34. descobertas

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Yara

- quem é você?

- eu que te pergunto - ficamos nos encarando por um tempo

- por que está mexendo nas coisas do Thomas?

- por que você está no quarto do Thomas? - não é possível será que o Thomas trouxe outra mulher para cá enquanto estava comigo

- assim não vamos chegar a lugar nenhum

- você responde primeiro - ela diz

- por que eu? - questiono - por que não você?

- te faço a mesma pergunta

- quer saber eu vou embora - pego minha bolsa e meu sapato e saio do quarto

- MOÇA ESPERA AI - a mulher grita do quarto, a casa é grande então isso dificulta encontrar a saída

Ando pelo grande corredor até chegar em uma porta ouço a voz do Thomas nem bato na porta já entro

Me arrependo no mesmo instante, Thomas sentado atrás de uma mesa e na sua frente estava seu pai, Firmino, e outro homem que não sei identificar

- oi - complemento toda envergonhada, ai que eu lembro que só estava só com uma camisa do Thomas que era curtíssima

- que porra - Thomas levanta da cadeira igual um furacão, me puxa para fora segurando meu braço com força

- ai está me machucando - reclamo, ele fecha a porta e encosta na parede

- o que faz aqui com essa blusinha curta que está quase mostrando sua bunda? - pergunta

- eu acordei e não te encontrei no quarto

- por que não me esperou lá?

- porque tinha uma mulher lá - faço bico e cruzo os braços com muito ciúmes

- mulher?

- sim! Uma mulher ruiva e muito  linda - na hora que acabo de falar ele caí na gargalhada - do que está rindo?

- ela é minha irmã

- você? Você tem uma irmã? - pergunto com minha cara no chão

- sim ratinha eu tenho uma irmã - pego na minha bunda colando nosso corpo - ficou com ciúmes?

- só um pouquinho - admito

- eu amo esse biquinho que você faz - me da um selinho que logo de transforma em um beijo quente - caramba Yara você está sem calcinha de novo?

- eu não tenho calcinha e nem roupa aqui

- vou pedir minha irmã para arrumar uma roupa para você - me beija de novo - caramba eu quero te foder de Novo

- aqui não por favor - ouvimos uma voz feminina, me solto dele rapidamente

- você - Thomas revira os olhos - tem como arrumar uma roupa para ela?

- claro, oi acho que começamos mal

- eu também

Thomas

Volto para a sala de pau duro, essa menina sabe me excitar

Quando ela apareceu com aquela camisa mostrando a popa da bunda, fiquei possesso de ciúmes

E ainda com aqueles homens olhando para ela, até meu pai, maldita feiticeira

- onde paramos? - pergunto ao me sentar na cadeira, olho para meu pai que me olha de cara feia - o que foi?

- eu que te pergunto, o que há entre você e essa menina?

- nada

- nada não Thomas, olha o geito que você olha para ela, você gosta dela?

- da onde tirou isso? Não gosto não - afrouxo munha gravata - vamos parar de falar nisso e vocês não viram nada não né? - pergunto me referindo a Yara

- não tem como não olhar né - meu pai responde

- mas que droga - sinto meu sangue ferver

- como você aguenta aquela menina? Me da umas dicas ai pois estou precisando, sua mãe está um furacão na cama

- pai - existe algo mais constrangedor que isso? - vamos ver o que conseguiu

- e se ela for mesmo parente do Sebastião? O que vamos fazer?- pergunta Firmino rindo desgraçadamente

- eu ainda não sei, espero que não seja - estou n torcida para que não seja

- abre logo esse negócio - meu pai fala sem pasciencia, abro o envelope e começo ler quando termino de ler dou um soco na mesa jogando o papel para longe

- que inferno - sussurro sem acreditar

- ela é ou não é parente dele? - pergunta meu pai pegando o papel

- ver você mesmo - ele começa a ler e ficar vermelho

- que merda, você colocou a neta do inimigo na sua casa Thomas e agora?

- não sei porra - tento ainda raciocinar toda aquela informação, bebo um copo de uísque em um gole só - só isso que você encontrou?

- sim senhor

- será que ela é uma espiã? E se ela estiver nos observando? - meu pai questiona

- ela não faria isso - ou faria?

- desculpe me intrometer, mas a menina não faria isso até por que pelas informações que eu achei ela é mais inocente que tudo, não sabe de nada do nosso mundo - o detetive se impõe

- eu concordo com ele senhor Thomas - firmino começa a falar - ela nem sabia abrir a porta de um carro

- ela pode está fingindo, vocês acreditam em tudo também - meu pai fala - mas eu quero saber o que vai acontecer com ela, sabemos que ela é uma chave importante para achar o Sebastião

- e se ele já tiver morto? - Firmino pergunta

- ai eu não sei, Thomas é com você agora, faça de tudo pra aquela menina não fugir ou descobrir nossa farça

- mas o que eu faço?

- sei lá, ameaça ela ou seduz ela, se for preciso peça até em namoro lembre-se que nossa vida e liberdade está em jogo, se alguém pegar aquele pendrive estamos lascados - diz meu pai saindo da sala

Maldita hora, maldito dia e maldito instante que fui me envolver com a Ratinha

Ela não pode e não vai sair da minha vida, não mesmo!





Até quinta


Fodidamente hipnotizanteOnde histórias criam vida. Descubra agora