Capítulo 11: Termino e mar

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A chuva cai como se fosse um sinal nada bom, Marcelo me esperava na esquina do vestiário. Com aquele casaco preto e segurando uma bolsa e fumando um cigarro, agora entendo aquele hálito de menta com cereja.

Cheguei e caminhei até Marcelo. Marcelo apagou o cigarro e veio falar comigo.

- Por que você não veio falar comigo ?

- Não sei, Marcelo fiquei com medo de te perder.

- E você acha que eu vou destruir sua família.

- não, Marcelo não fala.

- Falar que Greg acabar com sua família, a sua mulher tá grávida. Você acha que eu ia tirar o pai do seu filho perto dele.

Andei até Marcelo e ficamos frente a frente, não resisti e beijei.

- Não me abandone. Marcelo.

- Para Greg, para.

Eu e Marcelo nos beijamos mais. Marcelo aguentou o máximo que podia e me empurrou.

- Adeus Greg, Greg. Marcelo com olhos marejados sai andando.

- Não, Marcelo não me abandona, Marcelo volta.

Marcelo foi andando. Fiquei sentado no chão chorando enquanto a chuva caía pelo meu rosto.

Me levantei e fui andando pela rua com a chuva como minha companheira lembrando dos momentos de amor que tive com Marcelo e as lágrimas caiam pelo meu rosto.

Fiz sinal para um táxi que parou.

- Pra onde moço?

- Avenida 3.

o táxi me levou pra casa e lá estava Felícia no sofá.

- O que houve seu macho te largou?

- Largou sim e o mesmo eu vou fazer com você.

Subi as escadas e abri o guarda-roupas e peguei o máximo de roupas possíveis e botei na mala. Felícia surgiu.

- Você tá me largando?

- TÔ.

- Mas o nosso filho?

- O nosso filho vai ter um pai presente o mesmo não posso dizer de você.

- Mas você era um marido presente.

- era você falou o verbo certo era.

- Greg eu te amo.

- Mas eu não te amo mais.

- Foi aquele Marcelo que mudou sua cabeça, não foi?

- Não foi o Marcelo, fui eu que senti o que o amor verdadeiro.

Fechei as malas e a Felícia ficou na minha frente.

- Não vai embora Greg?

- Sai Felícia da minha frente.

Felícia tentou me barrar sem hesito e fui embora daquela casa que vivia com Felícia aquela casa de aparência sem amor sem nada.

Peguei o carro e fui para um apart-hotel qualquer do rio.

Cheguei no apart-hotel.

-Quantos dias senhor.

- O máximo possível.

- Toma senhor a chave.

- Obrigado.

Subi e fui para meu quarto. Com aquelas sala vazias , parecia que eu estava num hospital em como esperando alguém desligar os aparelhos.

Peguei o celular e mandei um áudio para Marcelo.

- "Sai de casa se quiser me visitar estou no arpt Thorville."

Marcelo visualizou e não respondeu. Me deitei na cama lembrando Marcelo e imaginei Marcelo ali comigo com a gente beijando enfim livres sem ninguém só nós.

A companhia tocou e fui atender com o coração batendo forte, será que eu Marcelo.

Abri a porta com a esperança de ser o Marcelo.

- Marcelo.

Não era o Marcelo, era só a camareira querendo limpar o quarto. Saí e deixei a camareira limpar o meu novo lar e fui para a praia ver o mar e pensar no Marcelo.

- Por que Marcelo você me abandonou eu te amo tanto.

Um surfista passou do meu lado e me notou.

- Ei, você não é aquele jogador do time do Rio.

Balancei a cabeça que sim ele tirou uma foto comigo e saiu.

O que eu queria era só Marcelo aqui do meu lado.

Respirei fundo e fui para o mar refletir sobre o acontecido.

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