Tortura

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Uma tempestade forte começou a cair, minutos depois que Rowena e os outros trouxeram Finn ferido de volta para o módulo

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Uma tempestade forte começou a cair, minutos depois que Rowena e os outros trouxeram Finn ferido de volta para o módulo. Raven tentava a todo custo contatar a Arca, mas a tempestade dificultava o contato.
–Por favor. Alguém está me ouvindo? –Raven perguntou desesperada para o rádio.
–Tem certeza que tá na frequência certa? –Munroe perguntou.
–Sim tenho! –Raven respondeu grossa.
–Raven, você consegue. –Clarke a encorajou. Finn estava estirado sobre uma mesa, a faca ainda estava em seu abdômen centímetros abaixo das costelas. Rowena observava tudo meio que sem saber o que fazer, não podia fazer nada por Finn.
–Voc...está num canal fechad...identifique–se.– Uma voz saiu do rádio.
–Aqui é Raven Reyes, sou da estação Mec. Estou transmitindo do solo, os 100...os 100 estão vivos. Por favor, precisamos da doutora Griffin. –Raven pediu.
–Espere...Raven, estamos au...mentando seu sinal.
–Raven...t...me ouvindo? –Uma voz feminina soou cortada pelo rádio. Clarke se aproximou do rádio.
–Mãe? –Clarke perguntou.– Mãe, sou eu.
–Clarke?
–Mãe, eu preciso da sua ajuda. Um dos nossos foi esfaqueado por um terrestre. –Clarke explica.
–Clarke, aqui é o chanceler. Está dizendo que há sobreviventes na terra? –Uma voz masculina soou, Rowena olhava aquilo muito confusa e surpresa. Como vozes saiam de uma caixa de metal.
–Sim. –Clarke concordou.– A Terra é habitável, não estamos sozinhos…Mãe, ele tá morrendo, a faca ainda está no peito dele.
–Clarke, meu filho está aí? –A voz marcelina perguntou. Clarke ficou tensa. Ela e Raven se entreolharam.
–Eu sinto muito. –Ela lembrou.– O Wells...Wells morreu. –A linha ficou em silêncio antes da mãe de Clarke voltar. Um estrondo feito pela tempestade faz o módulo balançar. O rádio variou cortando por alguns segundos.
–Raven, o que aconteceu? –Clarke perguntou.
–Não é o rádio, é a tempestade. –Raven explica.

–Essa tempestade não vai passar logo. –Rowena reclama olhando as cortinas da entrada balançarem violentamente.
–Monroe, fecha as portas. –Clarke pediu.
–Ainda tem gente lá fora. –A garota explica.
–O Monte e o Jasper ainda não voltaram. –Octavia conta.
–Nem o Bellamy…–Rowena acrescenta sem conseguir não ficar preocupada.
–Tudo bem, eles vão achar aonde se proteger.
–Clarke, olha, uma agulha de sutura. –Raven entrega a Clarke.
–Ótimo, ainda vou precisar fechar o ferimento. –Clarke explica.
–Tem linha no segundo piso, eu isso nas barracas. –Raven conta.
–Vai lá ver. –Clarke pede a Rowena que concorda.
–Não toque nos fios azuis que atravessam o teto, estão ligados aos painéis solares do teto. –Rowena olha para Raven como se ela estivesse falando uma língua muito maluca.– Só fique longe dos fios.
Rowena concorda subindo a escada para o segundo nível.
A fios espalhados por todo lugar, Rowena olha completamente confusa pra tudo aquilo, ela não tinha ideia do que eram aquelas coisas. Ao menos ela sabia o que era uma linha, Rowena vasculha tudo tentando não tocar em nada que ela não conhecia. Ela achou a linha em baixo de varios tecidos de barraca, antes que ela chegasse a escotilha pra voltar lá pra baixo. Ela é aberta e Bellamy passa, o rápido sorriso que Rowena abriu morreu segundos depois que ela viu mais dois garotos trazendo o terrestre que eles tinham apagado na caverna.
Rowena olhou para Bellamy confusa, ele por outro lado parecia fugir a todo custo para não olhar para ela. Os dois garotos prenderam o terrestre pelos braços, ele ainda estava apagado.
–O que está fazendo? –Rowena perguntou.
–É hora de ter respostas. –Bellamy diz sério. Antes que Rowena pudesse contestar, o terrestre acorda num chacoalhão.
–Ele acordou. –Um dos garotos fala.
–Apertem os nó, mais. Não precisamos desse cretino livre porque você vacilou. –Bellamy reclama, o terrestre se chacoalha tentando se soltar. A escotilha é aberta, Octavia sobe, ela olha tudo aquilo chocada.
–Octavia sai daqui! –Bellamy manda.
–Eu disse, ele tava me protegendo. –Octavia insinte.– Você não tem que fazer isso.
–Não tô fazendo por você. Eu tô fazendo isso por todos. –Bellamy explica, Rowena franze o cenho.
–Você está fazendo, isso, por todos nós? –Octavia pergunta chocada e aponta para o estado lamentável do terrestre.
–Eu tô fazendo isso pelo Finn, pelo Jasper, o Diggs, o John e a Roma.
–Mas não foi ele. –Octavia reclama.
–Você não sabe! Precisamos saber contra o que estamos lutando. Quantos são eles e porque estão nos matando? –Bellamy reclama.
–Não precisa fazer isso, nós temos a Rowena. Ela sabe sobre eles, ela pode te dizer tudo. –Octavia tenta convencer o irmão. Bellamy e Rowena se entreolham, os dois sérios, com expressões indefinidas.
–Ela não é um deles, ela não serve. Mas ele sim, e eu vou ter respostas. –Bellamy nega, Rowena sabia que estava fazendo aquilo por ser cabeça dura demais.
–Bellamy por favor…–Octavia implora.
–Miller leva ela daqui! –Bellamy ordena. Miller agarra Octavia que protesta.
–Você não tem que fazer isso. –Rowena diz a Bellamy.
–Preciso sim. Tirem ela daqui. –Bellamy manda, Miller e o outro garoto se aproximam.
–Se encostarem em mim, vão perder mais do que as mãos. –Rowena ameaça séria. Miller e o outro garoto hesitam, Bellamy revira os olhos antes de agarrar Rowena pelo braço, puxando ela para a escotilha. Rowena se chacoalha se livrando de Bellamy.
–Você não é assim. –Rowena diz a ele antes de descer pela escotilha.

Fell From The Sky - The 100 (Em Mudanças/Correções)Onde histórias criam vida. Descubra agora