I miss her

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(S/n) Johnson Point of View

Meu corpo doía. Muito. Que merda.

Abri os olhos e a claridade invadiu minha visão, demorando alguns segundos para eu me adaptar. Vi um reflexo na mesa que ficava próxima da cama. Era Demi. Me encarava enquanto bebia uma taça com suco. Parecia séria, devo ter feito alguma merda. Cacete, eu exagerei demais e saí do controle. Ela percebeu.

- Bom dia... - Falei ao me sentar na cama. Ela virou o rosto.

- Bom dia. - Falou simplesmente. - Espero que a gente volte para a casa antes de 12h, pra não precisar pagar mais uma diária. - Assenti.

- Tá... Tudo bem? - Perguntei e ela assentiu.

- Comigo sim, mas me responde você, você tá bem? - Engoli a seco.

- Exagerei ontem, desculpa. - Pedi e ela suspirou. 

Ela levantou da cadeira e suspirou alto, me senti culpada por sua angustia. 

- Hey. - Me levantei e fui até a ela, a pegando pelo braço. Ela não me encarou até eu pegar em seu rosto. - Me perdoa, eu não vou mais - Ela me interrompeu.

- Não promete o que você não sabe. - Pediu e eu revirei os olhos. Ela continuou o caminho dela para sua própria bolsa que estava próximo a cama. - Eu queria guardar pra mim, mas  não consigo. Depois de tudo que aconteceu eu me sinto na obrigação de falar tudo o que penso pra você. - Ela me encarou. - Eu não sei se vou te influenciar de alguma maneira, mas eu gostaria que isso não acontecesse de novo, de verdade. A (S/n) das minhas memórias teria dito que a nossa noite ontem foi o suficiente, e eu sinto falta dela.

Ok, eu mereci. 

1 dia depois

Demi Lovato Point of View

Em Los Angeles, minha rotina estava diferente, eu estava me acostumando com a cidade novamente. Hoje por exemplo, decidi almoçar fora. (S/n) estava em casa com Tessa e Normani. Normani tem estado mais presente com a gente na casa, e já que eu senti o clima com (S/n) diferente desde ontem, elas acharam tudo bem eu vir almoçar com o pessoal da Clínica de reabilitação. Aqui estava Austin, Katherine, Elizabeth e Graham, todos saímos do Longford Institute recentemente. Nós já tínhamos terminado de almoçar e estávamos apenas conversando.

- Como você vai pra casa? - Austin me perguntou, enquanto Katherine explicava o caminho que ia fazer para deixar Elizabeth em casa.

- Meu segurança está comigo. - Falei e ele assentiu. - Você tá de carro? - Perguntei.

- Na verdade não, está no concerto. Eu vou de Uber. - Falou e eu neguei com a cabeça.

- De jeito nenhum, eu te dou carona, relaxa. - Falei e ele negou com a cabeça.

- Não precisa se preocupar com isso, Demi. - Falou.

- Eu faço questão e você não vai mudar. - Falei e ele sorriu fraco.

Depois de um tempo de conversa, decidimos ir embora. Pagamos a conta e como o combinado, Austin foi no meu carro. No meio do caminho, as dores de cabeças fortes que tenho de repente, voltou e eu pedi para Max seguir para a minha casa, e deixar o Austin depois, já que ia demorar. Me despedi de Austin ao chegar em casa e entrei em casa. Fui para a cozinha tomar o antibiótico com água e merda, que dor insuportável. Geralmente quando eu tinha essa dor, era no lugar da batida, parecia que a minha cicatriz da cirurgia ia abrir a qualquer momento. Não tinha ninguém na sala, nem na cozinha, estava total silêncio na casa. Até eu me assustar com o som da campainha. Me forçando a abrir os olhos, andei até a porta da sala e a abri, confusa ao ver Austin de novo.

- Desculpa, não consegui ir embora, pedi pro Max me esperar. Você tá sozinha? Vai ficar bem? - Perguntou, parecia que tinha corrido do portão até aqui.

- Que susto, Austin. Vou, vou ficar bem, já tomei o remédio, obrigada pela preocupação, mas pode ir. - Falei tentando não ser mal educada e ele sorriu fraco.

- Se cuida, tá? Qualquer coisa me liga que eu venho correndo, tipo agora. - Falou achando graça e eu sorri fraco para ele. Estranhando as costas da sua mão percorrer pelo meu rosto.

- Pode deixar, obrigada. - Falei e ele simplesmente olhou para a minha boca? Me senti desconfortável e o pedi pra ir embora. - Pode ir, acho o Max está esperando, ele tem outras coisas pra fazer depois e- Ele me interrompeu. Me beijando.

Puta que pariu ele simplesmente me beijou. Uma mão segurou forte minha cintura e a outra, a minha nuca. Ele simplesmente tentou me beijar de língua, mas eu travei minha boca, por mais que eu não conseguisse me mover. Eu tentava me soltar e não conseguia, comecei a depositar tapas nele na tentativa de me soltar. Finalmente seus braços deixaram de me envolver quando minha mão foi aberta em seu rosto.

- Tá doido, Austin? Perdeu a noção caralho? - Perguntei enquanto passava minha mão na boca em busca de retirar toda a sua saliva que ele havia colocado em mim.


- Puta que pariu, fiz merda. Desculpa Demi, me perdoa, eu não sei aonde... - O interrompi.


- Sai daqui. - Falei e ele me olhou ainda surpreso. Ativei o alarme para os seguranças que ficava na maçaneta da porta. - Sai do caralho da minha casa, filho da puta. - Falei com firmeza o olhando nos olhos e ao olhar para trás de mim, ele congelou.


Suspirei ao sentir a presença atrás de mim.

- Me perdoem de verdade, e-eu- Foi interrompido. Eu só vi a mão fechada de (S/n) ir na cara dele e ele ir ao chão. 

......

ainda tem alguém aqui?

eu sumi gente, minha vida revirou de um jeito inexplicável mas resolvi att pra vcs pq agora que lembrei que não terminei essa bomba ainda. 

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⏰ Última atualização: Nov 25, 2022 ⏰

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Life of Fame - 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora