TONIGHT [Tae•Kook]

3. The Past

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Só avisando que esse cap é bem pesadinho, caso você tenha gatilho com morte ou algo assim, não precisa se forçar a ler esse cap, e olhe as notas finais que haverá um resume rápido sobre o ocorrido, não detalhando o que aconteceu.

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No ano de 2033 nascia um lindo híbrido, o mais lindo que a senhorita Jeon já pusera os olhos. Contudo, suas orbes refletiam tristeza, pois na pulseira do pequeno recém-nascido o identificava como um terciário, a última classe entre os mestiços.

A mãe pegava o filho carinhosa, o vendo se aconchegar a todo tempo em seu peito, o cheirinho de leite e talco faziam os olhos da Jeon brilhar, o filho sempre será a coisa mais linda para uma mãe. E sempre uma progenitora sempre terá o instinto de defender seu fruto.

E foi exatamente por isso que a Jeon não deixou que nenhum dos assistentes sociais colocassem a mão em seu pequeno.

ㅡ Senhorita Jeon, nós precisamos do seu filho, somente faremos alguns teste e o trazemos de volta ㅡ uma das autoridades ali presentes ditou

ㅡ Me desculpem, mas vocês não colocaram as mãos nele ㅡ disse afagando a cabeça do pequeno, tomando cuidado com as pequenas orelhas do híbrido

ㅡ A senhorita precisa entender que seu filho é uma ameaça social

ㅡ Você está dizendo que um bebê é uma ameaça?

ㅡ Eu espero que daqui para amanhã você tenha clareza em suas ideias, senhorita Jeon, pois vamos pegar essa criança, você querendo ou não ㅡ a mulher de terno que estava escorada na porta ameaçou.

Logo após sua fala intimidadora, ela se dirigiu para fora do quarto branco, levando consigo seus companheiros.

Depois da saída dos assistentes sociais, uma enfermeira se pôs para dentro aposento, olhando para a recém-mãe com pena.

ㅡ Chame seu responsável ㅡ a voz da paciente não tremeu nem um pouco.

Estava ciente que faria, e apesar de todos os riscos, não deixaria ninguém tirar seu pequeno de si. O menino era tão indefeso, sabia que ele nunca faria nada de mau, não via motivo de tirarem o nenê de si.

Passou o pouco tempo que teve até o médico adentrar o cômodo, acariciando seu bebê, sua nova razão de viver. Porém, isso durou pouco.

ㅡ Algum problema, senhorita Jeon?

ㅡ Nada de mais, só preciso que você me dê alta ㅡ disse simplista, olhando a cara de indignação do doutor

ㅡ Você sabe que eu não posso fazer isso

ㅡ A única coisa que eu sei é que você vai assinar essa porra de papel me dando alta ㅡ gemeu ao tirar o acesso venoso do antebraço.

Retirou o lençol que cobria suas pernas, saiu da cama e colocou carinhosa o pequeno Jeon no berço ao lado da cama, e pegou a sua ficha hospitalar e a entregou para o médico.