

- Por quê não diz logo a verdade ? - O vampiro de óculos ficava cada vez mais impaciente.

- É melhor não cair nos joguinhos dela Sakamaki, não sei quais são as intenções, mais uma coisa que eu tenho certeza é que não são boas.

- Do quê está falando? - Indagou o vampiro de óculos.

- Ela não é o que parece, não ache que aquela garota é frágil, fraca, inocente, ingênua, é humana, por quê ela é o contrário disso...

- Quem é ela ? Diga logo! - exigiu de uma forma autoritário.

Gabriel nada fala, se encontra pensativo neste exato momento, depois de alguns instantes em silêncio, o homem resolve falar:

- Você é um vampiro original, filho do rei Karlheinz, me surpreende saber de que nada sabe sobre ela... Ela mudou um pouco a aparência mais isso não a torna tão irreconhecível...

Uma Chama Entre As Cinzas - Reiji Sakamaki.Onde histórias criam vida. Descubra agora