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Oi, gente! Comecei a postar Dois Amores Para o Magnata Italiano aqui nesse perfil e também mudei o meu user para deixá-lo um pouco mais profissional. Meu foco principal está no outro livro, mas ainda vou fazer algumas histórias sobre Babictor.

Ah, esse capítulo eu postei na quarta no grupo VIP! Se vocês tivessem colaborado, poderiam ter recebido antes!"

Babi on|🦌

Acordei com a bagunça na casa, reconhecendo as vozes altas de Mi, Fe e Bia. Elas estavam animadas, provavelmente discutindo sobre a noite que teríamos. Eu ainda estava meio sonolenta, mas a expectativa me fez levantar. Já fazia algumas horas que havia me deitado, mas estava tão cansada da viagem que não consegui resistir.

— Babi! Acorda, menina! — gritou Mi, abrindo a porta do meu quarto.

— Já vou! — respondi, esfregando os olhos e tentando me espreguiçar. Um banho quente seria perfeito.

Depois de me vestir, fui para o banheiro. As meninas estavam na sala, já se arrumando. Mi começou a me maquiar. Ela aplicou uma sombra que realçava meu olhar e um batom que deixava meus lábios com um tom suave, quase natural.

— Você é tão linda, Babi! — disse Fe, enquanto olhava para mim com um sorriso largo.

— Obrigada! Mas você também está demais! — retribuí, admirando as roupas e a beleza delas.

Com todas prontas, era a minha vez de colocar o vestido. As meninas se aglomeraram na porta, me observando com expectativa.

— Vai, Babi! Mostra pra gente! — gritou Bia, pulando de ansiedade.

Coloquei o vestido preto colado, com uma fenda que deixava um pouco das minhas pernas à mostra. Quando saí do banheiro, as reações foram instantâneas. As meninas ficaram com a boca aberta, me olhando como se eu fosse uma estrela de cinema.

— Uau! Você está perfeita! — disse Mi, seus olhos brilhando de admiração.

— Sério? — perguntei, um pouco insegura. Pela primeira vez, me sentia bonita de verdade. Meus pais sempre insistiram para eu usar vestidos longos e floridos, alegando que roupas curtas não eram para uma "menina decente".

— Com certeza! Esse vestido foi feito para você! — comentou Fe, me puxando para fora do quarto.

— Vamos, temos que ir logo! — disse Bia, animada.

Entramos no carro da Milena. Eu estava nervosa, mas as meninas me tranquilizaram. No caminho, vi alguns homens armados, e isso me deixou um pouco assustada, mas elas logo me acalmaram.

— Fica tranquila, Babi! Aqui é normal. — Mi disse, rindo.

Ao chegarmos, o ambiente estava cheio de luzes e música alta. Senti muitos olhares sobre mim: alguns homens olhavam com desejo, enquanto outras mulheres me lançavam olhares de desprezo. Algumas me achavam linda, mas outras pareciam pensar que eu era um "bicho de sete cabeças".

As meninas me puxaram para o bar. Lá, conheci Júlia e Eduarda, primas do Coringa. Elas já haviam ouvido falar de mim e pareciam animadas.

— Então você é a famosa irmã do Menor? — perguntou Duda, com um sorriso largo.

— É, sou eu! — respondi, um pouco tímida.

As meninas me levaram até o bar, onde pedimos algumas bebidas. Como nunca havia bebido, decidi ficar com um refrigerante, mesmo com as insistências para experimentar algo mais forte.

— Vamos lá, Babi! Não tenha medo! — disse Mi, tentando me animar.

— É, vai ser divertido! — acrescentou Fe.

Quando subimos para o camarote, percebi os olhares de alguns homens me observando com curiosidade. E então, encontrei o olhar do Coringa. Ele com uma olhar indecifrável, mas era intenso e possessivo.

Os meninos começaram a elogiar suas namoradas, e isso me deixou um pouco mais à vontade. O Menor olhou para mim e disse:

— Olha só, minha irmã está linda! — ele sorriu, orgulho evidente no seu rosto.

— Obrigado! — respondi, tentando não me deixar levar pela timidez.

De repente, Vanessa, que estava sentada praticamente no colo do Coringa, se levantou e veio até nós. O clima ficou pesado.

— Por que não me convidaram para me arrumar com vocês? — ela perguntou, a voz cheia de desaforo.

Mi, sem perder tempo, respondeu:

— Porque a gente não gosta de atrair problemas. A gente está aqui pra se divertir, não pra arrumar briga.

— É isso mesmo! E você não é nossa amiga. — Fe acrescentou, com um olhar desafiador.

Vanessa olhou para mim, e eu senti meu coração acelerar. Ela estava claramente irritada.

— Não se meta, Babi. Você pode estar linda, mas aqui é meu lugar. — disse ela, com um sorriso sarcástico.

O Coringa, que até então estava em silêncio, soltou uma risada baixa.

— Vanessa, por que você não vai encontrar suas amigas? — ele pediu, seu tom firme.

Ela fez uma careta, mas virou as costas e foi embora, pisando duro e lançando um olhar de ódio na minha direção.

As meninas me puxaram para dançar, mas eu hesitei. Não sabia como dançar.

— Vai, Babi! É só se soltar! — disse Duda, me incentivando.

Fui para a pista, nervosa, mas tentando me divertir. Comecei a mexer o corpo, sem perceber que estava ficando sensual. Então, percebi os olhares de todos os homens em cima de mim. Fiquei em pânico, achando que estava passando vergonha.

Desci para o bar, precisando de um pouco de água. Ao me aproximar, um cara se aproximou de mim.

— Oi, linda! Meu nome é Lucas, e você é a mais gata aqui! — ele disse, com um sorriso encantador.

Fiquei tímida, gaguejando um pouco em português, tentando formar frases que fizessem sentido. Estava gostando da conversa, até que ele colocou a mão na minha perna. Senti um frio na barriga.

Olhei para cima e,especificamente para o camarote, e percebi o Coringa me observando com um olhar furioso. Meu coração disparou.

— O que você está fazendo? — perguntei, tentando manter a calma, mas minha voz traiu meu medo.

Lucas percebeu meu desconforto, mas não se afastou. O olhar do Coringa se intensificou, e eu sabia que ele não estava gostando nada do que estava acontecendo.

— Babi, se afasta dele! — gritou o Menor, que estava próximo.

— O que você está fazendo com ela? — Coringa se aproximou, o rosto sério, a voz baixa e cheia de raiva.

O clima esquentou, e eu não sabia o que fazer. Senti que estava no meio de um fogo cruzado, sem saber qual lado escolher.

Aquela noite seria longa, e eu mal sabia o que me aguardava.


Aquela noite seria longa, e eu mal sabia o que me aguardava

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Ela ta no meu nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora