VI

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Juliette

Mais que dor de cabeça horrível é essa? Por Zeus, eu não consigo nem abrir os olhos. Mas que peso é esse que estou sentindo na minha cintura? Minha cabeça está latejando tanto, tenho certeza que se abrir os olhos minha cabeça explode. Como posso ter bebido tanto ontem, pensei que só iria dançar um pouco e depois iriamos voltar, mas quando comecei a tomar uma bebida que Rodolffo havia me servido, não consegui parar mais, devo admitir que era extremamente gostosa.

Senti alguma coisa se mexer atrás de mim, automaticamente consegui sentir todas as partes do meu corpo arrepiarem, senti apenas minha calcinha e uma grande blusa em meu corpo. Por favor, não me diga que eu transei com qualquer pessoa, ou melhor, não me diga que eu transei.

Abri meus olhos devagar já que uma pequena abertura da cortina fazia com que a luz do sol batesse direto nos meus olhos. Com minha cabeça latejando me virei com cuidado, porque sabia que seja lá quem fosse que estivesse deitado atrás de mim estava dormindo e eu não queria acordar a pessoa. Digamos assim que eu sou do tipo, "só uma vez".

Virei-me devagar, coloquei a mão nos olhos para a luz não continuar incomodando e piorando minha dor de cabeça, baixei meu olhar que ainda estava embaçado, mas logo tudo ficou claro e foi como se minha visão tivesse sido o melhor remédio para ressaca.

— SARAH! — gritei.

Meu grito foi tão alto que Sarah em um ato de susto se levantou tão rápido que a coberta que estava enrolada em seu corpo a fez ir ao chão. Percebi que ela estava demorando a levantar e então me estiquei na cama para ver se ela tinha se machucado, e sim ela tinha batido a cabeça na mesinha que havia ao lado da cama do meu primo. Por um instante meu olhar desceu para o corpo da loira. Seu pescoço, seus seios, sua barriga tudo com fortes marcas de unhas e chupões absurdamente roxos. A noite passada veio como um flashback na minha cabeça.

Dança.

Bebida.

Musica alta.

Bebida.

Dança.

Bebida.

Garotas.

Bebida.

Garotos.

Mais bebida.

Gente drogada.

Mais um gole de bebida.

Gente bêbada.

Mais um pouco de bebida.

Entrando em um táxi.

Sarah, ao meu lado bêbada.

Um beijo de tirar o fôlego dentro do taxi.

A casa dos meus tios.

As escadas.

Cada peça de roupa sendo jogada para cada lado do quarto.

Rolei meu olhar por todo o quarto e minhas roupas e as de Sarah estavam jogadas pelo chão e tinha algumas peças penduradas de qualquer jeito nas maçanetas do guarda-roupa, como se um furação tivesse passado por aqui. Então me lembrei.

O membro inesperado de Sarah.

O sexo descontrolado que tivemos.

Nossos corpos desesperados um pelo outro.

Espera. O membro de Sarah?

Voltei meu olhar para ela que ainda estava no chão com a mão na cabeça. Não era uma coisa da minha cabeça, Sarah realmente tinha um membro, que não vou mentir, é consideravelmente grande mesmo não estando ereto e aquilo de algum jeito me excitava muito, mas minha cabeça não está nisso agora.... Quer dizer, eu transei com a Sarah!

Love and Hate - sarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora