☆ Notas: bOA NOITE, passando para avisar que chegamos ao último capítulo da fanfic. Quero também deixar uma observação que o capítulo contém uma cena +18, para quem não gosta de ler, é só pular a parte em que a frase começa em negrito. O final da cena +18 também está em negrito, cuidado para não pularem coisa demais porque tem outras coisas depois da cena, ok? kkkk Boa leitura para vocês, nos vemos nas notas finais ♡
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A semana chegou ao fim, sábado e domingo passaram lenta e preguiçosamente e quando era segunda-feira novamente, a lembrança dos beijos trocados no assoalho do quarto de Taehyung pareciam uma invenção projetada pelo cérebro sonolento e cansado de Jeongguk.
Suas últimas lembranças envolviam ele e Taehyung adormecendo no chão do quarto, em cima do tapete felpudo, mas ao acordar na sexta-feira, ele estava sozinho e muito bem aconchegado em uma cama macia, enrolado em dois cobertores coloridos. Não havia nenhum sinal de Taehyung no quarto, a não ser seu cheiro suave nas cobertas, nas roupas que Jeongguk ainda usava e no quarto de maneira geral, e um bilhete colado na porta.
Você sabia que meu pai foi amante de um cara chamado Jacinto? Ele nunca me contou isso, claro, mas toda maldita vez que coloco os olhos em uma flor de jacinto sinto uma vontade inexplicável de chorar. Namjoon hyung achou um fórum de semideuses online e tinha outros relatos de filhos de Apolo que também choravam copiosamente quando olhavam uma flor de jacinto por muito tempo, então acho que tá bem na cara, né?
P.S: tem leite de banana na geladeira ;)
Jeongguk leu a mensagem com as sobrancelhas franzidas e ao terminar, murmurou em voz alta com um sorriso divertido no rosto:
— Então passamos de curiosidades sobre tartarugas marinhas para a vida amorosa de Apolo? Interessante.
O mais novo não se demorou na casa de Taehyung, principalmente pelo medo de um encontro vergonhoso com a mãe deste, mas durante o resto do dia, não conseguiu segurar o sorrisinho bobo que tomava conta dos lábios toda vez que pensava que o semideus confiava em si o suficiente para deixá-lo dormindo em sua casa, sozinho, e a oferta de leite de banana como um rápido café da manhã. Além disso, as bochechas esquentavam sempre que Jeongguk imaginava Taehyung pegando-o no colo e colocando-o para dormir confortavelmente na cama.
Ele mandou uma mensagem desejando boa sorte ao Kim, mas não trocaram mais mensagens na sexta, e sábado tudo também continuou silencioso. Jeongguk não se incomodou porque imaginava que a situação no aquário estava um caos, mas no domingo de manhã estava muito curioso e arriscou chamá-lo no kakao.
Jeon Jeongguk [9:23]
Como estão as coisas no aquário?
A mensagem foi respondida somente à noite, uma selfie de Taehyung deitado embaixo das cobertas com olhos baixos e cheio de olheiras.
K. Taehyung [23:13]
Cansativo e cheio de horas extras, mas acho que não vou ser demitido. Conservamos amanhã?
Eles não conseguiram conversar na segunda-feira, porque foi a vez de Jeongguk estar ocupado servindo de motoboy para o restaurante da mãe. A semana passou cheia de desencontros, poucas mensagens e o coração de Jeongguk se tornando cada vez mais inquieto. As memórias da noite na casa de Taehyung faziam seu coração bater mais rápido e, toda vez que a mente repassava aqueles pequenos segundos antes de Jeongguk colidir contra o corpo e os lábios de Taehyung, ele segurava a respiração, como se estivesse vivendo novamente aquele momento decisivo, antecipatório, respirando o mesmo ar que Taehyung e então, trocando um beijo preguiçoso, lento, como se tivessem todo o tempo do mundo disponível um para o outro após após terminarem de arrumar as pilhas caóticas do aquário.
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Voz singular
Fanfic[CONCLUÍDA] Entre as lendas locais e as fofocas exageradas de Busan, existe o boato sobre um rapaz misterioso que diziam ser capaz de curar qualquer ferida do corpo ou do coração, usando apenas a voz. Dono de um coração partido e com dificuldades em...