Capítulo 12: O último vinho.

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O sol raiar pela janela daquele apart-hotel frio sem o Marcelo ao meu lado naquela cama cheia de espaço vazio precisando de alguém ao meu lado.

Levantei e fui tomar meu banho e pensamentos com Marcelo surgiram ele ali do meu lado com a gente se beijando arduamente com aquele hálito de menta que ele tinha enquanto água caia sobre os nosso corpos, mas nem tudo é flores e a campainha toca era a camareira que queria limpar o quarto deixei ela entrar e fui tomar meu café. O café parecia aquelas cenas Wood Allen daqueles filmes que ele adora falar de Paris. Com casais felizes tomando seu café eu ali sozinho esperando meu par aparecer só que não apareceu.

Terminei o café e fui para o treino que parecia um velório com Marcelo ali sem dizer uma palavra a mim, parecíamos dois estranhos que nunca tivemos contato. O treinador passou as instruções do próximo jogo, Marcelo ficou do outro lado e não parava de me olhar com aqueles olhos que dizia ''quero você mas não posso. O treinador acabou as instruções e fizemos um treino contra e Marcelo foi capital do outro time e eu do outro.

O treino contro foi tenso Marcelo toda hora me marcando, só senti aquelas coxas sarrando na minha bunda fora as entradas tensas que ele me dava.

- Tá maluco assim você vai me machucar.

Marcelo fez cara de poucos amigos e continuou o treino o time do Marcelo ganhou e acabamos o treino e fomos para o vestiário. Marcelo parado em seu armário não resisti eu tinha que falar com ele.

- Preciso falar com você?

- Se for aquele assunto eu não vou.

- Não é outro.

Escrevi o nome do apart-hotel e dei para Marcelo e fui tomar meu banho no chuveiro marcelo ficou do meu lado me encarando como sempre aquele devasso. Ele sabia que eu gostava de ver ele daquele jeito. Acabei o banho e fui me trocar e fui embora.

Me arrumei todo chic esperando Marcelo chegar o telefone tocou e fui atender com o coração acelerado esperando que fosse Marcelo e era ele mesmo que estava na recepção pedindo para subir mandei ele subir ao mesmo tempo pedi uns queijos e uma garrafa de vinho na recepção.

Marcelo subiu e bateu na porta que abri com o coração saltitante.

- Entra.

Marcelo entrou.

- O que você quer falar comigo.

- Eu vou te contar uma coisa boa.

- o que?

A campainha tocou e fui abrir era o garçom com os queijos e o vinho.

- Vem comer.

Marcelo hesitou.

- Você está pensando que eu vou reviver aquilo que a gente fez esquecer.

- Não, Marcelo não é nada disso.

- Não é porque esse vinho e esse queijo igual ao nosso primeiro jantar.

- Era o que tinha no cardápio.

- Greg esquece que eu não vou destruir a sua família.

- Mas Marcelo eu larguei eles.

- Você largou eles, fui Greg.

Marcelo saiu pela porta e nem quis escutar o que eu tinha a dizer.

Sentei na cama e mordi meus lábios e peguei o travesseiro e joguei longe.

- droga por que eu não consigo ser feliz.

Então fui para janela e observei a lua que estava rindo e piscando ao mesmo tempo. Será um sinal de que as coisas tão indo pelo caminho certo.

 Será um sinal de que as coisas tão indo pelo caminho certo

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