"Evolução: em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente"
Foi isso que aconteceu, evolução. Depois bombas nucleares...
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Assim que os tiros pararam, Rowena saiu da floresta e caminhou para dentro do vilarejo, haviam corpos caídos. Mas um específico faz Rowena ficar em choque momentaneamente, quando ela compreendeu o que via um grito de puro sofrimento vindo dela mesma, ecoou pelo vilarejo. Bellamy que estava passos a frente se virou assustado. Rowena que era a última passou por todos correndo e caiu de joelhos ao lado do corpo do jovem que tinha Octavia e Nyko em volta. Rowena empurrou ambos para longe, ela chorava copiosamente com o corpo debruçado sobre o menino. Ela apalpava o peito do garoto agora ensanguentado, fazendo suas mãos se mancharem com a cor vermelha. - CHAN EIL! (NÃO!) - Rowena berrou em lágrimas. - Artigas! Mas e do thoil e! (Artigas! Por favor!) Rowena segurou o rosto do garoto sem vida, seus olhos estavam opacos, mostrando que não havia nada que pudesse ser feito, ele já estava morto. - Please apsene- me. (Por favor, me perdoe.) - Nyko pediu a Rowena que ainda chorava sobre o corpo morto. Ela levantou o rosto encarando o rosto de Artigas, Rowena se endireitou segurando as vestes do menino com força, sentindo alguma coisa por baixo da blusa. Rowena percebeu um cordão em volta do pescoço de Artigas, ela segurou o mesmo puxando para fora das roupas. Era um cordão de couro e no mesmo havia um pingente. E esculpido na madeira branca do mesmo, havia linhas entrelaçadas que ao mesmo tempo que formavam uma árvore, formavam uma flecha. Rowena arregalou os olhos, encarando aquele pingente, que era igual ao que ela carregava em seu cordão, que escondia dentro de suas vestes. O pingente que era a marca de seu povo. Uma raiva descomunal assumiu o corpo de Rowena, e ela se levantou e atacou Finn. O ato assustou a todos que petrificaram no lugar. Rowena socava e estapeva que Finn que tentava se defender da forma que podia. O grupo só tomou uma atitude quando Rowena puxou a faca que escondia em meio aos panos da roupa. Todos se aproximaram, mas Bellamy chegou primeiro, agarrando Rowena pela cintura e arrastando para longe enquanto Rowena se debatia descontrolada. - EU VOU TE MATAR! - Rowena berrava para Finn que era levantado por Clarke e Murphy - Rowena para! - Bellamy pediu. Mas com a força que a garota fazia, ela tropeçou nos próprios pés, caindo com ela. Bellamy abraçou Rowena impedindo que ela se mexesse. - Eu vou te matar! Eu vou te matar! - Rowena praguejava em prantos. Aos poucos a intensidade do choro fez Rowena fraquejar e encostar em Bellamy. Ao ver que Rowena não se debatia mais, Bellamy a soltou aos poucos. Rowena se afastou e se levantou. - Vão embora! - Rowena murmurou andando até o corpo de Artigas. - Rowena...- Bellamy chamou tentando se aproximar. - VÃO EMBORA! - Rowena berrou olhando para Bellamy com raiva. Ele se afastou surpreso. O grupo sem escolha foi se afastando, a última a se levantar e partir foi Octavia.
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Rowena ainda estava com o corpo do garoto nos braços, quando alguém encostou em seu ombro. De forma involuntária Rowena sacou a faca e apontou para a pessoa. Nyko levantou a mão e se afastou dois passos, ao ver quem era, ela abaixou a faca num suspiro choroso. – Ai failed em...Ai promised his paren bilaik ai would keep em klir en alive en nau...em's...d-ded. (Falhei com ele...eu prometi aos pais dele que o manteria seguro e vivo e agora...ele esta...m-morto.) – Rowena murmurrou chorosa. – Yu savd his sonraun when em needed em most, the debt yu owed his paren was paid bilaik day. Yu do chit yu can. Nau musíte ísť, čoskoro prišli. (Você salvou a vida dele quando ele mais precisou, a dívida que você tinha com os pais dele foi paga naquele dia. Você faz o que pode. Agora você tem que partir, eles chegaram logo.) - Nyko avisou se abaixando ao lado de Rowena. E segurou o corpo de Artigas. - Postarám sa o neho, teraz choď. (Eu vou cuidar dele, agora vá.) Rowena relutante, deixou que Nyko tirasse o garoto de seus braços e com as pernas ainda fracas ela se levantou. Uma mulher parou ao seu lado estendendo o arco, Rowena vestiu o arco e se afastou. As pessoas do povoado estavam paradas, todos em sua volta e foram abrindo caminho para que ela passasse. Alguns, por sua maioria os mais velhos, faziam breves reverências, olhando admirados para a garota. Rowena entrou na floresta e subiu por entre as árvores, nos segundos seguintes os terrestres apareceram, vindos do outro lado do vilarejo.
