Capítulo 12

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     Os dois policiais saem do carro, enquanto os outros dois permanecem no veículo, dando cobertura. Mônica se afasta de Antônia. Navarra não gosta nada do que vê e interage na emoção dos policiais, aguçando o máximo de agressividade possível. Para a súcubo, aquele confronto deveria terminar com muito sangue e mortes.

Disparos começam a ser feitos e Antônia começa a se desesperar, pensando no irmão.

- Olha só! Parece que alguém dedurou a gente!!- sussurra Heitor, agressivamente.

- Eles estão bem hostis! E estão vindo em nossa direção. É melhor eu me entregar!- diz José.

Heitor agarra firme o braço de José e o puxa até ele. O policial vai se aproximando do cômodo.

- Você está louco?! Todos nós seremos preso, mesmo assim! Temos que resistir à prisão!- diz Heitor.

- Pro Zé é fácil, por ele ser menor de idade. Mas nós estaríamos prejudicados! Vamos fazer os policiais se arrependerem!- diz Nestor, arremessando o lampião em direção ao policial, que desvia e com a queda e quebra do utensílio, começa a espalhar a brasa e a provocar o incêndio.

José se aproveita do conflito e corre, passando próximo ao policial que começa a atirar. Em seguida o outro policial atira junto e José fica com três ferimentos das marcas de bala pelo corpo. Dois de raspão e um alojado.

Com dificuldade, José corre o máximo que pode, mas estava muito fraco e tonto com a perda de sangue. Os tiros continuam de longe, dos outros policiais da viatura. José começa a respirar com dificuldade. Ao se aproximar de uma caçamba de lixo, é agarrado pelo colarinho e puxado para dentro. dois policiais percorrem o local, mas não o encontra.

O comércio estava tomado pelo fogo do lampião quebrado e a polícia desiste de buscar os corpos. As viaturas se afastam para buscar mais ajuda. Antônia espera os carros se afastarem e corre até a caçamba de lixo.

- Podem sair! O perigo passou!- sussurra a jovem.

Mônica sai da caçamba e com a ajuda de Antônia, retiram José do espaço. As duas vão conduzindo o jovem ferido para casa, atentas a um eventual perigo que poderia acontecer.

Longe dali, Navarra verifica o triunfo de Mônica sobre os filhos de Arnaldo. Ela observa e se irrita com a cena, apertando e destruindo a taça vermelha de vidro.

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