Fodidamente hipnotizante

36. emboscada

Yara

Acordo na manhã seguinte com batidas na porta

- quem será a essa hora? - pergunto sonolenta, olho no relógio vendo que é 8 da manhã de domindo

levanto me arrastando vou até a porta

- quem é?

- sou eu cunhada

- Emma - abro a porta - oi - entre - ela entra olhando para os lados

- desculpe incomodar é que ontem eu não peguei seu número e vim te pedir - quando ela termina de falar alguém saí do banheiro, é o Zeca - minha nossa senhora - Emma diz quase babando

E eu também, Zeca está apenas de toalha cabelos molhados e com gotas de água devendo pela sua barriga, como ele ficou forte

Os dois se encaram sem dizer nenhuma palavra

- gente eu estou aqui - eles olham para mim

- desculpe Yara, Bom dia moça - ele dá a mão para a emma que pega imediatamente

- Bom dia Deus grego - fala na maior cara de pau, Zeca da um sorriso nervoso

- vou pegar meu número. - saio da sala deixando eles conversando, quando volto anúncio minha chegada - voltei

- qualquer coisa eu te ligo para nós sairmos juntas - ela fala sem tirar os olhos do Zeca

- tá legal - ela saí depois de da uma boa olhada para o Zeca

- quem é ela? - pergunta muito interessado

- é a irmã do meu chefe, por quê?

- ela é linda - diz com os olhos brilhando

- é mesmo e está solteira - ele sorri triste

- mas nunca olharia para mim

- claro que olharia, eu sou a prova disso

- será?

- com certeza, mas se você quiser sair com ela é só falar comigo que eu falo com ela

- não, nada disso - saí para o quarto

[...]

Chegando na empresa avisto o Matheus, quando o mesmo percebe que estou chegando perto se afasta

Olho para ele tentando entender o porquê ele está assim, será que foi por causa daquela noite? Eu realmente preciso saber

Entro no escritório já com o senhor Thomas me chamando

- vem me dá um beijo - vou até ele sento no seu colo e o beijo gostoso

- Bom dia - sussurro na sua boca

- Bom dia Ratinha - cheira meu pescoço - como passou a noite?

- muito bem, e você?

- só não passei melhor porque não estava com você delícia - passa a mão pela minha perna indo até minha intimidade - quero te foder gostosa

- agora?

- sim agora - me coloca em cima da mesa já desfazendo seu cinto no momento em que ele ia abrir o zíper a porta é aberta bruscamente

- então é verdade? - a voz da Pâmela é se ouvida, desco da mesa me ajeitando e muito envergonhada por alguém ter me visto naquela situação

- Pâmela quantas vezes eu te falei pra bater na porta - Thomas fala bravo

- desculpe senhor - Pâmela olha para mim com uma cara feia

- agora vai buscar um café para mim com duas gotas de adoçante e meia

- Mas isso não é função minha - fala com indignação

- eu não te perguntei qual é sua função, eu estou mandando buscar a porra do café - fala clm a voz firme

Pâmela me olha soltando fogo pelas ventas e saí batendo o pé

- ai que vergonha - coloco a mão no rosto, sinto umas mãos tirando ela do meu rosto

- não ligue para isso - ele fala olhando nos meus olhos

- como não vou ligar, ela nos viu nos beijando

- que se foda ela, eu sou o chefe aqui - aperta minha bunda

- Thomas eu acho que aqui não vai ser um bom lugar

- que droga, hoje a noite eu vou na sua casa te buscar para você ir para minha casa está bem?

- tá bom - ele me da um selinho, depois de alguns segundos Pâmela volta e deixa o café depois de ser humilhada porque colocou 3 gotas saí da sala vermelha feito tomate

As horas passam rápido demais, quando já eram umas 4 horas da tarde, pedi permissão para ir ao banheiro

Faço minhas necessidades, quando saio do banheiro vejo a Clara parada na porta

- preciso da sua ajuda - fala parecendo desesperada

- o que aconteceu?

- o chefe está pedindo alguns arquivos e não estou achando, me ajuda por favor - pede quase implorando

- claro que sim - decide ajudar porque eu conheço o Thomas, quando algo não saí do jeito dele ele vira o bicho

a sigo para a sala de arquivos, ela manda entrar primeiro e entro, assim que entro a porta é fechada com força tento abrir, mas sem sucesso

Ouço um barulho de saltos se aproximando, estava escuro e não via quase nada

- quem está aqui?

- calma Yara

- Pâmela? É você?

- sim sou eu - aparece no meu campo de visão

- o que você quer?

- quero que você deixe o Thomas em paz sua imunda

- não sou imunda

- é sim, você pensa que eu não sei que você quer o dinheiro dele?

- não quero não!

- quer sim sua aproveitadora, se olhe no espelho querida, você e Thomas nunca seriam um casal, imagine ele te apresentar como mulher para os pais deles que são racista igual ele - fala com uma naturalidade

- você que pensa assim...

- fala sério menina, olha seu cabelo, olha sua cor, sempre vai ser rejeitada sua morta de fome - quando ela fala isso minha mão acerta a cara dela com tapa bem forte

Mereceu né?