Júlia
- deixa eu ver meu filho - ele pede
- agora não, ele está dormindo e pode acordar - falo baixinho
- entendo, amanhã voltarei para ver ele
- que tal sairmos para jantar juntos? - sugere Thomas
- eu não sei, se a minha irmã aceitar - falo
- se você aceitar eu vou - ela torna a decisão para mim
- então tá bom, nós vamos - eles dão um sorriso grande
- então amanhã nos se vemos - diz calebe e sem ao menos esperar ele me da um beijo no canto da boca
- e tem mais uma coisa - diz Thomas se virando para nós - nem adianta fugir, vou está na cola de vocês - olho para a minha irmã, nossa tentativa de fugir foi por água a baixo - Boa noite Ratinha - ele ia dá um beijo na boca dela só que ela vira para o lado fazendo o beijo pegar na bochecha
- Boa noite - ela fecha a porta, ficamos um minutos em silêncio
- e agora? - quebro o silêncio
- eu não sei - diz encostada na porta
- não podemos nem tentar fugir, eles vão está na nossa cola
- é verdade, e se nós pedimos ajuda para a Cida?
- melhor não, eles pesquisam sobre nossa vida e sabem de tudo
- então é melhor aceitarmos a realidade - concluí
- infeslimente
- você e ele se beijaram? - pergunta
- eu não, você e o Thomas sim?
- não, só conversamos, sabe o que ele me disse?
- oque? - me sento no sofá
- disse que me ama - fala sorrindo bobo
- um poste daquele se declarou para você?
- sim, fiquei chocada também e ainda me pediu perdão
- e você acreditou? - questiono
- eu não sei, ele falou tão bonitinho que eu fiquei na dúvida - da um sorriso bobo - e o que o calebe falou para você?
- que queria casar comigo
- Júlia você vai se casar? - ela se senta do meu lado
- não, ele só falou que queria casar e construir uma família comigo
- você aceitou?
- eu disse que queria ver as atitudes dele primeiro, pois ainda estou magoada com ele
- eu entendo - da um suspiro
- prometa para mim que nunca vai me deixar se você se casar um dia?
- eu prometo, e você me promete que dependente do que acontecer vai está comigo e não vai me deixar?
- eu prometo - selamos o dedinho medinho
[...]
Yara
Na manhã seguinte acordo com batidas na porta, olho no relógio e é ainda 8 horas
- quem será a essa hora em pleno sábado? - pego minha sandália e visto um roupão escondendo meu pijama curto
Vou até a porta e olho pelo olho mágico
- quem é?
- sou eu Ratinha - meu coração bate forte ao ouvir a voz Thomas, abro a porta e lá está ele parado com uma sacola grande na mão
- Bom dia
- Bom dia, eu trouxe café da manhã - levanta a sacola, neste momento calebe passa por mim
- a Júlia já acordou? - ele pergunta deixando um bolo de chocolate em cima da mesa junto com pão de queijo
- ainda não já já ela acorda, senta ai e espera - ele senta e fica olhando para os lados
- onde coloco essas coisas - pergunta Thomas
- em cima da mesa, olha gente não precisava trazer nada
- que é isso, nos queríamos - explica ele olhando pra mim me devorando com os olhos, olho para o meu roupão vendo que ele desamarrou e estava aparacendo meu pijama
- é.. Eu vou tomar um banho já volto - saio quase correndo de vergonha, eu não entendo isso ele já me viu pelada e eu fiquei com vergonha?
Tomo um banho com um calor ao me lembrar do seu olhar sobre meu corpo, tenho que me controlar
Visto uma roupa e saio do quarto, ao chegar lá encontro a minha irmã olhando para Calebe que está chorando com o Ezequiel nos braços
- papai - ele fala todo bobão
- papai - Ezequiel repete, Calebe da um sorriso grande
- quando vai ser a nossa vez? - nem vi a hora que o Thomas tinha chegado do meu lado, ele quer um filho comigo?
- vamos tomar café? - falo com vergonha, ele da um sorriso de canto e se senta na mesa junto com nós
As vezes sentia o olhar dele sobre mim, na verdade foi a todo momento, eu também olhava, mas desviava o olhar assim que ele virava o rosto
Nossa manhã foi até legal, conversamos e marcamos horário para o jantar
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Fodidamente hipnotizante
RomanceYara uma jovem menina sonhadora, inocente que não vê mal no mundo se muda para uma Cidade Grande em busca de um emprego Lá ela conhece o seu chefe, Thomas um homem de poucos amigos, mandão frio e perigoso Ela não sabia que Dalí em diante começaria o...