"Evolução: em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente"
Foi isso que aconteceu, evolução. Depois bombas nucleares...
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Quando Rowena recobrou a consciência, percebeu que estava amarrada e amordaçada; ela esquadrinhou o ambiente, Jasper estava da mesma forma que ela e Murphy acabara de acionar o botão da porta do módulo, que se abriu logo em seguida.
– Só você, Bellamy! Desarmado! – Murphy berrou com a arma apontando para a entrada. Ele caminhou até Jasper o agarrando pela gola da camiseta. – Dez segundos, ou eu atiro na perna do Jasper!...um...dois…três...quatro...
Não demorou para Bellamy aparecer, Murphy jogou Jasper para o lado de fora, fechando o módulo logo depois.
– EI! O QUE ESTÁ FAZENDO?! – Bellamy gritou avançando dois passos até Murphy.
– Pode parar aí, ou eu atiro! – Murphy ameaçou apontando a arma.
Bellamy parou no lugar, mas era perceptível sua tensão, inquietação, e raiva. Rowenta se preparava para um conflito certo entre os dois.
No segundo que Murphy agarra uma corda, puxando Rowena pelos braços em sua direção, Bellamy avança, mas Murphy dispara duas vezes no chão. A voz de Octavia soa pelo rádio assustada.
– Eu disse pra ficar aí! – Murphy ralha. – Não quer que sua namoradinha terrestre se machuque, então começa a amarrar.
Murphy aponta para uma corda feita de uma fita vermelha, que Rowenta se lembrava de se chamar cinto de segurança. Bellamy franze o cenho, mas começa a seguir as instruções de Murphy. Rowenta arregala os olhos ao reconhecer aquele nó, era nó de forca.
Rowenta depois de tanto empurrar a mordaça, o pano finalmente escorregou para seu queixo.
– O que vai fazer depois que enforcar ele, em? Vai abrir a porta achando que vai ser recebido como herói? Que vai ser o novo líder? – Rowena questiona tentando ganhar tempo, ela tentava se colocar numa posição boa para puxar a corda.
– Cala a boca sua vadia terrestre! – Murphy ralha apertando o cano quente da arma recém disparada contra o rosto de Rowena, que reclama um pouco. Bellamy se aproxima mas Murphy volta a apontar a arma para ele.
– Passa a corda por cima dali. – Murphy aponta para uma haste de metal vertical que cruzava o teto.
– Quer que eu diga o que? Você quer que eu me desculpe? – Bellamy questiona ao perceber a intenção de Murphy. – ...Eu sinto muito.
– Você não entendeu Bellamy. – Murphy negou sorrindo. – Eu não quero que você diga nada. Quero que sinta o que eu senti, e então...Eu quero que você morra. E aí quem sabe, eu torture sua namoradinha terrestre assim como fizeram comigo.
Bellamy olha apreensivo para Rowenta que estava amarrada, caída aos pés de Murphy. O rosto de Bellamy se torna um desgosto ao ver a marca muito escura em volta do olho e da maçã esquerda do rosto de Rowena, sem contar a marca de queimadura na bochecha.
