"Evolução: em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente"
Foi isso que aconteceu, evolução. Depois bombas nucleares...
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Rowena acordou com muita dor de cabeça, ela tentou se mover mas seus braços e pernas não se afastaram tanto do seu corpo. Ao abrir os olhos, ela percebeu que estava presa em uma espécie de caixa feita de barras de metal. Ela agarrou uma das barras para ajudar a se sentar, ignorando a dor que sentia no corpo inteiro. Rowena se encara, percebendo que não vestia mais suas roupas, pelo menos tão toda ela. Rowena apenas vestia suas roupas íntimas. Mesmo sentada Rowena precisava ficar curvada para não bater a cabeça no topo da gaiola, ela observou o pouco que a gaiola permitia, percebendo que além da sua, haviam várias outras gaiolas, e que boa parte delas estavam ocupadas. A gaiola a sua esquerda estava sendo usada por um homem. Rowena arregalou os olhos ao ver que a pessoa que ocupava a gaiola a sua direita. -Anya! -Rowena murmurou surpresa. A terrestre levantou o rosto, que estava sujo e manchado com sangue, encarando Rowena. -O'Que...o que aconteceu? Onde estamos? -Rowena perguntou. -Montanheses. -Rowena fica estática, surpresa demais. -Temos que sair daqui. -Rowena falou observando sua gaiola, ela não parecia fácil de escapar. A porta da gaiola estava trancada com uma cadeado e Rowwna não achou outro jeito a não ser usar o pouco espaço que tinha para impucionar a perna para chutar a porta de grades. O primeiro golpe fez o pé de Rowena doer, mas ela apenas ignorou. Os chutes faziam a porta e a gaiola tremerem e a porta guinar para fora, mas o cadeado era forte demais. Antes que Rowena desse mais um golpe, algo caindo em algum lugar onde elas estavam fez ela parar. Rowena colocou o rosto contra as grandes tentando enxergar alguma coisa. Passos arrastados ecoaram, uma figura feminina apareceu no corredor de gaiolas. Um alívio tremendo tomou Rowena quando ela reconheceu a pessoa. -Clarke! -Rowena chamou, a loira olhou para baixo surpresa, Clarke arregalou os olhos ao ver Rowena, ela se abaixou na frente da mesma. -Ah meu Deus, Rowena!...Anya! -Clarke percebe a terrestre na gaiola ao lado. - Eu vou tirar vocês daqui. Clarke se afasta sumindo por alguns instantes. Rowena escuta alguns sons que não entende, segundos depois Griffin volta com uma barra de ferro em mãos. Clarke usa a barra para quebrar o cadeado da gaiola de Rowena. Clarke a ajuda sair da gaiola, já que Rowena ainda se sentia menos mole. As duas se abraçam. -Rápido, temos que sair daqui. -Rowena a presa. Clarke concorda, ela usa a barra de ferro na gaiola de Anya. Mas antes que Rowena conseguisse tirar a mulher da gaiola, algo apita e uma porta se abre. -Volta pra dentro. -Rowena empurra Anya para gaiola e entra com ela. Clarke assume o lugar de Rowena na gaiola ao lado. Os outros terrestres enfiam suas mãos para fora das grades, pedindo ajuda para quem quer que fosse. Anya se aproxima da grade, mas Rowena a detém. -Não! Os terrestres começam a fazer barulho e chacoalham as grades, chamando a atenção de quem Rowena percebeu ser uma mulher, que caminha na direção das gaiolas. Rowena vê o cadeado que Clarke quebrou, caindo bem na sua frente. Rowena prendeu a reposição pedindo aos Deuses que aquela moça não visse o objeto. A mulher caminha pelo corredor, parando de costas para a gaiola de Rowena, ela observa alguns prisioneiros, e antes que ela pudesse se virar. Os terrestres enfiam suas mãos para fora das gaiolas, assustando e afugentando a mesma, assim que a mulher deixa a sala. Rowena e Clarke pulam para fora das gaiolas, Rowena estica suas mãos para Anya, a ajudando a se levantar. -Temos que ir, rápido. -Clarke ajuda Rowena a segurar Anya. -Por aqui. -Clarke indica uma porta de metal, com uma placa que indicava o fim da área de contenção. Rowena deixa Anya com Clarke e puxa a porta de metal pesado, as três entram. A sala era um cúbico fechado e quase completamente vazio, a única coisa ali era que uma parte do piso era feita de metal. Antes que elas pudessem voltar para procurar outra saída, uma segunda porta se fecha e um alarme dispara. Clarke deixa Anya encostada na parede e tenta ajudar Rowena a abrir a porta, mas a mesma bem se mexe. -Droga! -Clarke protesta. -O que é isso? -Anya pergunta, antes que sua pergunta pudesse ser respondida, o chão aos pés das três se abre e elas caem. Rowena tentava se agarrar em alguma coisa, mas era um tubo liso e escuro. Quando o tubo termina, as três caem para fora, mas suas quedas são amortecidas. -Ah, ah meu Deus! -Clarke exclama apavorada, Rowena levanta a cabeça para ela. Finalmente vendo a onde as três tinham caído, era uma carrinho de metal funda, e dentro dela havia vários corpos. Rowena arregalou os olhos, ela tenta se mover desesperada para fora daquele lugar, mas suas pernas afundam entre os corpos. -Aqui vem. -Clarke estende as mãos. Ela ajuda Rowena, puxando-a para fora. -Anya! -Rowena estende a mão, Clarke faz o mesmo, as duas tiram Anya de lá. -Saímos. -Clarke diz a Rowena que concorda observando as paredes de pedra, do que deveria ser uma caverna. Clarke se afasta indo até um amontoado de roupas. -Anda, rápido. Se vistam. A gente não pode sair daqui assim. -Rowena se aproxima e pega as peças de roupa que Clarke estende. -Eu não vou abandonar o meu povo. -Anya diz ainda apoiada contra o carrinho de metal, olhando para os corpos. -Anya, me escuta. -Clarke pede, indo até ela. -Meu povo também tá preso nesse lugar, mas eles têm guardas, eles têm armas. -Clarke explica. -Quando a gente sair daqui, podemos buscar ajuda. Podemos voltar. -Não existe nós. -Anya retruca. A terrestre encara Clarke, mas logo seus olhos se viram para Rowena, que desvia o olhar para outro lugar, não tendo coragem de encarar Anya. -Chegou mais um! Venham comigo. -Uma voz ecoa do túnel, as três olham para o final do mesmo. -Vem vindo gente. -Anya sussurra. -Não é só alguém, Ceifadores. -Clarke explica, uma luz no final do túnel indicava que eles estavam cada vez mais perto. Rowena vê Anya tentar pegar uma pedra. -Para, você nem se aguenta em pé. -Rowena a segura, mas Anya se desvencilhou bruscamente. -Eu sei que temos nossas diferenças. Mas você vai entrar naquela coisa, e depois se sobrevivermos...pode tentar de matar. -Rowena agarra o braço de Anya, a puxando e a ajudando a entrar de volta para um segundo carrinho de metal menos, que ficava ao lado de uma porta de ferro. As três se encolhem e ficam em silêncio, Rowena se levanta pronta para olhar para fora, mas um corpo é jogado sobre ela, seguida de mais outros três. Rowena arregala os olhos ao ver que um Ceifador começa a empurrar a carrinho que elas estavam.
