Capítulo Vinte e Quatro

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P.O.V LENA LUTHOR

Depois da morte de Cat, fiz o possível para me manter longe de Kara.

Para minha matilha, eu estava oficialmente com Lexa, embora Winn e James não achassem boa ideia.

Como se eu precisasse da permissão deles.

James e Lyra criaram um laço com a minha parceira como se fossem amigos de longa data, e até Winn se tornou mais próximo dela.

Claro, ele também estava investigando essa teoria de que ela podia ser descendente de Rao, mas eu sabia que ele se identificava com ela também.

Kara, de alguma forma, tinha esse poder, de ter sempre pessoas ao redor dela e de fazer amizade com facilidade.

Tive de ordenar à Senhora Abby que mantivesse certos caras longe dela, para garantir que ela não iria interagir com eles.

Ela era, afinal, uma loba não acasalada, e, assim que entrasse no cio, seria alvo de todos os lobos solteiros da nossa matilha.

"Ela estaria segura se nós a marcássemos", disse Katie.

"Eu não vou marcá-la. Coloque na sua cabeça que eu não vou aceitá-la como minha parceira" rosnei para o minha loba.

Ela apenas bufou aborrecido antes de desaparecer no meu subconsciente.

Mas ela estava certa. Se eu não a rejeitasse ou a marcasse antes do seu cio, ela estaria em perigo.

Eu estava sentado no meu escritório tarde da noite quando uma batida me distraiu da tela do meu computador e dos meus pensamentos sobre a Kara.

"Entre."

A porta se abriu e entraram os três anciãos: Leto, Aldo e Radolf.

"Alfa Lena." Eles se curvaram diante de mim.

"A que devo a honra?", perguntei. Achei estranho os três irem ao meu escritório a esta hora.

"Alfa Lena, chegamos ao terrível entendimento de que você ainda não encontrou uma parceira", o ancião Leto, o mais velho dos três, falou primeiro.

"Como Alfa, é imperativo que você assegure a linhagem do clã Kieran Luthor. Portanto, sugerimos que você comece a procurar por uma fêmea adequada e a proclame como a futura luna o mais rápido possível."

"Eu não preciso procurar ninguém para nomear como luna do bando. No momento, minha principal preocupação é me livrar do exército de renegados que está nos ameaçando."

"Além disso, você já encontrou sua parceira, só é muito idiota para admitir isso", Katie bufou na minha cabeça.

"O exército de renegados é a razão pela qual é tão importante que você nomeie uma luna para o bando. Devemos garantir a descendência, caso você não volte", disse o ancião Radolf.

"E quem disse que eu não voltarei?" Eu finalmente levantei meu olhar e encontrei os três pares de olhos.

"Não sabemos o que pode acontecer! Se você partir sem garantir uma prole para a matilha, estará colocando toda a aldeia em perigo", o ancião Aldo falou dessa vez.

"Eu voltarei. Vou destruir o líder do exército renegado voltar e continuar governando meu bando", eu disse a eles, garantindo que minha autoridade transparecesse na minha voz.

"Não iremos permitir que nosso exército saia da aldeia para lutar contra os renegados sem que essa situação esteja resolvida", disse o ancião Leto. Olhei para ele.

Eu sabia que ele estava falando sério.

Eu era a Alfa, mas como os anciões foram governantes no passado, eles tomavam a decisão final quando se tratava de confrontos ou guerras com outras matilhas.

Se eles decidissem que enviar guerreiros para caçar e matar os renegados não era a melhor escolha, eu não poderia fazer nada a respeito.

"Ok. Vou procurar uma pretendente adequada e proclamá-la a futura Luna da matilha da Lua de Sangue", eu disse a eles, irritada por estar sendo forçads a isso.

Eles pareceram satisfeitos, pois baixaram a cabeça e saíram da minha sala logo em seguida. Um suspiro de exasperação saiu da minha boca.

Eu estava estressada e esgotada com toda essa bobagem de parceira.

Naquela noite, quando eu estava indo para o meu quarto, perto do quarto dela, senti seu seu perfume celestial.

Meu corpo reagiu imediatamente e senti meus músculos se contraírem.

Com um uivo, Katie surgiu de repente em minha mente. Abanando o rabo sem parar, ela corria para cima e para baixo.

"Parceira! Parceira! Parceira! Parceira! Parceira!", ela gritou na minha cabeça.

"Merda... Isso não pode estar acontecendo agora!"

Tentei ignorar o cheiro dela e a forçar meus pés a continuar caminhando para o meu quarto.

Lá eu poderia tomar um banho frio e tentar mantê-la fora da minha cabeça.

Mas eu não conseguia me mexer. Eu estava presa lá, na frente da porta do quarto dela.

Seu perfume me arrebatou; E eu perdi o controle. Katie lutou para me dominar.

Minha mão levantou inconscientemente e eu bati em sua porta.

"Sim?" Eu a ouvi chamar de dentro do quarto, mas não respondi. Alguns segundos depois, a porta se abriu. Lá estava ela, linda.

Seus longos cabelos azuis estavam presos em uma trança caída para o lado. Ela usava uma simples camisola com uma meia-calça preta que abraçava cada curva do seu corpo.

"Al-alfa Lena. Você precisa de algo?", ela perguntou.

Não ousei responder, não confiava na minha VOZ.

"A-Alfa?", ela perguntou novamente.

Meus olhos correram por seus lábios rosados enquanto ela colocava a língua para fora e passava sobre eles. Esse simples movimento me excitou ainda mais.

Eu podia sentir o calor que seu corpo emanava - o que significava que ela estava mesmo entrando no cio.

Ela se contorceu sob o meu olhar e senti seu calor aumentar. Eu respirei rapidamente. Eu estava perdendo todo o controle. Katie estava ganhando domínio.

Ela forçou meu corpo a dar um passo em sua direção, mas ela recuou. Eu dei outro passo na direção dela, mas consegui capaz de recuperar o controle do meu corpo.

Eu me afastei dela e corri para o meu quarto, batendo a porta atrás de mim.

Corri para o banheiro e liguei o chuveiro. Fiquei sob a água fria, tentando controlar meu desejo.

"Que porra foi essa?", gritei com minha loba.

Eu a observei também tentando se recuperar. Ela estava ofegante. Finalmente, ergueu o olhar para mim.

Com um grunhido, fugiu e saiu de vista. De volta ao meu subconsciente.

Isso estava ficando fora de controle. Por pouco não marquei Kara.

Minha Alfa Me Odeia - Livro I - SupercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora