IX

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Minhas pernas travaram, tudo que estar em mim quer evitar ele, apesar de que ter alguém no mesmo teto depois de tanto tempo sozinha é bom, mas jeff e o nada são a mesma coisa. Ele é um assassino, não posso espera sentimentos nele, ou compaixão. Uma lágrima escorre pelo meu rosto e meu corpo é tomado pelo desespero, me fazendo ter lembranças da primeira vez que eu o vi.

A voz grossa e tenebrosa do Jeff continua a ecoar. Sinto minhas pernas ficarem mais fracas, sinto meu corpo não reagir, olhei fixamente para Jeff, tentei fazer algum gesto com os lábios mas foi em vão.

- Você quer uma roupa? - eu acenei com a cabeça - e por que ficar com essa cara de bocó? Era dizer, eu não mordo.

Bem gentil você- eu pensei. Mas é a verdade, era so falar, mas é dificil quando a qualquer momento ele pode me matar.

Atravessamos o corredor e paramos em frente a um quarto, -fica - parecia ser o quarto dele, era difícil ver algo, estava com pouca claridade. Vejo ele mecher nas gavetas e voltar com alguma coisa na mão.

- Não achei as suas - ele me entrega uma camisa longa, parecia um vestido em mim.

Obrigado - assim que ele me entrega eu me retiro, quando volto para meu quarto, provo a camisa, ela é branca e coube "perfeitamente" em mim.

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HORAS DEPOIS
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- JEFF NAO, POR FAVORRR PARA - tento puxar um único vestígio de ar em meus pulmões e falho miseravelmente.

Estou vivendo a pior cena da minha vida. Por que? Por que ele está fazendo isso? Jeff nunca poderia ser normal. Nunca foi. Nunca será. Mas oque eu poderia esperar de um assassino?.

- MORRA SUA VAGABUNDA INÚTIL - ele cospe essas palavras em meu rosto, olhando fixamente nos fundo dos meus olhos enquanto me sufoca até a morte.

Vejo tudo escurecer lentamente, enquanto soa uma melodia calma e suave em meus ouvidos, essa é a única e última visão que eu tenho, do Jeff.

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2:30am

Acordo desesperada, vendo que isso que eu vivi não passou de um pesadelo horrível. Acalmo minha respiração e começo a lembrar do que aconteceu, olho pela janela e admiro a lua, sem perceber que estou morrendo de fome.

 Acalmo minha respiração e começo a lembrar do que aconteceu, olho pela janela e admiro a lua, sem perceber que estou morrendo de fome

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ρᥣᥱᥲ᥉ᥱ, jᥱff. - Nas batidas do coração. Onde histórias criam vida. Descubra agora