Capítulo 6 - Estourando as correntes

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_ Você cometeu o pior erro da sua vida, sujeitinho de sangue ruim! Falo cuspindo no chão! _ Quer lutar comigo? Certo! Me matar? Certo… Mas jamais toque em um fio de cabelo de qualquer um da minha família, principalmente da minha irmã! Berro feito louca, meus pais estão logo atrás extremamente preocupados! Retiro a minha capa e a jogo sobre as malas no chão, o chão começa a tremer e tripidar conforme eu caminho em sua direção! Pequenas pedrinhas começam a levitar a minha volta e algo como uma fina fumaça acinzentada começa a rodear meus pés. Dou mais alguns passos a frente e o chão a minha volta se quebra formando uma pequena cratera com o impacto, eu começo a flutua até a sua altura para olhá-lo de frente!

_ Eu já vi seu poder Star, você não pode comigo! Ele ri apertando a pequena garganta da minha irmã em sua fumaça negra de magia.

_ Não! Você não viu! Eu sou Star Butterfly e eu nunca vou cair nas mãos de tipos como você! O ar que me rodeia conheça a ficar quente pela pressão, um forte zumbido chega aos nossos ouvidos, energia ciclonica, as grandes correntes negras que me prendem ficam visíveis e palpáveis e em um único grito estridente de agonia elas se rompem para todos os lados, sinto minha magia completa novamente! _ Sabe Tom, tudo que você viu foi uns 5% de mim. Mas agora, graças a essa sua ridícula aparição eu estou livre dessas correntes. E eu vou matar você por encostar nela. Seu rosto vai ficando rígido e mórbido a cada palavra dita ou deixada no ar! Agora sem as correntes contendo meus poderes tudo fica visível, meus chifres parecem, meus olhos ficam completamente negros, meus corações brilham forte, passando sobre a maquiagem, meus cabelos ficam com as pontas negras e flutuam, em minha boca meus presas se alongam, minhas garras ficam longas e afiadas e em minhas mãos bolas maçicas de magia negra estão carregadas, duas vezes maiores apenas, mais 15 vezes mais potentes, no mínimo, que antes, eu me movo na velocidade da luz e o ataco! Uso os punhos primeiro. Um belo gancho de direita bem no seu queixo. Ele voa para trás.

Um... Dois… Três! Ele está alguns metros longe e eu tenho minha irmã em meus braços!

_ Ora sua! Como ousa! Ele fala limpando o sangue do canto da boca. Tenho que admitir ele é no mínimo resistente, mas a resistência que ele apresenta é de alguém muito mais forte. Então porque ele não me retaliou de volta?

_ Como eu ouso? Como você ousa Tom Riddle!? Usando minha irmãzinha! Minha voz sai quase que demoníaca! Ele se afasta e se desfaz em fumaça negra, eu calmamente baixo e volto ao normal. Poderia jurar que vi um sorriso em seus lábios, foi muito fácil, algo esta errado.

_ Você está bem meu amor? Pergunto a pequena Star enquanto a analiso a procura de machucados. Quase a viro de ponta cabeça para ter certeza!

_ Estou sim… E isso… Foi demais, vamos de novo? Ela pede em euforismo!

_ Quem sabe outra hora! Rio da sua alegria em se meter em perigo. Talvez ela se parece mais comigo do que eu imaginei. Me viro para os meus pais e para minha surpresa eles não estão assustados, poderia dizer que estão sem dar a devida atenção ao problema em nossa frente. Ainda com pequena Star em meus braços faço um portal direto na entrada do castelo da Eclipsa, lá já estava o Glossarick e o Tom, todos se comprimentam e entram.

_ Vejo que você se deu muito bem com a pequena Star minha cara! Glossarick diz e Tom me encara!

_ Sim! Falo alegre e dou o meu melhor sorriso! Ela é um bolinho fofo, como não amar? Penso. No salão principal eu vejo a Jackie segurando um lindo garotinho de cabelos rosados, ele é muito fofo também, mas não aparenta ser meio demônio! Que coisa curiosa. Nos juntamos a eles e logo apareceram a Eclipsa, seu marido e sua jovem filha, Meteora! Ela me olha de cima a baixo com certa admiração, porque?

