50. em família

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Júlia

- deixa eu ver meu filho - ele pede

- agora não, ele está dormindo e pode acordar - falo baixinho

- entendo, amanhã voltarei para ver ele

- que tal sairmos para jantar juntos? - sugere Thomas

- eu não sei, se a minha irmã aceitar - falo

- se você aceitar eu vou - ela torna a decisão para mim

- então tá bom, nós vamos - eles dão um sorriso grande

- então amanhã nos se vemos - diz calebe e sem ao menos esperar ele me da um beijo no canto da boca

- e tem mais uma coisa - diz Thomas se virando para nós - nem adianta fugir, vou está na cola de vocês - olho para a minha irmã, nossa tentativa de fugir foi por água a baixo - Boa noite Ratinha - ele ia dá um beijo na boca dela só que ela vira para o lado fazendo o beijo pegar na bochecha

- Boa noite - ela fecha a porta, ficamos um minutos em silêncio

- e agora? - quebro o silêncio

- eu não sei - diz encostada na porta

- não podemos nem tentar fugir, eles vão está na nossa cola

- é verdade, e se nós pedimos ajuda para a Cida?

- melhor não, eles pesquisam sobre nossa vida e sabem de tudo

- então é melhor aceitarmos a realidade - concluí

- infeslimente

- você e ele se beijaram? - pergunta

- eu não, você e o Thomas sim?

- não, só conversamos, sabe o que ele me disse?

- oque? - me sento no sofá

- disse que me ama - fala sorrindo bobo

- um poste daquele se declarou para você?

- sim, fiquei chocada também e ainda me pediu perdão

- e você acreditou? - questiono

- eu não sei, ele falou tão bonitinho que eu fiquei na dúvida - da um sorriso bobo - e o que o calebe falou para você?

- que queria casar comigo

- Júlia você vai se casar? - ela se senta do meu lado

- não, ele só falou que queria casar e construir uma família comigo

- você aceitou?

- eu disse que queria ver as atitudes dele primeiro, pois ainda estou magoada com ele

- eu entendo - da um suspiro

- prometa para mim que nunca vai me deixar se você se casar um dia?

- eu prometo, e você me promete que dependente do que acontecer vai está comigo e não vai me deixar?

- eu prometo - selamos o dedinho medinho

[...]

Yara

Na manhã seguinte acordo com batidas na porta, olho no relógio e é ainda 8 horas

- quem será a essa hora em pleno sábado? - pego minha sandália e visto um roupão escondendo meu pijama curto

Vou até a porta e olho pelo olho mágico

- quem é?

- sou eu Ratinha - meu coração bate forte ao ouvir a voz Thomas, abro a porta e lá está ele parado com uma sacola grande na mão

- Bom dia

- Bom dia, eu trouxe café da manhã - levanta a sacola, neste momento calebe passa por mim

- a Júlia já acordou? - ele pergunta deixando um bolo de chocolate em cima da mesa junto com pão de queijo

- ainda não já já ela acorda, senta ai e espera - ele senta e fica olhando para os lados

- onde coloco essas coisas - pergunta Thomas

- em cima da mesa, olha gente não precisava trazer nada

- que é isso, nos queríamos - explica ele olhando pra mim me devorando com os olhos, olho para o meu roupão vendo que ele desamarrou e estava aparacendo meu pijama

- é.. Eu vou tomar um banho já volto - saio quase correndo de vergonha, eu não entendo isso ele já me viu pelada e eu fiquei com vergonha?

Tomo um banho com um calor ao me lembrar do seu olhar sobre meu corpo, tenho que me controlar

Visto uma roupa e saio do quarto, ao chegar lá encontro a minha irmã olhando para Calebe que está chorando com o Ezequiel nos braços

- papai - ele fala todo bobão

- papai - Ezequiel repete, Calebe da um sorriso grande

- quando vai ser a nossa vez? - nem vi a hora que o Thomas tinha chegado do meu lado, ele quer um filho comigo?

- vamos tomar café? - falo com vergonha, ele da um sorriso de canto e se senta na mesa junto com nós

As vezes sentia o olhar dele sobre mim, na verdade foi a todo momento, eu também olhava, mas desviava o olhar assim que ele virava o rosto

Nossa manhã foi até legal, conversamos e marcamos horário para o jantar





Fodidamente hipnotizanteOnde histórias criam vida. Descubra agora