5. cadê minha farinha?

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Yara

Depois de abraçar minha irmã e conversamos um pouco ela decidiu que íamos tomar um sorvete antes de irmos para casa

- então Júlinha como é aqui? - pergunto a minha irmã

- para de me chamar assim - sussura ela

- oxe ocê está muito chata Júlia

- eu não você que fica me chamando como se eu tivesse 5 anos - coloca uma colher de sorvete na boca

- então eu não vou te dá a algumas coisas que eu trouxe para ocê - faço birra

- eu nem quero - faz birra também - e não se diz ocê se diz você

- ixe professora de português - ela sorri - então eu não vou dá a farinha de mandioca que eu... - ela não deixa eu terminar de falar

- você falou farinha de mandioca? - pergunta feliz

- sim, mas como ocê... Você não quer eu vou comer com café

- eu estava brincando menina - sorrio com ela, a Júlia ama farinha com café - você não vai pegar minha farinha não né?

{...}

Eu e Júlia depois de pegar um ônibus, paramos em frente a uma casa grande

- que casona Júlia você mora aqui sozinha?

- isso não é uma casa yara isso se chama prédio - diz entrando

- prédio? Acho que já ouvi falar esse nome

- vem - ela me chama - oi seu Régis, essa aqui é a minha irmã yara - me apresenta para o senhor que está sentado na portaria

- oi - o complemento envergonhada

- olá minha querida, eu sou o Régis e fico na portaria se você precisar de algo é só me chamar - dou um sorriso para ele e assinto com a cabeça

- vem yara vou te mostrar a casa - Júlia me puxa para dentro do prédio, subimos umas três escadas bem grandes, depois de perder o fôlego paramos me frente a uma porta

Júlia a abre revelando sua casa linda, abro a boca chocada

- Júlia que linda sua casa - tem uma tv grande, dois sofás lindos, uma cortina em frente a janela

- gostou?

- muito tudo isso é muito lindo, posso me sentar? - pergunto

- claro que pode, agora a casa é sua - me jogo no sofá macio e bem aconchegante - vem vou te mostrar seu quarto

Depois dela me mostrar toda a casa e meu próprio quarto, tomo um banho e vou descansar, acordo escutando alguém bater na porta

Levanto cambaleando procurando pela Júlia e me lembro que ela disse que ia sair e que não abrisse a porta para ninguém

Essa pessoa bate na porta mais uma vez

- quem é? - pergunto me encostando na porta

- sou eu o Rogério

- desculpa mas eu não sei quem é

- quem é você? E o que faz no apartamento da Júlia? - o homem pergunta

- eu sou a irmã da Júlia

- a Júlia nunca me falou que tinha irmã, ou você abre a porta ou eu vou chamar a polícia e você vai presa - me apavoro, não posso ir presa cheguei hoje

- tá bom eu viu abrir a porta - abro a porta me deparando com um cara branco alto de óculos, ele me olha de cima a baixo - por favor seu moço não chame a policia não

- nossa... Você parece muito com a Júlia

- oxe eu sou irmã dela uai

- desculpa o incovienete - se vira e na mesma hora esbarra com a minha irmã

- Rogério o que faz aqui - minha irmã pergunta sem geito

- vim te ver, mas não te encontrei ai já estava saindo - diz meio envergonhado, a Júlia da um sorriso nervoso

- bom... Essa aqui é a minha irmã Yara ela vai passar um tempo comigo, tem algum problema?

- claro que não, você pode tudo - esse negócio está estranho, eu acho que esse cara gosta da minha irmã

- obrigada Rogério

- e bem vinda Yara desculpa pelo ocorrido - o Homem que se chama Rogério saí depois de da uma boa olhada para a minha irmã e para mim

- quem é ele? - pergunto fechando a porta

- o dono do prédio - responde se jogando no sofa

- o que? Ele é dono do prédio meu Deus - sento na poltrona - ele parece que gosta de você - ela bufa

- e você pensa que eu não sei? Eu só não dou bola para ele

- por que?

- porque não me sinto bem perto dele ele me passa uma vibe meio ruim sabe?

- sei... Mas eu acho que você deveria conhecer ele e...

- você não deve achar nada - me corta rude - agora cadê minha farinha?

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Fodidamente hipnotizanteOnde histórias criam vida. Descubra agora