Todos estão muito chocados com exceção do Glossarick e do Tom. Após uma longa hora de explicações, lágrimas, choros e berros eu lhes explico tudo! Então eles vêem cheios de abraços calorosos e eu desvio de todos claramente desconfortável, com os pequenos é diferente, mas apenas com eles.

_ A alguns minutos atrás eu imaginei que algo grande viria, senti uma maciça quantia de poder surgir do nada! Eclipsa fala chamando a minha atenção.

_ Na realidade fui eu. Falo calma! _ Riddle apareceu novamente e tentou me subjugar com a vida da minha irmã, eu perdi o controle e destruí minha correntes negras deixando meu poder completo! Foi quase que acidental.

_ Todo aquele poder era seu? Ela pergunta incrédula.

_ Sim… Deixo meus olhos negros e meus chifres a mostra então ela sente!

_ Nossa! Eu conheço as correntes negras, poucos conseguem usá-las porque precisam de uma quantidade grotesca de magia! Eu concordo com a cabeça, eu pisco repetidamente e meus olhos voltam a cor normal e meus chifres somem novamente! Seu marido, Globinar, que é um demônio poderosíssimo me olha perplexo! Me dá a impressão que ele jamais usaria as correntes.

_ Agora temos que nos… Uma dor me acomete, caio de joelhos no chão, Tom tenta me ajudar, mas eu o empurro, minhas fontes doem, olhos negros, outra visão! Evito a queda total com ambos os braços.

Visão:

Uma casa, eu conheço essa casa, é dos Diaz! As sombras a engolem e tudo é destruído, gritos rompem o ar, as chamas, os destroços, os Diaz somem da face da Terra!

Visão:

_ Você está bem Star? Tom parece magoado!

_ Desculpe por te empurrar mas, ninguém pode me tocar quando estou assim.

_ Outra visão Star? Glossarick pede nervoso.

_ S-Sim! Agora ele vai atrás dos Diaz.

_ Você tem que ajudá-los! Jackie que até agora estava quieta resolve falar, quase berra na realidade.

_ Eu concordo! Mas isso tudo está muito suspeito pra mim, ele esta fazendo com que eu os reúna todos em um único lugar, ele vai tentar algo grande, eu sei!

_ Também pensei o mesmo, mas o que podemos fazer agora? Glossarick pede.

_ Eu vou até lá e vou trazê-los para cá! Tom peça para que a Janna vá até lá também… Vou trazer todos! Concluo firme.

_ Seu marido e seus filhos também? Marido e filhos!?? Coço a garganta.

_ Obviamente Tom! Falo calma. _ Mas antes de ir! Faço alguns feitiços no castelo para guardá-los e invoco a Akira. Ela aparece me derrubando no chão e lambendo o meu rosto! A pequena Star e o filho do Tom, pulando do colo de sua mãe, correm até ela, mas ficam alguns passos!

_ Ei! Vocês querem tocá-la? Pergunto aos pequenos enquanto sai debaixo da Akira, adoro crianças e a Akira também! Eles fazem sim com a cabeça diversas vezes, eu pego cada um em um braço e os levo até o focinho da Akira.

_ Akira está vendo essas duas bolinhas fofas aqui? Eu os aperto e eles riem! _ Proteja os a todo custo! Falo firme e ela lambe os rostos deles os deixando ensopados! Nós três rimos!

_ Quer saber? Vou deixar vocês montarem nela! Coloco a Star e John sobre suas costas e eles ficam brincando! Me viro em direção a todos que estão em um misto estupefatos e felizes! _ Escutem bem, com exceção de mim, apenas crianças podem tocá-la, mais ninguém! 

_ Você é muito boa com crianças! Tom fala ignorando meu alerta.

_ Daria uma ótima mãe! Jackie conclue fazendo o mesmo! Mas em seu rosto tem a pitada de algo diferente. O que?

_ É… Eu gosto muito de crianças, mas… Minha garganta fica seca e áspera, esse maldito assunto me assola. _ Pra mim ter um filho teria que ser em condições específicas! Falo alto e irritada! _ Desculpe! Sem dizer mais nada eu coloco meu capuz, abro uma passagem e passo pela mesma.

I Changed - One More TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora