°Capítulo 26°

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Hope Mikaelson

Fechei o olhos respirando fundo, preciso em concentrar no plano, nada pode dar errado.

Eu nunca tratei com uma pessoa como essa garota, ela é maluca, totalmente obsesecada pelo meu pai.

--- O feitiço está começando a funcionar, acho que ela quer que você a encontre! --- Disse Lizzie sugando a minha magia.

Aquela Vadia.

Essa garota infernizou a vida do meu pai.

--- Me diga onde essa miserável está, e eu farei questão de terminar oque a minha família começou! --- O ódio subiu pelo meu sangue.

Todos a minha volta arregalaram os olhos, provavelmente surpresos por meu comportamento explosivo. A minha vida inteira eu venho tentando ser a menina calma e paciente, mas a verdade é que todos temem que eu seja igual ao meu pai, ou como eles acham que ele era.

---- ACHEI! --- Gritou Lizzie assustando todo mundo.

O som de alguém caindo no chão ecoou pela sala, todos viramos nossas cabeças, e lá estava Landon caído no chão.

--- Desculpa, eu me assustei!

Clarck e Milton prenderam a risada.

--- Ela está próxima daqui, no parque! --- Revirei os olhos.

--- É óbvio que ela está lá, é isso que aquela mulher quer, chamar atenção!

Olhei pela janela do apartamento, o parque não é muito longe dali, devem ser uns dez minutos andando, se ela está tão próxima, porque diabos não veio até mim? Porque ela quer que eu vá até lá? Oque essa maluca está tramando?

--- Como combinamos ok? --- Olhei para todos.

Eles assentiram, engoli em seco, a partir dali sou apenas eu.

--- Estaremos a posto Hope, você sabe exatamente oque fazer!! --- Disse meu cunhado, Landon Estava a seu lado, e balançava a cabeça negativamente.

--- isso é ridículo, está colocando a sua vida em risco mais uma vez, será que nunca viveremos em tempos de paz? --- ele se aproximou de mim.

Segurei o rosto do meu noivo, agraciando toda aquela beleza, que pode ser desfrutada apenas por mim.

--- Vai dar tudo certo!! --- beijei os lábios dele.

Antes que Landon, ou qualquer um deles pudesse dizer mais alguma coisa, eu saí do apartamento, pensei em cada palavra, em cada movimento, tudo precisa ser meramente calculado quando se fala de uma psicopata.

Haviam poucas pessoas ali, Dois casais de idosos jogando xadrez, afinal, é Natal. Duas menininhas corriam atrás de um cachorrinho pequeno, ambas com grandes sorrisos, sorrisos inocentes, de pessoas que não fazem a menor ideia do mundo perigoso que existe.

---- Você foi rápida! --- Os pelos da minha nuca arrepiaram.

Me virei bem devagar e a imagem de uma mulher ruiva, não muito mais velha que eu, surgiu.

--- Deixe-me adivinhar, Aurora de Martel, a fracassada que era obcecada em arruinar a vida do meu pai com seu amor doentio! --- minha voz saiu carregada de desdém.

A mulher a minha frente sorriu, e deu mais um passo na minha direção.

--- Seu pai foi um tolo, sempre quis mais do que lhe era dado, por isso morreu como um inseto. --- Meu sangue ferveu.

--- Não abra essa boca nojenta para se referir ao meu pai, você não é digna de tal papel!

Uma gotinha de veneno escorreu pelo canto da minha boca.

ℎ𝑜𝑤 𝑖𝑡 𝑎𝑙𝑙 𝑏𝑒𝑔𝑎𝑛 Onde histórias criam vida. Descubra agora