Fell From The Sky - The 100 (Em Mudanças/Correções)

Traição

Rowena estava parada na frente da tenda onde Clarke estava a mando da comandante. Ela viu Abby e Kane surgirem em meio a todos aqueles guerreiros, Rowen apontou para dentro da tenda, Abby foi a primeira a entrar, seguida por Kane. Rowena endireitou o corpo no momento que Gustus apareceu, o homem a encarou de cima a baixo, com sua imponente postura. Atrás dele estava Lexa, e assim como ele, a comandante inspecionou Rowena de cima a baixo, as duas se encaram fixamente.
Assim que Gustus entrou na tenda, Rowena fez o mesmo, quebrando o contato com Lexa.
- Ah comandante está pronta pra conversar. - Gustus anunciou. Segundos depois Lexa adentrou a tenda com Indra, Lexa tomou seu lugar no trono de madeira que a esperava.
- Sangue foi pago com sangue. Alguns de meu lado dizem que não é o bastante. Eles queriam que o assassino sofresse, como manda a tradição. - Rowena sabia que nem todos iriam convalescer com o que Clarke fez. - Mas eles não sabem que seu sofrimento será maior. O que fez irá te assombrar até o fim de seus dias. Ainda sim, haverá restituição; o corpo será entregue ao povo de Tondc, assassino e assassinado serão unidos no fogo. Só então podemos ter paz.
- Não, fizemos o bastante. O rapaz deve ser enterrado pelo povo dele. - Kane nega.
- O bastante? Nós tínhamos direito a dor de 18 mortes. Nós tínhamos o direito a uma morte justa. Minha aldeia merece justiça. - Indra ralha.
- Você não quer justiça, você quer vingança. - Abby acusa.
- Você ainda não viu minha vingança. - Indra dá um passo à frente em ameaça.
- Nós aceitamos...- Clarke concorda intervindo. - Mas quando acabar, vamos conversar sobre como vamos tirar nosso povo do Monte Weather. Todos eles.
- Queremos as mesmas coisas, Clarke. - Lexa avisa.
- Ótimo, quando partimos? - Clarke pergunta impaciente.
- Agora. - Lexa se levanta. - Escolha seus companheiros.
Lexa deixa a tenda com Indra e Gustus.
- Clarke, você não precisa fazer isso. - Abby segura a filha.
- Preciso sim, se essa tarefa não funcionar. Eu terei matado o Finn por nada. - Clarke deixa a tenta com Rowena logo atrás de si.
A primeira coisa que Rowena vê ao sair da tenda, é Raven. Ela está ao lado do corpo de Finn, que está estirado sobre o chão.
Clarke se aproxima e Rowena temendo o ato, se junta próximo às duas.
- Vai embora! - Raven grunhe sem olhar para Clarke.
- Raven, eu sinto muito. - Clarke lamenta. Raven se levanta furiosa.
- Eu disse pra você ir embora! - Raven grita.
- Sei o quanto isso deve ser difícil pra você, mas eu vou com os terrestres e preciso que continue trabalhando no rádio. - Clarke pede.
- Peguem desse lado. - Um par de terrestres se aproximam e tentam erguer o corpo de Finn.
- O que estão fazendo?! - Ravana tenta impedir.
- Eles têm que levá- lo. - Clarke explica, segurando Raven.
- De jeito nenhum! Não! - Raven se debate.
- Raven, espera um pouco...
- Concordou com isso? - Raven questiona indignada.
- Nós vamos levá-lo pra aldeia onde ocorreu o massacre. Tem um ritual de morte. Esse é o único jeito de tirarmos nosso pessoal do Monte Weather. - Clarke explica.
- Então eu vou também. E não se preocupa, eu vou levar o seu maldito rádio. - Raven ralha e se afasta.

'•'

Depois de dois dias de caminhada exaustiva e de pouco descanso, o grupo finalmente chegou a Tondc.
- Ope th gad! (Abram o portão!). - Rowena estava logo atrás da carroça que levava o corpo de Finn, ainda assim, ela conseguiu ouvir um dos terrestres gritar. O portão de metal que impedia a passagem foi aberto às pressas assim que a Comandante foi avistada.
Lexa desce de seu cavalo logo depois que Gustus e Indra deixam os seus. Um terrestre se aproxima.
- Gons. (Armas.) - O terrestre exige.
- Entreguem suas armas antes de entrar. - Rowena explica. Lincoln que estava ao seu lado, é o primeiro a colocar sua lança na cesta de metal que um terrestre passa, Clarke o segue. Mesmo muito desconfiado, Bellamy entrega seu rifle, aos poucos o grupo é desarmado. Raven é a única que não se mexe, o que faz com que Gustus a desarme sozinho. Rowena nega ao ver quantas facas Raven trazia com ela.
- Heda ar klin. (Comandante, estão limpos.) - Gustus informa a Lexa.
- Nem todos. - Indra nega. Ela caminha firmemente até Rowena, parando bem na frente dela. A mulher negra e de cabelos curtos, encara Rowena de forma impiedosa.
Rowena não contesta ou demonstra qualquer sinal de desrespeito, ela apenas deveste o arco e solta a aljava do cinto, entregando as duas coisas ao terrestre que levava a cesta. Rowena se abaixa sobre os olhos atentos de todos e puxa a faca que ela levava dentro da bota para fora, disponde ela na cesta. Indra encara Rowena uma última vez antes de voltar a ficar ao lado de Lexa. Rowena ignora o momentâneo segundo que achou que viu um olhar de decepção passar pelos olhos da mulher.
Com um aceno de concordância da comandante todos têm a permissão de seguir.
- Heda! Heda! Cam bak! (Comandante! Está de volta!.) - Os terrestres da vila saúdam Lexa. Muitos questionam enraivecidos sobre o assassino. E ao verem o grupo do povo do céu, destilam palavras de ódio e insultos.
- Te kru tok everting kom me! Mi houmon ! (Essas pessoas tiraram tudo de mim! Minha mulher!) - um homem, um terrestre, parou na frente de Lexa e Gustus.
- Ste awa! (Para trás!) - Gustus ordenou.
- Assasis ste nou pro her. (Assassinos não são bem vindos aqui.)- O homem não se moveu. Lexa apenas olhou para Gustus num aceno, o mesmo caminhou até o homem e o socou no rosto. O pobre coitado caiu no chão sem chances de se levantar, já que Gustus o agarrou pela gola da roupa e começou a socá-lo várias vezes.
- Comandante, mande-o parar. Por favor. - Clarke pediu. - Vão culpar a gente por isso também.
- Ai teike hin kik raun. (Deixe-o viver.) - Lexa ordenou e Gustus parou na hora. Um dos moradores do vilarejo ajudou o homem a se levantar e o arrastou para longe. Lexa se virou para o grupo.
- O povo do céu marcha conosco. Qualquer um que tentar impedir isso, pagará com a própria vida. - Lexa decreta, e ninguém tem coragem de negar.
- Que recepção. - Bellamy comenta ao lado de Rowena, que solta um longo suspiro, ignorando os olhares que o povo do vilarejo lançam para ela.