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Então, gente, quero conversar um pouco com vocês sobre essa história. Esse será o último capítulo que vou postar por enquanto, e preciso ser sincera: eu pedi a opinião de vocês e fiz algumas perguntas nos capítulos anteriores, mas ninguém respondeu. Nem nos votos vocês têm participado, só comentam que querem mais capítulos.

Isso desanima bastante a autora a continuar, porque é importante saber o que vocês estão achando e ter esse retorno. Hoje escrevi o último capítulo dessa história, mas pelo jeito parece que vocês não estão tão interessados em ler, né?

Se vocês realmente querem que eu continue postando essa história (e eu quero continuar), preciso da colaboração de vocês! Participem, respondam, votem nos capítulos. Assim, a gente pode seguir juntos nessa jornada.

Se esse capítulo alcançar pelo menos 10 comentários e vocês responderem a perguntinha dos capítulos anteriores, eu volto a postar. Caso contrário, se não atingir essa meta em até 24 horas, não irei publicar o próximo capítulo. A partir daí, os capítulos serão enviados apenas para quem colaborar!


Babi on|🦌
O barulho na rua era uma constante, o som de risadas e música misturados ao movimento do morro me deixava mais alerta. Meu corpo ainda estava cansado da viagem e de toda essa nova vida que parecia estar se revelando mais complicada do que eu poderia imaginar.

As meninas estavam animadas, rindo e me puxando em direção às lojinhas. Havíamos acabado de sair do restaurante, onde conheci algumas delas. Bia, Fe e Mi, todas super simpáticas e curiosas sobre mim, como se eu fosse uma novidade no lugar. O olhar curioso delas me deixava tímida, mas, ao mesmo tempo, acolhida.

— Vamo logo, Babi! Você precisa de um look arrasador pra hoje à noite! — Bia exclamou, já puxando meu braço.

Eu sorri meio sem jeito, tentando me adaptar à ideia de que, aparentemente, havia um baile funk no morro naquela noite. Minha primeira reação foi recusar a ideia, mas a animação delas era contagiante. E, além disso, eu sabia que, se não me enturmasse agora, provavelmente nunca teria outra oportunidade.

— Mas eu nem sei o que usar... — murmurei, enquanto elas já entravam na primeira lojinha.

— Relaxa, a gente ajuda! — Fe respondeu, seus olhos brilhando de excitação. Ela era a mais empolgada, sempre com uma solução pronta para qualquer problema. — Você tá no morro agora, Babi. Aqui a gente se veste pra brilhar!

Entramos na loja e, imediatamente, as meninas começaram a vasculhar as araras. Bia pegou alguns croppeds coloridos, Mi segurava vários shorts jeans curtos, e Fe já tinha encontrado um vestido preto colado com uma fenda. Só de olhar para ele, senti o nervosismo crescer dentro de mim. Era algo que eu nunca usaria em Vegas. Muito revelador, muito... provocante.

— Esse aqui, Babi! — Fe praticamente gritou, erguendo o vestido preto na minha frente. — Você vai ficar irresistível!

Olhei para o vestido, insegura. Minhas mãos suaram, e os velhos pensamentos começaram a inundar minha mente: Eu não sou bonita o suficiente para usar isso, Eles sempre disseram que eu era muito magra, que meu corpo não é pra esse tipo de roupa.

— Eu não sei... — hesitei, tentando fugir da atenção delas.

— Ah, nada disso! — Mi me empurrou levemente em direção ao provador. — Vai lá e experimenta. Não se preocupa com isso de "não sei", a gente tá aqui pra te ajudar.

Entrei no provador devagar, olhando o vestido nas minhas mãos. Era lindo, sim, mas eu nunca me sentia à altura desse tipo de peça. Todos os anos ouvindo comentários sobre o meu corpo, como eu era magra demais, sem curvas, sem "atrativos". Essas inseguranças vinham direto da minha família. Eu sabia que, no fundo, era tudo sobre controle, sobre o que eles esperavam de mim, sobre as maneiras como eles me limitavam.

Ela ta no meu nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora