Emily's revange

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P.O.V. Julian.

A loira foi para cima de Emily como um touro bravo, mas ela se desviou rapidamente, deu um contra golpe e uma chave de braço em Camille colocando-a contra a parede.

-Jura? É só isso o que você tem? Qual é, eu esperava uma briga no mínimo interessante, mas acaba que eu tinha razão. Você não é tudo isso. - Falou soltando a loira. Que ficou pistola da vida e de novo partiu pra cima da americana que deu uma cabeçada nela que doeu em mim.

-Ai!- Falei.

E antes que Camille pudesse se recuperar, Emily se aproveitou do seu momento de fraqueza, deu mais um soco, passou uma rasteira, derrubando a loira no chão e enquanto a Champeare estava no chão, Emily se ajoelhou e olhou para ela com um sorriso maldoso, vingativo, cruel e falou:

-Desculpe mon amour, doeu? -Disse Emily sendo sarcástica.

É, é oficial a americana está com sangue nos olhos, furiosa, ressentida e com sede de sangue. Camille que ainda estava no chão olhou para ela com os olhos cheios de fúria. 

E Emily completou: -Cruze o meu caminho outra vez e eu juro que vou te destruir. Entendeu?

Camille se levantou, ela tinha um corte na testa, um no lábio e o nariz estava quebrado.

-Vou te processar.- Alegou a loira.

-Claro que vai. É o que as garotinhas mimadinhas e fracas fazem porque não conseguem ganhar uma briga. Então vai nessa Camille, vai pro colinho da maman.- Mandou a americana na lata.

E meu a loira agiu realmente como uma criancinha mimada. Ela começou a pular no lugar e a gritar como uma criança fazendo pirraça.

-Eu te odeio!- Xingou Camille.

E lá foi a loira de novo pra cima da Emily, mas a americana foi mais esperta. Ela pegou uma garrafa de champanhe, uma faca enorme e pop. Abriu a garrafa fazendo o champanhe voar todinho encima de Camille.

-O meu cabelo!- Choramingou a francesa.

-Acabou. Eu ganhei, agora cai fora. Adie.- Disse Emily para a loira que saiu humilhada, molhada e ferida.

-Mon cherie, eu fiquei com medo agora. Mas, sabe o que dizem é das quietinhas que se tem que ter medo.- Falei.

-Julian, tem muitas coisas que posso perdoar. Mas, Camille mentiu para mim, me usou e me traiu. E Isso... eu não perdoo. - Afirmou a americana com os olhos faiscando.

P.O.V. Emily.

Provavelmente serei demitida pelo escândalo, mas valeu muito á pena. Foi muito satisfatório, me trouxe essa perversa e profunda alegria.

-Desculpe, mas eu vou pra casa. Lamento Sylvie.- Disse me sentindo culpada por ter estragado a festa.

-Eu não. Adorei.- Respondeu minha chef com um sorriso orgulhoso.

-Isso significa que não estou demitida?- Perguntei.

-Non.- Respondeu ela.

Dei um sorriso maroto, puxei Sylvie para um abraço e dei-lhe um beijo na bochecha.

-Sylvie, eu te amo!- Eu disse empolgada.

-Agora vai pra casa. Ou estará demitida.- Disse Sylvie.

-É justo.- Concordei.

Fui até a saída e depois até o meu carro. Estava prestes a abrir a porta quando Gabriel apareceu e me parou.

-Emily, espera!

-Veio defender a vadia. Vá enfrente, minha mão está coçando pra te dar um murro.

P.O.V. Gabriel.

Ok, agora estou bravo.

-Você me rejeitou! Fez de tudo para eu voltar com a Camille!

O que ela disse a seguir, me atingiu fundo até porque... era verdade:

-E você é fraco! Você é o homem porra! Se realmente me quisesse, teria lutado por mim, mas não lutou. No primeiro obstáculo você desistiu! Nem tentou me convencer de que eu estava errada e que era coisa da minha cabeça. O que aconteceu com a sua energia masculina? A energia da conquista! Você é que não sabe o que merda você quer. Então me deixe saber quando descobrir. Ou não. Sei lá, se nem você sabe como eu vou saber.

-E quanto a criança? Porque não vou deixar você tirar o meu filho de mim.

Emily respirou fundo.

-Eu não vou. Nosso "drama" ou seja lá do que você queira chamar isso, o bebê não tem nada a ver. Não quero que a criança acabe machucada ou magoada. Sendo assim, contanto que seja um bom pai o resto é irrelevante. Vamos fazer um acordo.

-Acordo?

-Pacto. 

-Que pacto?

-Manteremos a criança fora do drama. Não usaremos o bebê um contra o outro, feito?- Perguntou me estendendo a mão e eu aceitei. Apertei a mão dela.

-Feito.

Mas, Emily não tinha acabado ainda. Ela se aproximou até ficarmos a um palmo de distância e falou com os olhos faiscando de fúria: -Se me trair... eu prometo que o que eu fiz com a Camille vai ser fichinha perto do que vou fazer com você. Entendeu?

-Perfeitamente.

Ela se virou para sair, mas puxei-a pela mão e tasquei-lhe um beijo. E ela se entregou numa boa, derreteu como manteiga na panela quente.

-Posso te dar uma carona.

-Eu tenho o meu carro e ainda consigo dirigir.

-Está de salto.

Emily tirou as sandálias, jogando-as no banco do carona.

-Não estou mais. - Falou contando vantagem e entrando dentro do carro.

-Adie.

-Adie mon cher.

Vi-a revirar os olhos e pisar fundo no acelerador. 

É, ela não vai me dar mole desta vez. Mas, se ela quer que eu lute por ela, então... eu luto. Que comece a Guerra.









Emily In Paris-Emily's babyOnde histórias criam vida. Descubra agora