XV O que me foi roubado

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******AVISO
Este cap contem assuntos sobre abuso sexual e suicídio.

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E depois do aviso meio grotesco mas acho que deve ser feito, Feliz ano novo leitores, apesar da demora, por falta de tempo, mas planeio sempre terminar as fic que começo, espero que continuem por ai e continuem a gostar da fic.

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Kate saio de casa de Deena como se o espaço estivesse a ficar demasiado curto, era como se as paredes se fechassem e o chão tivesse aberto para uma queda inevitável. Tommy esteve sempre detrás dela, mas dando-lhe o espaço que ela precisava.

"Eu sei..." Ele murmurou. "É dificil."

"O homem que eu sempre jurei ser perfeito a melhor pessoa, o homem que eu admirava... é um abusador, não sabes de nada Tommy." Kate se encostou em uma das arvores, estavam quase que no meio da floresta, ao longe só havia um hotel e um café.

"De fato." Ele concordou. "Desculpa... apenas queria dizer-te o mesmo que disse a Deena, eu estou do vosso lado para o que precisarem."

"Podias me ir buscar uma bebida? Para eu poder estar uns minutos a sós também." Ela o encarou e sorriu amigável. "Preciso de um café preto forte, e de uns minutinhos."

"Claro que sim." Ele acenou com a cabeça se afastando até ao café, Kate suspirou e fechou seus olhos, mas por pouco tempo.

Um perfume que ela conhecia perfeitamente por sua intensidade a fez voltar a abrir os olhos, e diferente das outras vezes que ela esteve presente aquela pessoa, naquele momento ela sentiu medo.

"Katie." O homem mais velho com a barba pela primeira vez mal feita a chamou.

"O que faz aqui?" Ela questionou, sua voz balançou por o medo, e era estranho ter medo do pai de Deena, mas era a única coisa que ela podia sentir sobre aquele homem.

"Tenho ouvidos, olhos por todos os lados..." Ele sorriu. "Fiquei a saber que o Josh decidiu falar de aquilo que não compreender e obrigou a Deena a dizer coisas que ela realmente não pensa."

"Josh expos Deena, foi a única coisa em que ele errou porque devia ser decisão dela, mas não acho que nem Josh ou Deena estejam errados naquilo que disseram..."

"Aqueles dois deviam aprender a estar calados, quase parece que não lhe ensinei nada." O tom calmo dele era para Kate tão aterrador.

"O senhor é um monstro, mas agradeço por dizer o que pensa, se eu tinha dúvidas sobre a veracidade de algo, estou a ver que tudo era real."

"Tu também devias aprender a ficar com a boca fechada, mas o teu pai sempre te protegeu tanto, foste sempre tão mimada, só ele te podia tocar e mesmo assim não soube aproveitar." Um sorriso sínico apareceu no seu rosto enquanto Kate sentiu um frio passar por sua espinha.

"Devia aprender a ficar de boca fechada... é algum tipo de ameaça?"

"Não..." Ele riu." Completamente não, eu jamais te faria mal, prometi ao teu pai nunca te tocar, mas ai esta a questão aqui é o teu pai, o homem têm uma estatua, o conhecem como um herói, uma pessoa incrível..."

"Pelos visto de incrível ele realmente não tinha nada." Kate o interrompeu passando-lhe o medo e ficando a raiva.

"Todos os homens têm as suas necessidades." Ele disse simplesmente dando de ombros.

"Hum..." Kate apenas conseguiu murmurar sem conseguir acreditar no que ouvia.

"Deena diz que não se lembra de nada, mas eu não acredito nisso, acredito que ela até gostou, e sobre o teu pai, ok, ele tinha segredos, mas eram dele nem a tua mãe têm ideia do seu mundo privado, e abrir certas portas agora apenas a iria magoar."

My love is a ghostOnde histórias criam vida. Descubra agora