Passei o resto do dia me arrumando, canalizado magia, seguindo sempre o mesmo mantra, canalizo no peito, a magia está em nós, está a nossa volta, em tudo que vemos e tocamos, respiramos ela, do peito vai a mente e o que antes era bruto se torna fino e afiado, toma forma e então se dissipa pelo corpo, sinto em cada músculo, em cada fibra, ela faz parte de mim! Estalo os dedos, minha pequena Akira surge, ela é minha única companhia nesses dias sombrios, mas só pode aparecer por um longo período no SubMundo, ela é um lindo cão infernal, poucos podem vê-los e os que vêem não duram muito, mas quando ela veio até mim, por algum motivo ela não conseguiu ceifar a minha alma, ficamos em um impasse então eu a conquistei, desde então ela é minha fiel companheira e fiel do meu segredo.
- Logo, garota, eu terei que mudar de moradia mais uma vez, então eu virei para o SubMundo e poderemos ficar mais juntas! Falo enquanto afago seus longos pêlos negros! Ela late forte e me lambe o rosto, ela é um cão enorme, nas quatro patas ela chega até o meu rosto, ela é forte e robusta, tão linda!
Quebra de tempo*
- Está na hora Akira! Vamos… Eu faço sinal e ela me segue, chegamos na floresta que fica às costas do castelo, eu estou com o capuz baixo, tapando meus olhos, quando eu me aproximo ouço gritos de horror e então de dor. - Merda não podemos entrar garota seria arriscado demais, o que vamos fazer?
- Não precisa fazer nada, minha cara! Eu me viro rapidamente na direção daquela voz maligna e a Akira se esconde nas árvores, tinha alguém me observando e eu não notei? Mas como? - Não fique inquieta, você não pode me sentir devido as suas correntes negras! Eu mordo o lábio inferior como esse sujeito saberia de tudo isso? - Você não me conhece, eu sou… Antes que ele diga mais alguma coisa eu noto e o reconheço, esse desdenho e poder, agora compreendo sua magia... Eu o corto!
- Eu sei quem você é, vamos pular as formalidades e acabar com essa palhaçada de uma vez por todas! Falo firme porém irritada!
- Acalme-se pequena Star, ele sussurra meu nome. - Antes de lutarmos eu vou fazer seu pequeno mundo ruir!
- Como? Pergunto indiferente.
- Ah! Assim… Usando uma varinha ele abre um portal simples, sua varinha é diferente de tudo que eu já vi, ele é longa, parece de madeira, chutaria sabugueiro, mas não sou o Olivaras, ela tem diversos nós ao longo de sua fina estrutura, a varinha dança em seus finos e longos dedos, ele coloca uma mão dentro do portal e com força puxa um corpo, demora, mas eu percebo, é o Tom. Ele é hábil e nos prende sob seu olhar, se não fosse o tom até estaria encantada! Tom está amarrado dos pés ao pescoço, com uma mordaça em sua boca, droga! Eu me antecipo para ir em sua direção e ele aperta as cordas no pescoço do Tom. - Que feio! Nada de tentar enganar o mestre! Ele fala cruelmente me encarando nos olhos então eu vejo de forma clara, ele não tem pupilas. Esse é um sinal claro, a muito ele vendeu a sua alma, escolheu as trevas e saudou a como velha amiga!
- Pare seu desgraçado! Eu falo em sibilo, presas brilhando sobre a luz da lua.
- Olha o linguajar princesa! Ele fala rindo levemente. Quando ele pronuncia essas palavras o olhar do Tom cai sobre mim, de forma a me analisar.
_ Princesa? A muito não me chamam assim, rio de forma errônea, mas arrogante. _ Mas você é uma excessão não é Riddle? Ele quase rosna para mim quando pronuncio seu sobrenome com tamanho desprezo e nojo em minha voz, um grande vento circula ao nosso redor fazendo as folhas e galhos das as árvores farfalharem e então meu capuz cai para trás, meu rosto fica a mostra, meus cabelos que agora estão curtos na linha dos meus ombros voam para trás, meus corações não estão a mostra pela maquiagem e eu estou um tanto diferente, mas ainda sim, Tom me reconhece, eu não queria que ele me visse, mas não vou me esconder em frente a esse babaca do Ridlle! Ele poderia achar que estou baixando a guarda ou reconhecendo seja lá o que ele for e isso jamais! Os olhos do Tom se arregalam quase que instantaneamente, ele me encara com dor e algumas lágrimas escapam de seus olhos, o ódio me consome, bolas negras de magia maçica aparecem em minhas mãos e os meus olhos escuressem como a noite.
_ Parece que você ficou animada querida Princesa Star Butterfly. Ele acha graça.
_ E vejo que você ficou com medo meu caro Tom Riddle! Eu o rosno seu nome.
_ Vejo que não gosta mais do título. Que tal o nome que a comunidade negra lhe chama? Ele move as mãos como se me apresenta-se a um público.
_ Safira Negra é ridículo Riddle. Falo pensando nas histórias criadas.
_ Mas tem história! Ele exclama quase como se lê-se minha mente. _ E claramente você faz jus ao nome lhe imposto, lindas safiras! Ele ri de forma amarga!
_ Logo você verá o quão jus eu faço, as últimas coisas que eles vêem, não é o que dizem? Seu olhar cai sobre minhas mãos!
_ Esperava mais, ele fala em sibilo! _ Bem eu já vou indo, vocês tem muito que conversar, mas espero lhe ver em breve minha querida, nosso encontro é tão certo quanto você se juntar a mim na eterna danação. Eu tento acerta-lo, mas ele some antes, desgraçado! Eu volto ao normal e encaro o Tom, estralo os dedos e a corda se desenrola dele e a faixa que tapava sua boca some, ele fica de pé e me encara firme enquanto passa as mãos nos locais onde a corda antes apertava, ele bate as roupas sujas e fica ereto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
I Changed - One More Time
أدب الهواةEla não aguentava mais viver e se atirou no precipício. Infelizmente o descanso eterno lhe foi negado. Uma maldição, ela não podia acreditar, não queria aceitar, tentaria novamente se matar? Não! Seus planos tomaram novos rumos, ela lutaria nas som...