Hybrid

Capítulo 8

Boa leitura amores ❤️

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— Ohayo Kacchan! Vamos acordar sim? Já está na hora da gente ir para o trabalho do Kacchan – Izuku remexia levemente os ombros fortes e musculosos de Katsuki, chamando pelo loiro que ainda estava imerso em seu sono profundo e um tanto quanto pesado — Kacchan, já está na hora, você vai se atrasar.

— Ainda não.

Izuku se aproximou do rosto do mais velho, buscando uma forma melhor de entender os sussurros que este soltava por entre o sono. O rosto do esverdeado se encontrava a poucos centímetros do de Katsuki, e era inevitável não notar a beleza que ele tinha, a forma como o seu queixo era bem traçado, ou como as sobrancelhas – não mais franzidas em raiva e ódio – trazia um tom mais atraente ao rosto agora sereno. Ou talvez, inevitável mesmo fosse não olhar os lábios um pouco rosados e finos que katsuki possuía, e por Kami, Izuku não pode refrear a vontade de tocá-los, de sentir a maciez e provar do quão bons eram, e fora exatamente por isto, que quando menos percebeu seus dedos já traçavam um caminho imaginário nos lábios alheios, despertando Katsuki com o toque gentil do esverdeado.

Katsuki abriu os olhos dando de cara as esmeraldas lhe fitando, uma intensidade sem igual poderia ser vista no brilho dos olhos do híbrido e por alguns instantes, Katsuki não soube reagir: nem ao toque dos seus dedos ainda sob os seus lábios, ou ao olhar penetrante que ele lhe direcionava.

— Você é curioso pra caralho né Izuku? - Perguntou-lhe com um sorriso travesso repuxando somente um dos cantos dos seus lábios.

Izuku sorriu contido para o loiro, se afastando timidamente em seguida.

— Tá na hora de levantar Kacchan – Sorriu-lhe simplista saindo de cima da cama e indo em direção a porta, desaparecendo do vão deixando enfim a vergonha tomar conta do seu corpo, e se repreendendo por deixar a sua curiosidade falar muito mais alto do que a sua razão.

Mas ainda que a vergonha lhe tomasse o corpo e a mente, Izuku não conseguia esquecer o fato de Katsuki não tê-lo afastado, ou se quer se incomodado ou irritado com o toque do esverdeado, ou com a aproximação dos seus rostos.

Não conseguia tirar da sua mente a forma despreocupada e encantada com a qual ele lhe olhava.as sua mente não o castigava somente por isto.

Izuku estava ansioso, Katsuki lhe prometeu que o levaria novamente com ele até o seu trabalho, e a melhor parte – a que deixaria essa visita muito mais animada do que das outras vezes – é que ele estaria em sua forma humana, e se sua timidez o permitisse, finalmente conversaria com a garota de cabelos pretos e longos que tanto adorava fazer carinho em seus pelos peculiares quando estava em sua forma animal. Ele poderia conversar com o loiro engraçado que sempre acompanhava o ruivo, amigo do seu dono.

O Midoriya sentou-se no sofá, esperando enquanto Katsuki terminava de se arrumar. Sua mente trabalhando a mil, imaginando como seria, o que falaria, o que faria, mas também, pensando em qual desculpa o Bakugou daria para ele estar ali.

Inventaria um trabalho para ele? Diriam ser parentes? Amigos? Ou algo do tipo? Izuku não sabia, tão pouco sabia se Katsuki precisaria dar alguma explicação para ele estar ali, afinal, aquele prédio enorme com vários e vários metros o transformando em algo tão glorioso, era dele certo? Logo ele entrava e saia a hora que quisesse, assim como levaria ou não quem ele bem quisesse. Izuku estava contente em ser levado por ele, por ser acolhido por ele.

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— Ei? Izuku? O que eu já falei sobre usar a sua caixinha de areia quando estiver em sua forma animal? Inferno, sabe muito bem que minhas camisas não são lugar de deixar aquelas suas bolinhas, então se não quiser que eu te puxe pelas orelhas, aconselho começar a usar a sua caixinha, entendeu?