S/n é uma garota de 16 anos que morava com sua mãe na cidade de Beacon Hills, Califórnia, mas decidiu ir para Outer Banks em busca de um novo recomeço em sua vida, cidade que o "garoto da cafeteria", havia lhe indicado para recomeçar e, inclusive, v...
Ontem quando eu cheguei da casa do JJ eu só fiz tomar um banho e dormir. Demorei um pouco para adormece, pois fiquei pensando no beijo..."O que significava?" essa era a pergunta que pairava minha mente.
Levantei-me da cama e fui tomar um banho refrescante, sai do banheiro, escolhi uma roupa, fiz uma make básica e caminhei em direção à cozinha.
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- Bom dia John B! – falo animada assim que o vejo sentado na bancada tomando café da manhã.
- Bom dia S/n! Tá animada hoje em?! – ele diz com um sorriso no rosto enquanto tomava um gole de achocolatado.
- Um pouco – sorrio – Ainda tem panqueca? – pergunto já que ele estava comendo isso.
- Sim, deixei algumas pra você ali em cima – ele aponta.
- Valeu! – coloco as panquecas em um prato e pego o leite dentro da geladeira, logo colocando em um copo e me sentando ao lado de John B – O que aconteceu depois que a gente se separou no farol? – lembro que ainda não tínhamos conversado sobre aquilo.
- Bom, a gente encontrou um cara velho lá no farol e quando eu citei o Royal Merchant, ele falou algumas coisas e achava que o navio estava a mil pés de um local que ele mostrou lá – John B falava com a cabeça baixa.
- Então isso é uma coisa boa, agora sabemos onde o navio tá! – percebo o garoto cabisbaixo – Né?
- Quando eu mostrei a bússola pra ele, ele ficou apavorado e não falou mais nada só chamou a policia pelo rádio – seus olhos estavam marejados.
- John B...
- Eu não sei por que ninguém quer falar nada sobre essa bússola ou sobre meu pai – ele empurra o prato – Eu não sei mais o que fazer S/n! – as lagrimas já desciam pelo rosto do garoto.
- Vem cá John B – eu o puxo para um abraço e ele me aperta forte, enquanto as lágrimas rolavam pelo seu rosto. Eu alisava suas costas para tentar acalma-lo.
- Você acha que eu tô ficando maluco? – ele pergunta ainda com a cabeça em meu ombro.
- Claro que não John B. Você só tá seguindo o que seu pai começou... – ele se afasta e olha nos meus olhos – Se meu pai estivesse desaparecido, eu também estaria seguindo todas as pistas possíveis – percebo o garoto se acalmando.
- E se isso não passar de uma caça ao tesouro idiota, uma ilusão que eu criei? – ele olha para o chão com os olhos marejados.
- Se isso fosse uma ilusão, nós não teríamos sido perseguidos e quase mortos ou então não teriam invadido aqui em casa – solto um riso nasal e o garoto também – E John B... – ele volta a me olhar – Eu vou até o fim dessa caça ao tesouro com você, entendeu?! Eu posso ter passado pouco tempo com você e tals, mas eu te considero como um irmão...e pode ter certeza que nunca vou te deixar na mão – dessa vez quem escorria uma lágrima no rosto era eu.
