Capítulo Vinte e Oito

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P.O.V LENA LUTHOR

James e eu estávamos no vilarejo da Montanha Branca no encontro dos alfas.

Meu objetivo principal era ganhar aliados para conseguir vencer os renegados, mas Winn tinha descoberto que não muito longe dali ficava o vilarejo de onde a mãe da Kara tinha vindo.

Saí alguns dias antes de James para poder passar lá primeiro. Assim que cheguei, eu me encontrei com um dos anciãos daquela matilha.

Ele disse que se lembrava dela. Ela tinha sido uma loba singular sob vários aspectos.

Ela apareceu lá quando tinha apenas três anos de idade, era uma estranha para o bando. Com ela estava sua guardiã, uma bruxa.

A mulher disse caçadores. que elas estavam fugindo de caçadores.

Os pais da menina tinham morrido e, antes, a confiaram a esta mulher, cujo nome era Eleanora.

Eleanora explicou que ela era a bruxa da matilha, e que eles vieram das cidades do oeste. Antes de serem atacados e forçados a partir.

Quando a matilha do alfa perguntou sobre o nome do seu bando, ela disse que era a matilha da Lua Prateada.

"Mas não podia ser", ele me disse. "Era impossível."

Esse bando tinha desaparecido anos atrás.

Eleanora manteve a matilha escondida, a fim de manter sua espécie segura.

"Sua espécie? O que ela quis dizer com isso? Lobisomens?", perguntei.

"Ela não especificou", respondeu ele. "Mas tive a sensação de que ela não estava falando apenas sobre a nossa espécie. Acho que era sobre algo muito maior e mais especial."

"Eu preciso saber mais", eu disse.

***

James e eu estávamos a caminho do hotel após o último dia do encontro com os alfas.

"Correu tudo bem, não foi?", comentou James quando estávamos indo para os nossos quartos.

"Hum," murmurei, sem realmente ouvir.

Na verdade, sim, tinha dado tudo certo. Ganhamos novos aliados para a próxima batalha contra os renegados.

Mas já fazia horas que eu estava sentindo uma coceira incômoda nas costas. Um sentimento persistente do qual eu não conseguia me livrar.

"Algo não está certo. Eu posso sentir isso, ", Katie disse na minha cabeça.

Ela estava me deixando nervosa.

"Cala a boca, saco de pulga", eu estava irritado com essa coceira, que senti a noite toda. Eu não precisava dela também me perturbando.

Quando entramos no quarto, fui direto para o closet e joguei lá minha jaqueta e minha camisa.

"Ei, Lee! Há cerca de vinte chamadas perdidas e um monte de mensagens de texto de Winn no meu telefone", James gritou.

Ele riu. "Parece que ele chegou no seu limite como alfa."

Achei estranho Winn nos ligar, sendo que ele foi deixado no comando do bando. Devia ser algo urgente.

"O que ele quer?", perguntei ao meu beta. Ele tinha uma expressão sombria no rosto, alertando-me de que algo estava muito errado em casa.

"É Kah", ele respondeu.

Um calafrio percorreu minha espinha. O olhar de James ainda estava fixo em seu telefone. "Ela foi acusada de roubo e enviada para as masmorras."

Minha Alfa Me Odeia - Livro I - SupercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora