Seus olhos

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Eu senti aqueles lábios sendo pressionados contra o meu, era de uma maciez única, um sabor doce e viciate, por mim eu ficaria o beijando para sempre, mas ele se afastou, afastou e sorriu a mim, me senti tão vivo, aqueles olhos me cativaram de uma só vez, sem me dar tempo de pensar, lá estava eu, amando alguém cujo os olhos me prendiam, aquela escuridão me levava para longe, me deixava enlouquecido, eu sentia meu corpo pedir por mais, voltei a realidade quando ouvi sua voz, balancei a cabeça em forma de afirmação, pisquei algumas vezes para ter certeza do que acabará de sentir, toquei meus lábios lembrando do que aconteceu, levantei o olhar e me prendi ao dele, meu coração acelerou mais, eu podia ouvi-lo batendo no peito, ele sorriu mais uma vez e segurou minha mão, me levando para fora da cozinha, foi até a sala e se sentou no sofá, eu fiz o mesmo, ele então suspirou fechando os olhos, o vi relaxar, ele voltou a abri-los e me olhou, sorriu mais uma vez antes de começar a falar.

-Gaara... - disse ele, fiquei confuso.

-Quê? - perguntei meio perdido.

-É o nomedo meu ex, ele era completamente diferente do que imaginava, ele não era muito bom em um relacionamento, era praticamente abusivo, eu não me sentia bem, o amava muito, mas não era o que eu queria, eu fiquei muito tempo mal, tentei me matar por diversas vezes, por isso essas marcas nos pulsos, eu só queria esquecer, quando resolvi que deveria voltar a viver eu te conheci, sabe, o seu sorriso me cativou, e não foi só isso, te ver sendo sempre tão aberto, alegre, de bem com a vida me fez ver o mundo de outra forma, eu comecei a tentar me entender para depois começar a gostar de você, mas já era tarde, eu já estava gostando de você, eu não sabia quem era aquele cara, o vi apenas umas duas vezes, a primeira o vi sair de dentro do seu apartamento pisando duro e praguejando aos quatro ventos que você estava errado, então o vi chorando pela primeira vez, me senti fraco por não poder cuidar de você, queria ver seu sorriso novamente, queria sentir o mesmo calor que sentia quando você sorria para mim, na segunda o vi te agarrar e te beijar a força, aquilo fez com que meu sangue fervesse, não o queria te tocando, e você também não havia gostado, agi por impulso o soquei, queria mata-lo, mas você não deixou, sei que não deveria ter te beijado, mas eu não aguentava mais segurar... E você me olhando daquela maneira fez com que eu tomasse ainda mais coragem...- disse ele tudo de uma vez, meu coração apertou no peito, eu não sabia ao certo se gostava ou não dele, mas ele me fazia bem, mesmo quando ficava em silêncio, talvez tenha sido por isso que me levantei do sofá e o puxei para o meu quarto, não conseguia falar nada, apenas queria sentir.

- Não diga mais nada Sasuke... - disse sussurrando e o jogando contra minha cama, eu subi sobre ele e fiquei entre suas pernas, desci meu rosto até perto do dele e o olhei, seus olhos negros como a escuridão me faziam ter arrepios, colei nossos lábios em um singelo beijo, logo começamos a travar uma luta entre nossas línguas, respirações descompassadas, entre lacei uma de nossas mãos, a outra eu desci por seu corpo, ele suspirava forte, nos separamos por falta de ar, então desci para seu pescoço, o senti arrepiar em baixo de mim, puxei a sua camisa para cima a tirando e observando seu torso nú, não havia palavras, tudo era dito por olhares, retirei minha camisa e voltei a deitar sobre ele, suas mãos passeavam por minha coluna me causando arrepios, desci por todo o seu torso até o cós da calça do mesmo, desabotoei o cinto e retirei todas as peças de roupa que me impediam de vê-lo por completo, retirei as minhas me deixando nú a ele, ele mordeu os lábios, seus olhos mostravam um brilho intenso, subi sobre ele novamente e o beijei, nossas bocas se chocavam uma contra a outra de maneira urgente, necessitada, desci para seu pescoço o marcando e ouvindo gemidos baixos sair de sua boca, arranhei seu tórax inteiro, desci até seu membro me deliciando com a visão que tinha de seu membro já extremamente duro e gotejando o pré-gozo, assoprei em cima o vendo apertar os lençóis, lambi toda a extensão do mesmo logo o abocanhando por inteiro ouvindo o moreno gemer meu nome de maneira rouca arqueando a coluna, suguei a cabecinha e logo voltei a subir e descer de maneira rápida, eu sentia meu membro arder em excitação, vi ele dar espasmos dizendo que iria gozar, parei o que fazia quase que de imediato, o ouvindo grunhir em desapontamento, fui até meu guarda roupas e peguei um potinho de lubrificante, o abri e espalhei por todo o meu membro o massageando de leve soltando gemidos baixos enquanto olhava para o moreno que mordia os lábios, andei até o mesmo e abri o potinho, despejei uma boa quantia em minha mão e levei três dedos a entrada de Sasuke, comecei a forçar um, fazendo pequenhos movimentos para o moreno se acostumar, capturei seus lábios vermelhos e inchados de tanto que mordia em um beijo cheio de luxúria, coloquei o segundo dedo o sentindo me apertar e logo relaxar, eu fazia movimentos precisos e certeiros, ele gemia em minha boca e movia seu quadril contra meus dedos em busca de mais contato, coloquei o terceiro dedo movimentando rápido, eu não sou muito paciente, mas não queria machuca-lo, retirei meus dedos e me posicionei em sua entrada, comecei a empurrar meu membro para dentro dele, o sentia me apertando suas mãos amassavam o lençol de maneira brusca, assim que entrei eu comecei a distribuir beijos por seu pescoço e a masturba-lo para conseguir o distrair da dor que sentia, assim que o senti se mexer eu comecei a me mover, comecei devagar, mas logo estavamos em um movimento frenético, a cama se chocava bruscamente contra a parede, eu sentia o cheiro de sexo se exalando pelo quarto, nossos gemidos eram altos o suficiente para que qualquer um que passasse na rua nos escutasse, ele urrava toda vez que o acertava em um local único, sentia meu corpo estremecer, meu ápice chegaria e seria forte, voltei a masturba-lo na mesma velocidade em que o estocava, então eu gozei em seu interior, e ele em minhas mãos, cai sobre o mesmo completamente sem fôlego ou forças, depois de muito tempo eu consegui regular minha respiração e sai de dentro dele me deitando ao seu lado, quando fui puxar ele o mesmo se levantou e me olhou.

- Nem pense que vai dormir, ainda estamos na parte da manhã, vamos tomar banho, e depois podemos fazer almoço, quem sabe mais tarde não brincamos mais... - disse ele com um sorriso perverso no rosto, me olhando de forma tão intensa que meu corpo mal respondia por mim.

Continua...

Apenas mais uma de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora