Hey Alfie!

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P.O.V. Emily.

Alfie. Agora estou até meio assustada. Ele é um colega, fazemos aula de francês juntos e acabamos dormindo juntos uma vez á muito tempo.

-Alfie, pensei que estava em Londres. Como conseguiu entrar aqui?

Ele me olhou de cima a baixo sem se importar em disfarçar, a boca aberta, os olhos arregalados, acho que está em choque.

P.O.V. Alfie.

Dá pra ver a barriga, já está protuberante.

-Está grávida?

-Sim. Não se preocupe, a filha não é sua.- Respondeu Emily. 

Ela está usando uma camiseta regata preta, calça legging de lavagem escura e botas de cano curto e salto baixo. Seu cabelo está semipreso com as duas mexas da frente amarradas para trás. Os longos cabelos sem corte fazem-na parecer uma princesa medieval.

 Os longos cabelos sem corte fazem-na parecer uma princesa medieval

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-Então de quem é?- Indaguei.

-Gabriel. Mas, o que você está fazendo aqui e como diabos entrou no meu apartamento?- Retrucou Emily.

-Vim te ver, falei na portaria e o porteiro me deixou subir.- Eu disse.

P.O.V. Emily.

Isso não me cheira bem. Quer dizer, qual é o ponto de pagar um aluguel tão caro, de ter uma portaria com leitor de digitais, dois portões que abrem um de cada vez, se o infeliz do porteiro simplesmente deixa qualquer um entrar? E eu tranquei a porta. Essa porta tem três trancas e ainda assim.

-A porta tem três trancas, com três chaves diferentes. E eu sempre verifico se fechei as três.- Falei me afastando dele e me aproximando da cômoda. 

-Está com medo de mim? Qual é? Isso é loucura.- Disse Alfie.

-É? Não ficaria assustado se estivesse no meu lugar?! Oh, mas eu entendo. Todos vocês acham que eu sou idiota. Emily, a ingênua. Disse que veio me ver, porque?- Perguntei cruzando os braços.

-Porque gosto de você. Nunca gostei de alguém como gosto de você. E nunca te enganei, nem te usei, nem nada do gênero.- Afirmou meu ex namorado.

-Não. Só invadiu meu apartamento!- Gritei.

Ele admitiu que foi um erro ter vindo sem avisar. Mas, isso não explica como ele entrou. Alfie disse que a porta estava aberta, destrancada. E honestamente, não tenho motivo para não acreditar. Quer dizer, quem nunca achou que trancou a porta e não trancou? Mas, mesmo assim ele invadiu.

-Tudo bem, tem razão. Sinto muito. Fiquei ansioso e agi por impulso.- Justificou-se o britânico.

-Certo.- Concordei.

-Bom, acho que tudo bem. Só não vá fazer isso de novo. Já que está aqui porque não tomamos um chá?- Perguntei.

Fiz chá de camomila e começamos a conversar. Ele me contou sobre seu emprego novo, uma promoção que o trouxe de volta para Paris. Foi uma conversa leve e agradável. Ele perguntou sobre o bebê e eu contei tudo para ele. Estávamos conversando quando ouço a campainha tocar e quando atendo... é o Gabriel. Pelo menos esse ai bate na porta. Mas, quando ele viu o Alfie... 

-O que ele faz aqui?- Perguntou Gabriel estressado.

-Veio me visitar. Esse é o meu apartamento, e ele é meu amigo.- Eu disse.

P.O.V. Gabriel.

Ai, aquilo foi um chega pra lá. Mas, de repente Emily se curvou e abraçou a barriga. Soltou um gemido de dor.

-Aaa. Ai!- Gritou ela.

-O que foi?- Perguntei preocupado.

P.O.V. Emily.

Vi o sangue nas minhas calças. Nas minhas mãos, está vindo de dentro de mim.

-Meu Deus! Gabriel, estou sangrando. Estou perdendo ela Gabriel!- Gritei apavorada.

-Calma, calma. Vamos ao hospital. - Disse o Chef.

E fomos correndo para o carro. Gabriel dirigiu como um louco até o hospital e naquele meio tempo eu só fiquei rezando para Deus poupar a minha filha. Para não deixar nada de ruim acontecer com ela. Ele que me levasse, mas não levasse ela.


Emily In Paris-Emily's babyOnde histórias criam vida. Descubra agora