"Evolução: em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente"
Foi isso que aconteceu, evolução. Depois bombas nucleares...
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– O grupo do Pike está aqui. Colhendo amostras de solo e água. – a voz de Octavia soou do aparelhinho comunicador que foi colocado na orelha de Rowena. Ela tinha ganhado aquilo de Octavia, as duas estavam monitorando o que o pessoal de Pike fazia fora do acampamento para Kane. – Tem ideia dos planos deles? – a pergunta veio de Kane. – Não, mas considerando o armamento pesado não acho que querem que alguém descubra. Rowena estava escondida por entre as árvores, a metros de Octavia que estava mais perto do rio. Uma movimentação na água chamou a atenção de Rowena. – Droga…– ela grunhiu ao ver um garoto terrestre cruzando a água. – O que? – Kane perguntou. – Um menino da vila, espera. – Rowena pediu. – Oi, tudo bem?! – a mãe de Monty cumprimentou o menino. – Não tenha medo. – Não podemos deixá-lo ir, ele vai contar para os outros que nós viu. – negou o soldado com ela. – Meninas, por favor respondam. – Kane pediu. – Hannah. – o terceiro brandiu. A mulher se virou e acenou, assim que os soldados elegeram suas armas o menino já disparava para dentro da floresta. Rowena não esperou e correu atrás pela floresta. – Estão indo atrás do menino, vamos tentar impedir. – Octavia explicou a Kane. Rowena correu pulando pelas raízes e troncos, pela visão periférica viu Hanna e mais um soldado correndo, ela correu para a esquerda se afastando deles. Rowena pulou sobre uma árvore caída e escorregou por um declive de terra, logo voltando a correr. O menino estava a alguns metros à sua frente, apressando passo ela conseguiu o agarrar assim que ele virou para esquerda na sua frente. Rowena arrastou o garoto para uma parte mais baixa, atrás de uma árvore. – Shhhh Shhhh – Ela pediu silêncio tampando a boca do menino. Rowena puxou a faca quando percebeu que alguém corria na direção deles. O barulho dos passos cessou logo acima deles, a pessoa arfou em busca de ar, mais passos foram ouvidos até parar no mesmo lugar que o anterior. – Perdemos ele. – uma voz masculina soou. – Volte em direção ao rio. Ele não deve estar muito longe. – essa era Hannah. Assim que os dois se afastaram até sumir Rowena relaxou. Ela soltou o menino lentamente só para ter certeza. O garoto se afastou de supetão, se virando para ela, ele arregalou os olhos ao vê-la. – Herc…. – Shhhh – Rowena negou assim que ouviu o começo de uma palavra família, o menino se calou. O som de passos ecoaram e Rowena se levantou puxando o menino para si. Ela levantou a faca pronta para arremesso, a faca só não voou porque quem surgiu por entre as árvores foi Octavia. – Está tu…– Octavia não teve tempo de perguntar, o menino correu para longe assim que a viu. – …do bem? – Kane? – Octavia chamou pelo comunicador. – Estou aqui, vocês tão bem? – Precisamos descobrir o que o Pike está tramando, agora mesmo! O que quer que seja, estavam dispostos a matar uma criança pra manter segredo. – Deixem comigo, fiquem escondidas. Rowena acenou para Octavia que concordou, as duas se afastaram da área correndo.
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– Bem vindos, o rapaz de Farm Station, Monty Green, e a garota industrial, Zoe Monroe, começaremos a próxima fase crucial: Expansão e salvação. – a voz de Pike soava pelo comunicador, Rowena e Octavia estavam escondidas em algum lugar da floresta, tinha se afastado o suficiente do acampamento. – E isso é o nosso trunfo. – Sujeira? – era a voz de Zoe. – Solo. Solo fértil e arável. Muita mais rico do que tudo que encontramos até hoje. Tomaremos a floresta e plantaremos dentro de um mês. – Pike explicou. – Começaremos com grãos de soja e milho. Pois crescem mais rápido. – essa era Hannah. – O que que foi Monty, não gosta de milho? – alguém que Rowena não sabia quem era, questionou Monty. – Eu nunca comi milho se quer saber. Nós vamos pra cá? – Monty perguntou. E Pike concordou. – Isso mesmo. – Tem uma vila aqui. E as pessoas que moram lá? – Setor 4, já falamos sobre isso. O povo de lá não é perigoso. – esse era Bellamy, assim que a voz dele soou, Rowena sentiu o corpo arrepiar, um caroço se formou na garganta junto com um gosto ruim na boca. Vários sentimentos passaram por ela, como saudade, mas também decepção, nojo e raiva. Rowena suspirou se encontrando na árvore, Octavia olhou para ela como se a entendesse. – Precisamos daquelas terras. – Pike explicou trazendo Rowena de volta. – Com a perda dos recursos de Monte Weather, e a relação de produção de alimentos e consumo Arkadia passará fome em menos de um ano. – Com todo respeito senhor, ainda não respondeu a pergunta do Monty. – Bellamy torna a pergunta. – Sabe a resposta. Todo campo deve ser limpo antes de ser cultivado. – Fomos vistos por uma criança, eles sabem que atacaremos. Mas eles perderam seus guerreiros quando atacamos o exército. Não esperamos muita resistência. – explicou Hanna. – Eles são terrestres. Vão resistir. – conta Monty. – Ainda que não resistam, a mensagem da Comandante foi clara. O sangue não se pagará com Sangue. Mas isso não quer dizer que nós podemos…. – O que você prefere? Morrer lutando pelo seu lar? Ou morrer de fome? Vocês farão o que é necessário para que o nosso povo sobreviva ou não? – Pike interrompeu Bellamy. – Faremos o que tem que ser feito. A resposta de Bellamy fez Octavia e Rowena se levantarem.
